27 abril 2024

Porto Alegre/RS: Moradores denunciam ‘tragédia anunciada’; Melo promete força-tarefa para fiscalizar pousadas Garoa

 

Reunião sobre a situação das Pousadas Garoa na Defensoria Pública, por meio do Centro de Referência em Direitos Humanos. Foto: Isabelle Rieger/Sul21

Sul21* - A tarde desta sexta-feira (26) foi de manifestações públicas sobre o incêndio que aconteceu durante a madrugada, matou dez pessoas e deixou outras 15 feridas na pousada Garoa, no centro de Porto Alegre. Movimentos sociais, vítimas e familiares participaram de uma reunião em formato de audiência pública organizada pela Defensoria Pública do RS por meio do Centro de Referência em Direitos Humanos. Reunidos, denunciaram as condições insalubres da rede de pousadas com a qual a Prefeitura tem um contrato de R$ 2,7 milhões até o fim do ano, através da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), para alocar pessoas em situação de rua nas acomodações.

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Ao longo do dia, 15 sobreviventes do incêndio passaram por atendimento médico e sete continuam internados. Seguem no Hospital de Pronto Socorro (HPS) quatro pacientes, dos quais dois estão em estado grave. Os demais foram liberados durante o dia. No Hospital Cristo Redentor (HCR), estão três pacientes.

“Era uma desgraça anunciada. Quem conhece a Garoa sabe, é uma ratoeira. Tem que pedir licença para os ratos para poder passar”, disse Carlos César da Costa Filho, que mora na unidade da rua Sete de Setembro. O Sul21 conversou hoje com sobreviventes da tragédia na unidade da Av. Farrapos, que também reclamaram das condições do local: “É barata por cima do fogão, em cima da pia, dentro do banheiro, do quarto, por tudo. Se tu não botar tampa em cima da panela, não consegue fazer uma comida. É uma situação desumana”, afirmou Marco Aurélio de Souza, 39 anos. (...)

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