21 janeiro 2011

Juros


Uma decisão conservadora

*Por Paulo Daniel

A decisão tomada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) em aumentar a taxa de juros não se trata simplesmente de discutir se aumentou em 1% ou 0,5% p.p., mas sim, compreender a política monetária implementada, ou seja, o pensamento ortodoxo está impregnado no Banco Central e do ponto de vista monetário, qual é seu ideário?

Para esses economistas, geralmente o produto real é dado pela sua oferta, a única variável determinada pela demanda é o nível de preços (inflação). A procura por bens e serviços é determinada pela quantidade de moeda (nível de crédito, taxa de juros), portanto, políticas monetárias expansionistas, ou seja, abundância de crédito e moeda no mercado afeta diretamente o nível geral de preços.

Nesse modelo, a demanda possui um papel totalmente passivo na determinação do produto. Neste sentido, a política monetária está mais preocupada com o lado monetário do que com qualquer outra variável real econômica, como salários, emprego, investimentos etc. Essa foi e está sendo a política do Banco Central nos últimos 16 anos. (...)

-Leia o artigo completo, publicado originalmente na Carta Capital*, Clicando Aqui

Porto Alegre 2012


MEXEM-SE OS AGUAPÉS NO PT DE P. ALEGRE

                                              Ruy Gessinger escreve:

As eleições municipais serão no ano que vem, mas algumas articulações já existem, conforme me informou um cotovio que conhece bem os meandros.

O ver. Adeli Sell é pré-candidato, inclusive está se formando um Movimento forte para apoiá-lo. Outros possíveis nomes do PT que poderão também colocarem-se na disputa são: Sofia Cavedon (apoiada pela DS); Henrique Fontana (ED, mesmo campo da Sofia, mais remotamente); o dep. Villaverde , ao que consta, não se lançaria. Também não está descartada uma composição do PT com o PCdoB (Manuela), trazendo junto o PSB e o PRB.

Mais complicada seria uma aliança com o PMDB e o PDT.

Sofia, pelo que vi no programa que gravamos e que vai ao ar hoje pela TV Pampa, está com toda a corda.

Adeli, por seu turno, agrega uma baita bagagem e postula a vaga com todo o merecimento.

A ver se o Paulo Sérgio o convida uma hora dessas.

Fonte: Blog do Ruy Gessinger  http://blog.gessinger.com.br/

*Edição deste blog

20 janeiro 2011

Pântano de Intolerância


Do fundo das trevas

Laurez Cerqueira escreve:

Nos últimos meses o Brasil passou a viver uma escalada do anacronismo que preocupa.

Lá, no fundo da história, revirado no ano passado pelo candidato José Serra nas eleições, estava o atraso, sereno como um pântano coberto pela intolerância e por preconceitos de toda natureza. Movido por uma ambição desmedida pelo poder, José Serra não teve o menor pudor em trazê-lo de volta à tona. Trouxe junto o que há de mais abominável no reino da política: o ódio de classe. Serra deu voz a setores que cultivam valores medievais, derrotados no processo de democratização do país, e proporcionou-lhes espaço para estúpida performance no cenário político nacional.

Alimentados por instituições religiosas, educacionais e políticas que não aceitam as diferenças, os preconceitos e o ódio de classe se espraiam pela internet e pelas ruas em ondas de intolerância, principalmente entre jovens ainda vulneráveis a apelos desses grupos, no vácuo da ausência de escolas laicas e democráticas. O atraso está por aí, vociferante, e pode até atacar cidadãos mortalmente, como já aconteceu.
 
Recentemente o líder da pregação pelo boicote à candidata Dilma Rousseff na campanha presidencial, o bispo de Guarulhos, dom Luiz Gonzaga Bergonzini, encampou nova mobilização que repercutirá na esfera política. Ele recolhe nas paróquias sob sua jurisdição assinaturas para um projeto de iniciativa popular que visa eliminar a permissão legal ao aborto nos casos de estupro e risco à vida da mãe. O movimento já conta com o respaldo de oito dioceses e foi referendado em reunião da Regional Sul-1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que abrange as principais cidades de São Paulo.

A escalada de intolerância ganhou força com a articulação da campanha eleitoral de José Serra. Uma avalanche de mensagens acintosas inundou a internet naquele período, continua a alimentar o anacronismo e promove ações em várias localidades no país. Os atentados que estão ocorrendo são inadmissíveis.(...)
-Leia o artigo completo, postado originalmente na Carta Maior, Clicando Aqui

Alstom e tucanos sob suspeição


Justiça britânica suspeita que Alstom pagou propina no governo de SP


A Justiça britânica suspeita que dois funcionários da empresa francesa Alstom seriam responsáveis por organizar o pagamento de propinas para funcionários públicos no Brasil, mais precisamente em São Paulo, estado comandado pelos tucanos há quase vinte anos. Os funcionários da empresa, segundo os britânicos, teriam pago mais de US$ 120 milhões em propinas para garantir contratos públicos em todo o mundo.

Parte teria vindo para o Brasil, num caso em que a Justiça suíça já informou ao Ministério Público. As suspeitas são de que a rota do pagamento de propinas passava por Paris, Londres e chegava a funcionários públicos brasileiros, entre outros. Em São Paulo, a suspeita está relacionada com os contratos do Metrô.

Na França e na Suíça, a Alstom é suspeita de ter distribuído milhões de dólares entre 1995 e 2003 para garantir contratos no Brasil. Venezuela, Indonésia e outros mercados emergentes também receberam propinas.

