Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam que no 1º semestre de 2023 ocorreram 722 feminicídios no país
Artista venezuelana viajava sozinha de bicicleta realizando apresentações circenses pelo país - Foto: @utopiamaceradaenchocolate.
Há uma semana, bicicletadas em memória à artista circense, cicloviajante e bonequeira Julieta Hernández, de 38 anos, vítima de feminicídio em dezembro do ano passado no município de Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas, aconteciam por cidades em todo o Brasil e também no exterior. Além dos pedidos de justiça, os atos denunciaram o machismo estrutural e a violência contra a mulher que segue em números alarmantes pelo território nacional.
Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que no primeiro semestre de 2023, 722 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, um crescimento de 2,6% comparado com o ano anterior. O levantamento destaca ainda que 34.428 casos de estupro e estupro de vulnerável de meninas e mulheres foram registrados no mesmo período, um aumento de 16,3% em relação a 2022.
O caso de Julieta entra para as estatísticas como símbolo de um país em que o direito de existir plenamente enquanto mulher segue violado. (...)
*CLIQUE AQUI para ler, na íntegra, a matéria assinada pela jornalista Jaqueline Deister, do site Brasil de Fato.
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