O deputado Devanir Ribeiro (foto, do PT-SP) estranhou que, até agora, os únicos punidos são os usuários do metrô de São Paulo. ”É preciso mudar a sistemática e castigar severamente quem recebe propinas, retendo seus bens; no caso de funcionário público, deve ser desligado do serviço público”, disse o parlamentar. Devanir criticou os tribunais de Contas dos Estados e da União. “ Esse tribunais , em vez de parar as obras e os serviços prestados à população, deixando o cidadão largado à própria sorte, deviam se concentrar na punição aos agentes que receberam subornos”.

Os envolvidos seriam Stephen Burgin, presidente da unidade inglesa da Alstom, e Robert Purcell, diretor financeiro. Ambos haviam sido detidos em 2010 para questionamento e a Alstom optou por lançar um processo questionando a atitude dos britânicos. Agora, a documentação dos britânicos alega que eles fariam parte de uma célula que organizava o pagamento da propina. Eles teriam pago propinas a funcionários públicos estrangeiros como forma de garantir contratos públicos.


Rotas

A Justiça suíça confirmou que manteve reuniões com a Justiça brasileira em relação ao caso e que já havia informado que uma das rotas da propina passava pelo Reino Unido. A suspeita é de que o dinheiro sairia da matriz em Paris, seguiria para o escritórios na cidade de Rubgy e de lá aos brasileiros.

Segundo as conclusões do Escritório contra Fraude no Reino Unido, o pagamento estaria disfarçado de pagamentos de consultorias. Na Suíça, contas em nome de 19 pessoas físicas e jurídicas brasileiras estão bloqueadas. Suspeita-se que o dinheiro seria fruto de pagamentos de propinas da Alstom para garantir contratos públicos.

Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e chefe da Casa Civil do governador Mário Covas entre 1995 e 1997, também está sendo investigado.
Para lembrar

Em 2008, o Wall Street Journal revelou que a Alstom estava sendo investigada por pagar propina a funcionários públicos no Brasil. Segundo o Ministério Público suíço, políticos brasileiros favoreceram a empresa em licitação do Metrô de São Paulo. A Suíça bloqueou uma suposta conta do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Robson Marinho. Ele teria recebido US$ 1 milhão da Alstom. Em dezembro do ano passado, a Justiça quebrou os sigilos fiscal e bancário de Marinho. As investigações continuam.
(Informes/PT-Câmara dos Deputados)

19 janeiro 2011

Lamento Sertanejo



*Lamento Sertanejo - Gilberto Gil/Dominguinhos

Até tu, Pedro Jorge?!!


Pedro Simon pede aposentadoria de ex-governador

Porto Alegre/RS - Sul 21 -  O senador e ex-governador gaúcho Pedro Simon (PMDB) solicitou aposentadoria como governador do Estado, após 20 anos. Ele já recebeu a aposentadoria referente aos meses de novembro e dezembro do ano passado, além da parcela correspondente ao 13º salário. Pedro Simon governou o Rio Grande do Sul de 1987 a 1990. A aposentadoria para os ex-governadores do Rio Grande do Sul é de R$ 24.117,12, igual a de um desembargador da Justiça do Estado. Quando solicitiou a aposentadoria, o salário de senador era de pouco mais de R$ 16 mil, mas atualmente foi reajustado para R$ 26.700,00.

Lei estadual de 1979, atualizada em 1995, determina que o ex-governador não receba a aposentadoria caso exerça função pública ou emprego em empresas estatais. Por esta lei estadual, de número 10.548, Simon deveria abrir mão do salário de senador em que ele tem mais quatro anos para cumprir. Não há informações ainda sobre uma possível renúncia de Simon ao Senado.

Com Simon, são 7 ex-governadores e 3 viúvas que recebem aposentadoria do Estado. A partir de janeiro este número vai aumentar porque a ex-governadora Yeda Crusius requereu sua aposentadoria no último dia de seu governo. E o pedido foi aceito. (Por Jorge Seadi, com informações da FSP).

18 janeiro 2011

Querida



*Querida - Tom Jobim

Longa é a tarde, longa é a vida
De tristes flores, longa ferida
Longa é a dor do pecador, querida


Breve é o dia, breve é a vida
De breves flores na despedida
Longa é a dor do pecador, querida
Breve é a dor do trovador, querida


Longa é a praia, longa restinga
Da Marambaia à Joatinga
Grande é a fé do pescador, querida
E a longa espera do caçador, perdida

O dia passa e eu nessa lida
Longa é a arte, tão breve a vida
Louco é o desejo do amador, querida, querida


Longo é o beijo do amador, bandida
Belo é o jovem mergulhador, na ida
Vasto é o mar, espelho do céu, querida, querida


Querida


Você tão linda nesse vestido
Você provoca minha libido
Chega mais perto meu amor bandido
Bandida, fingido, fingida, querido, querida

Universo



*O Universo Conhecido

Solidariedade ao Rio de Janeiro


SOS Rio de Janeiro: Câmara de Porto Alegre colabora com a Defesa Civil

Câmara se engaja em mutirões de solidariedade às vitimas dos temporais na região Sudeste do País

Porto Alegre/RS - A presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereadora Sofia Cavedon (PT), disponibilizou à Defesa Civil um grupo de funcionários para ajudar na organização das doações às vitimas da Região Serrana do Rio de Janeiro.

Conforme Sofia (foto), que realizou a primeira entrega de donativos arrecadada pelo legislativo municipal na manhã desta terça-feira, 18, a Defesa Civil o apoio para viabilizar o transporte dos materiais, que iniciará nesta quarta-feira, 19. “A equipe está pequena e as doações são muitas. Voluntários estão sendo bem recebidos”, enfatizou a presidente. Ela informa ainda que o transporte está garantido, através da empresa Mercúrio, que colocou vários caminhões à disposição.

As doações podem ser realizadas no posto de coleta da Câmara – Av. Loureiro da Silva, 255 – ou no Armazém A7 do Cais do Porto onde a Defesa Civil coleta alimentos, água e roupas. (por jorn. Marta Resing - Ass. Comunicação Gab. Verª Sofia Cavedon/PT- 9677.0941)

Edição e grifos deste blog

17 janeiro 2011

Coluna da Presidenta


Coluna da presidenta: abertas inscrições para jornais interessados na publicação

Brasília/DF - A partir desta segunda-feira (17/1), os jornais interessados em publicar coluna semanal assinada pela presidenta Dilma Rousseff podem se inscrever no site da Secretaria de Imprensa da Presidência da República. A coluna terá o formato de perguntas e respostas e deverá ser publicada sempre às terças-feiras.
As perguntas devem ser formuladas pelos leitores dos jornais. Caberá aos veículos enviá-las para o endereço eletrônico da Secretaria de Imprensa, que selecionará três por semana, entre todas aquelas recebidas dos jornais cadastrados, para serem respondidas pela Presidenta.

As perguntas devem tratar de temas relacionados às políticas públicas e de relevância e interesse jornalísticos, considerando que a coluna visa ser mais um instrumento de prestação de contas à sociedade das ações do governo federal.
A coluna será encaminhada aos jornais cadastrados às segundas-feiras para ser publicada na edição do dia seguinte. Todos os jornais receberão exatamente o mesmo material para publicação.

*Veja aqui a íntegra da nota e o formulário de inscrição.

Fonte: Blog do Planalto

Um debate oportuno


Wikileaks e o fim da hipocrisia na administração pública

                                         Marcelo Santos* escreve:

O fenômeno Wikileaks tem dado muito o que falar. Sob a perspectiva da curta história da Internet, pode ser visto como mais uma manifestação de vanguarda na rede que abala as estruturas tradicionais e chacoalha os sistemas de controle do establishment. A reação imediata segue a tônica de seus antecessores e têm sido previsivelmente igual a outros casos relevantes: a infra-estrutura de controle operante ainda sob os paradigmas convencionais de direito de autor e privacidade é ativada para esmagar os arrogantes moleques que surfam na crista da onda digital.


Assim foi com o Napster, com o Pirate Bay e recentemente com o TV Shack, para exemplificar alguns. O caso do Wikileaks tem ainda uma componente mais patética, pois é uma tentativa de desacreditar a organização através de acusações totalmente fora da esfera profissional, no intuito de, provavelmente, desviar o foco e enfraquecer sua popularidade na opinião pública. Em síntese, a mensagem é: que se corte a cabeça de mais um mensageiro e deixemos a revisão dos paradigmas para a próxima geração, enquanto o rei continua desfilando nu.

Mas o último vazamento de Wikileaks no final de novembro do ano passado tem uma diferença radical com os outros casos: mexe com um vespeiro que até então seguia em relativa paz com a internet cá no ocidente: a administração pública. E não exatamente qualquer administração pública, e sim o epicentro (ainda e por enquanto) do poder político do ocidente, quer seja, a Casa Branca. O vazamento dos telegramas que indicam como funciona a comunicação interna da diplomacia estadunidense ganhou status de escândalo rapidamente, graças não à escancarada brecha de segurança, como se poderia esperar, mas sim devido ao tom das ações e comunicações reveladas, que vão do desprezo à prepotência, manipulação e espionagem e que fundamentalmente explicitam a hipocrisia das relações internacionais dos EUA com o resto do mundo.

Não cabe aqui recriminar especificamente os EUA, há outros foros para este fim. Tampouco parece justo afirmar que os EUA são os únicos que praticam política nestes termos. O fator relevante é que pela primeira vez a sujeira debaixo do tapete sai à tona em tempo real e esta conjuntura técnica faz com que o resultado seja infinitamente amplificado. Isto fica claro se tomamos alguns recentes exemplos da diplomacia a posteriori, em que Obama se desculpou com a população guatemalteca pelos experimentos relacionados à sífilis e gonorréia nos anos 1940 ou revelações como as conversas de Nixon com Kissinger planejando a derrocada de Allende no início dos 1970. O impacto midiático e a reação da opinião pública internacional são desproporcionalmente menores quanto mais pretérito for o caso, a revelação, o crime ou até a omissão.

A administração pública, ao ser analisada neste contexto, tem uma particularidade importante: é, ou deveria ser, a expressão representativa de todo o povo que a elegeu. Portanto, um funcionário, concursado ou indicado, deve responder publicamente por seus atos – inclusive por suas palavras – e deve seguir um estatuto particular que caracteriza o serviço público. Dentro destas premissas básicas que compõem a ética do funcionário público, uma tem ganho muito espaço com a chegada da internet, aquilo a que se batizou transparência.

Justamente a radical transparência dos telegramas involuntariamente revelados é o que incomoda. Ao mesmo tempo esta radicalidade alberga algo da quintessência do serviço público. A nova questão que levanta a exposição das tripas da diplomacia estadunidense é que paira no ar a necessidade de remarcação – senão a supressão total – da linha tradicional entre o confidencial e o público na máquina estatal. Afinal, se um deputado, presidente, ministro ou diplomata deve, teoricamente, representar o povo, não poderíamos pleitear que até mesmo aos seus pensamentos o eleitor e o cidadão comum deveriam ter direito de acesso? Mas será possível pensar uma administração pública sem segredos de Estado? Será possível pensar que a administração pública no âmbito das relações internacionais não tivesse segredos de Estado?

Em tempos que convergem a instantaneidade – em que a rede digital conecta e copia infinitamente dados em tempo quase real sem a perda de qualidade da cópia analógica –, a massificação das tecnologias de registro e emissão de mídia – celulares, câmeras e afins - configuram uma impensada onipresença midiática atomizada em cada um dos cidadãos, potenciais emissores/produtores/cineastas – e a viralidade das redes pessoais – amplificando sobremaneira a velocidade de propagação das mensagens e alterando os filtros de informação, deslocando a referência exclusiva dos meios de massa para o amigo do facebook ou a personalidade no twitter – talvez seja a hora de não apenas as figuras públicas, mas qualquer cidadão comum repensar sua postura diante do mundo, pois fica cada vez mais difícil separar de forma controlada vida profissional de vida pessoal, comunicação externa de comunicação interna, relações exteriores de internal affairs.

Arriscando soar utópico, é possível cogitar se estaremos em tempos em que a ubiquidade tecnológica e a cultura de redes forçará todo e qualquer indivíduo a unificar suas diversas "personas", seus discursos moldados segundo a conveniência conjuntural ou a circunstância, de forma a integrar e integralizar tantas facetas em uma única e absoluta identidade. E Assange, juntamente com a garotada do Pirate Bay e do Napster, certamente serão absolvidos, não pela ação de advogados web 2.0, mas pela dinâmica da história.

*Marcelo Luis B. Santos é mestre em Ciências da Comunicação e Semiótica, professor, escritor e consultor em comunicação e democracia.

Fonte: Correio da Cidadania

16 janeiro 2011

Terra Plana



*Geraldo Vandré - Terra Plana/Companheira/Maria Rita


Terra Plana

Me pediram pra deixar de lado toda a tristeza

Pra só trazer alegria e não falar de pobreza.

E mais:

Prometeram que seu cantasse feliz, agradava com certeza.
Eu, que não posso enganar,

Misturo tudo o que vi.

Canto sem competidor, partindo da natureza do lugar onde nasci.

Faço versos com clareza:

A rima, belo e tristeza

Não separo dor de amor.

Deixo claro que a firmeza do meu canto

Vem da certeza que tenho

De que o poder que cresce sobre a pobreza

E faz dos fracos riqueza

Foi que me fez cantador.

Meu sinhô, minha sinhora...
Vou indo esse mundo a fora

Num canto que é tão valente,

E mesmo se está contente

Fala sempre, a toda hora,

Quase num tom de quem chora.

Eu sou de uma terra plana

De um céu fundo e um mar bem largo

Preciso de um canto longo

Pra explicar tudo o que digo

Pra nunca faltar comigo

E lhe dar tudo o que trago.

Meu sinhô, minha sinhora
Aos pés de muitas igrejas

Lá você vai encontrar

Esperança e caridade,

Querendo se organizar.

Mil cegos pedindo esmola

E a terra inteira a rezar.

Se um dia eu lhe enfrentar,

Não se assuste, capitão,

Só atiro pra matar

E nunca maltrato não.

Na frente da minha mira não há dor nem solidão.

E não passo de um castigo que a Deus

Cabe castigar

E se não castiga ele,

Não quero eu seu lugar.

Apenas atiro certo,

Na vida que é dirigida

Pra minha vida tirar...

14 janeiro 2011

WIKIREBELS



*WIKIREBELS - Parte 1

Boa noite!



*Vitor Ramil - Ramilonga

Finanças do RS


Odir Tonollier revela a  real situação das finanças do Estado

Porto Alegre/RS - Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (13), o secretário da Fazenda, Odir Tonollier, apresentou os desafios da sua Pasta para 2011, a partir do cenário encontrado nas finanças públicas do Estado no primeiro dia útil do novo ano. Para Tonollier, o desempenho e os bons indicadores do Rio Grande do Sul começaram a ser comprometidos há mais de uma década, quando foi paga a primeira prestação de renegociação da dívida pública com a União. "O Estado enfrenta uma crise estrutural. A determinação do governador Tarso Genro a todos secretários é a de buscarmos as fontes possíveis para compensarmos as dificuldades", disse.

Ao examinar o histórico das finanças do Estado, Tonollier falou do começo do ciclo dos programas rigorosos de ajuste fiscal. Apesar do quadro, definido pelo secretário como "grave", o RS tem boas perspectivas de desenvolvimento em 2011. Há afinidade do Estado com o Governo Federal e grande capacidade técnica para a apresentação de projetos. Odir Tonollier acrescentou que a apresentação de projetos para a busca de recursos federais será concentrada nas áreas da Saúde, Educação e Segurança Pública. Na parte da arrecadação, a Fazenda promoverá um esforço para captar R$ 400 milhões adicionais, além do previsto no orçamento.

Presente na reunião com a imprensa, o secretário do Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, falou da política orientada pelo governador. E revelou o interesse de grupos de outros países em investir no Estado: China (energia eólica), Portugal (cerâmica) e Itália (metal-mecânica). "Vamos criar um sistema novo de incentivos para a atração de empresas. Ainda neste mês, o governador reunirá os integrantes do sistema de desenvolvimento do Estado, formado por várias secretarias, para a tomada de decisões."

Contas a pagar e salários em dia

A pedido dos jornalistas, Tonollier fez uma pequena explicação sobre parte dos R$ 1 bilhão de restos a pagar relativos ao ano anterior. Entre elas, as dívidas de custeio da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) somam R$ 24 milhões, as obras já feitas e não pagas pelo Daer, que chegam a R$ 140 milhões, dos quais R$ 83 milhões não empenhados. Já os convênios firmados e ainda não pagos são de R$ 125 milhões - destes, R$ 100 milhões ainda não empenhados. Apesar das dificuldades a serem transpostas, o secretário da Fazenda assegurou o pagamento em dia dos salários dos servidores públicos. "Não vamos atrasar a folha de pagamentos", afirmou. (Portal do Estado do RS).

Foto: Silvio Alves/Palácio Piratini -  Edição deste blog

Maldade!


MALDADE! GATEARAM OS GADINHOS DO SEU ICO

Ruy Gessinger escreve:

Seu Ico tem uma melena tordilha e o bigode também. Quando passo por ele, no seu cavalo e eu na minha caminhonete, no corredor, ele parece um general enforquilhado no zaino. E me cumprimenta com muita alegria. Seu Ico é um espécime em extinção, pois mora num rancho de fundo de campo, não tem emprego fixo, mas passa tosando de ” empleitada”, aramando, ajudando nos banhos das estâncias vizinhas, tropeando quando seu Bonotto precisa.

Seu Ico de certo foi ganhando uma terneira guaxa de um, uma novilha de outro, tenteando uma cobertura de touro para suas vaquinhas e foi criando sua tropa de umas 15 reses no corredor mesmo, os bichos soltos no mais.

Claro eu acho meio perigoso criarem animais no corredor: vamos que a gente venha meio ligeiro de caminhonete e bate numa vaca dessas. Mas seu Ico vacinava contra a ” fetosa” e seus bichos não tinham carrapato, nem mosca do chifre. E todos nós íamos dando uma mão para seu Ico.

Eu até achava, sem embargo a mistureca de raças que se via ( uma cruza baguala, sem padrão, ali tinha semen até de lobisomen), a última vez que ví a tropa até que as vacas estavam em excelente estado, umas tres ou quatro em ponto de embarque.

Cheguei ontem na estância para pesar umas gordas e , já na entrada no corredor, seu Lelo me deu a péssima nova:

- seu juiz! roubaram todas as alimárias do Ico!

De fato, todo o pessoal no rincão conjectura quem poderia ter perpetrado essa maldade com esse próximo, roubando-lhe tudo o que tinha, gateando suas únicas economias que, no total dariam uns 8 a 10 mil reais.

Fui tirar as GTAs na Prefeitura de Unistalda. Chimarrei com o pessoal de lá:

- quem é que foi o desinfeliz que gateou os animais do pobre de seu Ico!!

É o lamento de todos nós.

...

-Do Blog do Ruy Gessinger: http://blog.gessinger.com.br/

*Nota do Editor: Esta original  e reveladora postagem do Ruy -  que desnuda parte de  nossas mazelas sociais interioranas -,  para quem não sabe, tem elementos da famosa 'linguagem unistaldes'. O município de Unistalda/RS integra a região da nossa 'Grande Santiago'. (JG)

13 janeiro 2011

Luto



Falecimento

Recebi hoje, consternado, a notícia (enviada pelos companheiros da Regional do PT do Vale do Jaguari) do falecimento do companheiro  Antonio Valdemar Rodrigues dos Santos, ex-tesoureiro do PT santiaguense.
O 'Antônio da CEEE', como o chamávamos, foi também um atuante sindicalista e ativo construtor do partido. Estava aposentado e lutava já há alguns anos contra um câncer no abdomem (que acabou vitimando-o no dia de hoje). Mesmo doente, o Antônio colaborou como pode na última campanha eleitoral - entre uma e outra ida à Porto Alegre para fazer quimioterapia -  contribuindo para a eleição dos nossos candidatos, para a vitória de Paim, de Tarso e Dilma, da democracia, do Povo Brasileiro.
Uma  grande perda. Seu sepultamente será realizado amanhã, em Santiago.
Meus sentimentos à família e aos companheiros de Santiago e Região. (JG)

...

 
*Na foto acima, o companheiro Antônio é o que está levantando a bandeira do PT, ao lado de Ruben Finamor e outros militantes, durante a festa ocorrida nas ruas de Santiago pela vitória da companheira Dilma, no 2º turno das eleições presidencias.

12 janeiro 2011

Artigo


Acender as luzes vermelhas  

*Caleb de Oliveira escreve:

"O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se impuseram a si. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da própria razão independentemente da direção de outrem. É-se culpado da própria tutelagem quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento, mas da falta de resolução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente da direção de outrem. Sapere aude! Tem coragem para fazer uso da tua própria razão! - esse é o lema do Iluminismo". Immanuel Kant.([i])
 
Há tempos atrás, escrevi um comentário([ii]) no qual tentei historiar um pouco a interdependência entre religião e política e defendi que pessoas com inclinações religiosas tenham total liberdade de ocupar cadeiras nos parlamentos e em outras funções de estado. Por outro lado, critiquei a postura dos partidos e igrejas que se envolvem em uma simbiose oportunista, decorrente em grande parte do nosso personalíssimo processo eleitoral e suas mazelas, o que poderia por em risco a laicidade do estado, inscrita na Lei, na prática sob ataque.
 
No segundo turno da última campanha presidencial, as forças conservadoras representadas pela candidatura Serra utilizaram-se da temática religiosa para frear o debate político e obrigar a esquerda a um constrangedor tergiversar. O prejuízo ao processo político foi enorme, pois os grandes temas nacionais, como o desenvolvimento econômico, a inclusão social, a política externa, foram substituídos pela discussão de quem é ou não a favor da descriminalização do aborto. O que me leva a escrever esta reflexão foi a perplexidade que percebi em companheiros da esquerda uruguaia, argentina, chilena, causada pelo nosso discurso.

É preciso reafirmar o longo e doloroso processo histórico que nos trouxe até aqui. Os trabalhadores, os pobres em geral, os intelectuais progressistas, as organizações populares e os partidos de esquerda lutam há muito tempo para trazer à vida real as grandes conquistas teóricas do ocidente. A igualdade jurídica, a democracia, os direitos humanos, estão longe de ser realidade para enorme parte da humanidade. Mas, pelo menos, nos estados democráticos, os indivíduos podem adotar a filosofia de vida que bem entenderem. Podem fazer parte da organização religiosa ou política que lhes apeteça ou não filiar-se a nenhuma. Desde que não cause prejuízo a ninguém, o espaço de vida e de expressão do indivíduo está assegurado. Parte importante do mecanismo que permite isso é a garantia da laicidade do estado, não apenas como estatuto jurídico, mas como realidade palpável.
 
Como nós, partidos de esquerda, vamos prosseguir na luta pela igualdade de gêneros, se estivermos reféns eleitorais de entidades religiosas que defendem radicalmente a família tradicional, na qual a mulher é serviçal, parideira e convencida a utilizar vestes e cabelos que lhes tira a feminilidade, a mais elementar forma de expressar-se e ser no mundo? Como vamos enfrentar o terrível problema de saúde pública que é o aborto ilegal? As mulheres, para nós, têm direito de decidir o seu destino, ou nossos sócios fundamentalistas decidirão por elas e o estado continuará dando-lhes as costas? Vamos continuar lutando pela completa inclusão dos homossexuais, proporcionar-lhes o direito de união civil, ou fugir do tema para não ofender religiosos conservadores? Defendemos a ciência e a tecnologia como avanços do espírito humano e forma de melhorar a vida das pessoas, ou devemos condenar a pesquisa com células tronco, sendo cruéis com os milhões de pessoas que necessitam a cura para seus sofrimentos? Lutamos por uma sociedade de cidadãos integrais, com amplo acesso à informação, à produção artística, aos avanços da ciência e da cultura, ou achamos bonito que os jovens só estejam autorizados a ouvir certo tipo de música, ler certos livros, assistir certos programas de TV, e internet e cinema, nem pensar?
 
É claro que eu defendo que os setores religiosos conservadores tenham todo o direito de expressão e organização na sociedade, incluindo o elementar direito de participação política em todos os âmbitos. Mas nós, os partidos de esquerda, somos, e precisamos continuar a ser, herdeiros do iluminismo. Não temos o direito de abrir mão de nossa capacidade de pensar livremente e expressar-nos livremente. Não podemos ser reféns de ninguém e muito menos de abrirmos mão de nossas lutas que são as lutas dos excluídos, dos discriminados, dos que têm fome de pão e de igualdade. É por essa razão que penso que devemos acender as luzes vermelhas, nos dois sentidos que percebo na frase.

*Caleb de Oliveira (foto) é presidente Estadual do PSB. 
...


([ii]) http://www.caleb.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=45:politica-religiao-preocupacoes&catid=34&Itemid=53


Deputado Júlio Quadros


 Júlio Quadros defende no plenário  da AL a política do governo Tarso

Porto Alegre/RS - Em sua manifestação durante a plenária extraordinária realizada, nesta terça-feira, 11, na Assembléia Legislativa, o Deputado Júlio Quadros, do PT/RS, manifestou o seu apoio aos projetos encaminhados pelo Governador Tarso Genro. Na tribuna, o Deputado destacou e considerou de fundamental importância aprovar uma remuneração adequada e justa para os 518 coordenadores que irão implementar as políticas públicas do atual governo, em especial nas áreas da saúde, educação e econômica, propiciando o desenvolvimento do Estado.

Para Júlio Quadros, as proposições apresentadas, mesmo sendo uma medida de caráter inicial são significativas porque visam à correção de distorções e a modernização da máquina pública. “É necessário pensar que o Rio Grande do Sul precisa urgentemente recuperar o seu papel no cenário nacional”, afirmou.

Ele ressaltou, também, a importância da agilidade e eficiência que o novo Governo do Estado quer imprimir no conjunto de suas ações. Sobre os conteúdos dos PLs, destaque para aprovação da anistia de pagamento das dívidas das 44.842 mil famílias de pequenos agricultores. Júlio Quadros avalia como um ponto altamente benéfico, considerando as dificuldades que a população rural vem passando, principalmente agora, em face da forte estiagem que ocorre em muitos municípios do Estado. (Por Vera Daisy Barcellos – Jornalista Prof. Reg. 3.804 -Assessoria de Imprensa do Deputado Júlio Quadros)
...
Foto acima: Júlio Quadros, entre o vereador Adeli Sell e este blogueiro, durante jantar da campanha Dilma Presidenta, na campanha eleitoral do ano passado, no Clube Farrapos (Porto Alegre). Créditos da foto: Tatiana Feldens

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11 janeiro 2011

Governo Tarso aprova projetos na AL


Projeto do Executivo que anistia agricultores é aprovado na AL

Porto Alegre/RS - A Assembleia Legislativa, em convocação extraordinária, aprovou nesta terça-feira (11) o Projeto de Lei 01/2011, que trata da remissão total das dívidas de agricultores beneficiados pelos programas de créditos do FEAPER, Funterra e do Fundo Pró-rural/RS. Aproximadamente 45 mil trabalhadores rurais serão beneficiados com a medida.

A anistia aplica-se aos contratos realizados até 31 de dezembro de 2002, com recursos do FUNTERRA e do FEAPER, aos contratos efetivados até 30 de julho de 2005, com recursos do Fundo PRÓ-RURAL 2000, bem como aos créditos oriundos do Programa Troca-Troca de Sementes, com data limite de 31 de janeiro de 2008.

Outros projetos


Os parlamentares aprovaram ainda mais três projetos do Executivo:

- PL 2/2011 - Cria categoria especial e limita o teto salarial a dirigentes de autarquias e fundações;

- PL 3/2011 - Reformula a estrutura salarial de cargos de chefia e de coordenadorias da administração estadual, em especial nas áreas da educação e saúde.

- PL 4/2011 - Transfere a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento para a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio. (Portal do Estado do RS)

10 janeiro 2011

Entrevista com o secretário Afonso Motta


“A nossa prioridade neste momento é a estruturação da secretaria”

Porto Alegre/RS - Sul 21 -  Por Rachel Duarte - Depois de 23 anos como executivo do maior grupo de comunicação do Rio Grande do Sul, Afonso Motta, um dos fundadores do PDT, agora é secretário de um governo do PT. Concorrendo à Câmara Federal, em 2010, não se elegeu e foi indicado por seu partido a integrar a administração Tarso Genro. Há cinco dias no comando do Gabinete dos Prefeitos, o alegretense conversou com o Sul21 sobre a sua opção de integrar o segundo governo petista gaúcho, as expectativas políticas com o trabalho no núcleo do governo e sobre a futura relação com os 496 prefeitos gaúchos.

Afonso Motta é advogado e produtor rural. Trabalhou em diversas funções no Grupo RBS, sendo o idealizador do Canal Rural. Presidiu a Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (AGERT-RS), foi conselheiro da OAB e é um dos conselheiros do Sport Club Internacional. (...)


Sul21 – Como será a sua atuação com os prefeitos? Qual será o foco do seu trabalho do Gabinete dos Prefeitos?


Afonso Motta (AM) – A secretaria é nova, mas tem uma dinâmica. A realidade é que são 496 prefeitos num estado que tem um processo permanente de relação institucional e já há um conjunto de reivindicações solicitadas ao governo anterior. Já estamos atendendo alguns prefeitos. Agora mesmo (manhã de quarta-feira, 5), saiu daqui o prefeito de Taquara. Desde segunda, estou recebendo vários prefeitos do estado que estão querendo compreender o funcionamento da secretaria, se colocar à disposição para ajudar no trabalho e, também, informar sobre os seus pleitos. Há um direcionamento no sentido de que nós valorizemos as relações institucionais e encaminhemos as demandas dos prefeitos.


Sul21 – Quais as demandas prioritárias? A carta de reivindicações da Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul) também será prioridade?


AM – A nossa prioridade neste momento é a estruturação da secretaria. Estamos trabalhando com três focos: um relacionado com projetos e programas. Vamos ter um banco de dados, com informações sobre todos os projetos de âmbito federal que são acessíveis aos prefeitos. Também queremos tratar destas questões que estão pendentes internamente, oriundas da extinta Secretaria de Relações Institucionais. Estamos fazendo uma espécie de inventário disso e tomando pé desta situação. Queremos criar um conjunto de procedimentos que otimizem os resultados da gestão dos municípios. O RS não vem obtendo o mesmo volume de recursos que outros estados que já têm uma secretaria que articula a relação com os municípios. E nós queremos recuperar esse espaço. Vamos trabalhar muito nas relações federativas. Apoiar o encaminhamento das questões dos prefeitos em Brasília. Vamos preparar a agenda dos prefeitos em Brasília. Queremos trabalhar com a Famurs na formação dos gestores municipais. Passa pelo nosso encaminhamento a relação com os Coredes e a dinâmica política dos prefeitos com o governo do estado. Queremos qualificar isso. Ainda estamos no começo do governo e não temos a dinâmica desse trabalho.
Gostaria de receber todos os prefeitos hoje e já levá-los para conhecer a chefia de gabinete do governador, mas, ainda não temos essa capacidade de fluxo. A essência é fazer esta construção. Em 15 dias vamos poder responder e ter um bom planejamento do trabalho. (...)
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Governo Tarso


Governador Tarso Genro avalia primeira semana de governo

Porto Alegre/RS - Do Portal do Estado do RS - A busca de recursos junto ao BNDES e ao Banco Mundial, a convocação extraordinária da Assembleia Legislativa, o atendimento às famílias e a adoção de medidas emergenciais para beneficiar as regiões atingidas pela estiagem, a apresentação de projetos junto ao Governo Federal e o encaminhamento de uma solução para o impasse da revitalização do Cais Mauá são alguns exemplos de ações do governo Tarso Genro nos primeiros sete dias de gestão.

Elas demonstram como o Estado vai recuperar o seu papel de indutor de políticas públicas que resultem em desenvolvimento econômico e social. "Queremos um governo de ação firme. Não ficaremos parados lamentando as dificuldades estruturais do Estado. Por meio da força política, representada pelos partidos que compõem a nossa coalizão, haverá a retomada do crescimento do Rio Grande do Sul", ressaltou Tarso Genro durante a reunião de instalação do Pleno do Secretariado, ocorrida na última sexta-feira no Galpão Crioulo do Palácio Piratini. A primeira reunião do secretariado sinalizou que o conceito de transversalidade também está sendo compreendido pelos integrantes do primeiro escalão. Os titulares de algumas pastas propuseram encontros com alguns colegas para encaminhar novas propostas. (...)
-Leia a matéria, na íntegra, Clicando Aqui

09 janeiro 2011

Governo Dilma


Prioridade 1: erradicar a pobreza extrema no Brasil

A presidenta Dilma Rousseff reuniu-se com oito ministros na manhã da última quinta-feira (6/1), no Palácio do Planalto, para dar o ponta-pé inicial a um programa para erradicar a pobreza extrema no Brasil. De acordo com a ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello (foto), a quem caberá coordenar o programa, a proposta seguirá os moldes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com metas claras de gestão e monitoramento. O grupo conta com a participação de oito ministérios que definirão, daqui para frente, as etapas a serem desenvolvidas.

Segundo a ministra Campello, a ideia é construir um programa de investimentos baseado na inclusão produtiva e na ampliação da rede de benefícios da transferência de renda. O grupo interministerial, afirmou, terá reuniões periódicas para estruturar o programa e divulgá-lo à sociedade. Segundo Campello, a ação do governo se dará independentemente de outros programas sociais já existentes, como por exemplo o Bolsa Família.

Na conversa com jornalistas realizada no Palácio do Planalto, a ministra apresentou Ana Fonseca, que será a secretária executiva do novo programa. Fonseca, que atuou no governo Lula na elaboração de políticas sociais, disse que sua expectativa é de ampliar a cidadania no País e que os investimentos virão do orçamento já previsto. Ao término da entrevista, a ministra foi indagada sobre reajuste do valor do Bolsa Família. Campello explicou que o tema não foi tratado na reunião com a presidenta Dilma e não há qualquer decisão ainda sobre o assunto.

Participaram da reunião com a presidenta Dilma, além da ministra Tereza Campello, os ministros Guido Mantega (Fazenda), Antonio Palocci (Casa Civil), Miriam Belchior (Planejamento, Orçamento e Gestão), Alexandre Padilha (Saúde), Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), Fernando Haddad (Edução) e Mário Negromonte (Cidades).

Clique Aqui  para assistir a entrevista com a Ministra Tereza Campello.

Fonte: Blog do Planalto  - Edição e grifos deste blog

'Os Negociadores'


*Do Blog do Kayser:  'Pelo menos, depois de passar a perna nos nossos espertos dirigentes, o Assis não dançou um Kidiaba. Ainda não...'

08 janeiro 2011

Os versos mais tristes esta noite...



*Pablo Neruda   -   Poema XX


Posso escrever os versos mais tristes esta noite
Escrever por exemplo:
A noite está fria e tiritam, azuis, os astros à distância

Gira o vento da noite pelo céu e canta
Posso escrever os versos mais tristes esta noite
Eu a quiz e por vezes ela também me quiz
Em noites como esta, apertei-a em meus braços
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito
Ela me quiz e as vezes eu também a queria
Como não ter amado seus grandes olhos fixos?
Posso escrever os versos mais tristes esta noite
Pensar que não a tenho
Sentir que já a perdi
Ouvir a noite imensa mais profunda sem ela

E cai o verso na alma como orvalho no trigo

Que importa se não pode o meu amor guardá-la?

A noite está estrelada e ela não está comigo

Isso é tudo

A distância alguém canta. A distância
Minha alma se exaspera por havê-la perdido
Para tê-la mais perto meu olhar a procura
Meu coração a procura, ela não está comigo
A mesma noite faz brancas as mesmas árvores

Já não somos os mesmos que antes havíamos sido

Já não a quero, é certo
Porém quanto a queria!

A minha voz no vento ia tocar-lhe o ouvido

De outro. Será de outro

Como antes de meus beijos

Sua voz, seu corpo claro, seus olhos infinitos

Já não a quero, é certo,

Porém talvez a queira

Ah! é tão curto o amor, tão demorado o olvido

Porque em noites como esta

Eu a apertei em meus braços,

Minha alma se exaspera por havê-la perdido

Mesmo que seja a última esta dor que me causa

E estes versos os últimos que eu lhe tenha escrito.

(Pablo Neruda - no vídeo, poema declamado pelo Autor)

03 janeiro 2011

'Férias'


*E Editor do blog está 'dando um tempinho'; deu uma escapada tática até o  litoral gaúcho (Capão da Canoa),  para recarregar as baterias, mas promete que  volta em seguida!...
Até mais!