15 novembro 2010

Os últimos anos de um império...














Os últimos anos de um império chamado Globo

Renato Rovai
escreve:

Há elementos bastante sólidos para se afirmar que as Organizações Globo estão vivendo seus últimos anos de império e que para breve ela será apenas mais um grupo de comunicação no Brasil. A audiência da TV aberta, que é o carro chefe da emissora vem caindo de forma constante há algum tempo.

Além disso, a Globo tem perdido telespectadores tanto para a concorrência como para a Internet. Os jovens já passam mais tempo no computador do que na frente da TV. Além do que, na Internet a Globo é mais uma. Seu portal não é nem o maior do país.

Agora, há dois novos elementos que são pilares fundamentais do poder da Globo que podem torná-la ainda mais fraca nos próximos anos. O primeiro tem relação com a decisão recente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cadê) que tirou da emissora a preferência pela renovação dos direitos do Campeonato Brasileiro das temporadas de 2012 a 2014.

A Rede Record está em polvorosa com a notícia. E há apostas de que o grupo do bispo pensa em dobrar o valor pago hoje pelos Marinhos, de 500 milhões ano para 1 bilhão.

Se isso vier a acontecer e a emissora paulista, que já venceu a concorrência pela transmissão dos Jogos Olímpicos de 2012, passará a ter a hegemonia da cobertura esportiva. No caso do Campeonato Brasileiro, se a Record vencer mais essa ela passa a ter condições objetivas de derrotar a Globo no horário nobre.

O melhor horário para os jogos da semana é o das 20h, 20h30. Mas por conta do Jornal Nacional e das novelas, a Globo faz com que eles se iniciem cada dia mais tarde. Antes eram 21h15 e agora já estão começando às 22h. Isso diminui consideravelmente o público nos estádios.

A Globo também só transmite um jogo por semana. Se a Record vier a ganhar o Brasileirão, ela vai fazer exatamente ao contrário. Transmitirá os jogos no horário nobre tanto para poder vender publicidades por um preço melhor, quanto para tirar audiência da sua principal concorrente. E empurrar as novelas para segundo lugar no horário.

Além disso, ao invés de transmitir apenas um jogo por semana, vai tentar fazer o maior número possível de partidas. Ou seja, vamos ter jogos nos canais abertos nas quartas e quintas e talvez em até dois horários nesses dias. Algo como o jogo das 19h e o das 21h. Além disso, o campeonato da série B provavelmente vai ser negociado com alguma parceira, como SBT ou a Rede TV pra ser transmitido nas terças e sextas em horários também nobres. E vão arrancar alguns pontinhos das novelas nos outros dias.

Boa parte da audiência e dos lucros da Globo tem relação com o futebol. Ele é uma das galinhas dos ovos de ouro da emissora. É quem paga boa parte das contas. O núcleo de novelas também é o responsável por uma considerável parcela das receitas e da audiência da emissora. Ou seja….

O segundo elemento que pode levar a derrocada da empresa dos Marinhos ser mais rápido do que o imaginado é que pela primeira vez desde 1964 que há indícios claros de ela não vai ser a toda poderosa do Ministério da Comunicação.

Há muitas articulações tanto no meio empresarial, quanto na sociedade civil e na classe política para impedir que novamente o futuro titular da pasta seja pau-mandado do Jardim Botânico.

Um importante dirigente partidário disse a seguinte frase que resume o animo da tropa governista: “Dessa vez eles perderam mesmo. Quando decidiram apoiar radicalmente o Serra fizeram uma opção. Vão ter o direito sagrado de ser oposição, inclusive no ministério da Comunicação”.

Amém!


*Renato Rovai é editor da revista Fórum outro mundo em debate - http://www.revistaforum.com.br

Jack London
















Jack London, escritor do Abismo Social

Jack London foi o mais popular escritor norte-americano, dentre a multidão de grandes escritores surgidos nos Estados Unidos, na passagem entre os séculos 19 e 20. Durante sua tão intensa quanto breve existência de 40 anos, escreveu uma obra vastíssima composta por dezenas e dezenas de contos e romances.


* Por José Reinaldo Carvalho

Dentre os seus livros, diamantes da literatura mundial, destacam-se O Lobo do Mar e Martin Éden. Foi uma das mais fecundas penas na militância literária em combate ao sistema capitalista. A importância de seus livros na divulgação das ideias socialistas é tão grande, que no prefácio a O tacão de ferro, Anatole France diz: "Jack London tem aquele gênio peculiar que sabe descobrir o que está escondido para o comum dos homens e tem um dom especial que o habilita a antecipar o futuro". Numa extensa bibliografia sobre obras comunistas, Bukharin cita apenas um livro norte-americano: O tacão de ferro.

Jack London (foto) debutou aos 17 anos com o conto Ciclone às costas do Japão, ganhador do primeiro prêmio num concurso literário promovido pelo jornal Morning Call de São Francisco. Mas nessa época London era obrigado a dividir sua paixão pela escrita com a dura luta pela sobrevivência. Desde idade ainda tenra foi jornaleiro e até completar 15 anos, quando se empregou numa fábrica de conservas, consumiu os verdes anos de sua infância e adolescência nos mais diversos tipos de trabalho para garantir o mínimo sustento e ajudar a família. Na fábrica, chegou a fazer horas extras, esfalfando-se em jornadas de até 18 horas diárias. Nessa época, Jack London não tinha ainda consciência política, mas aprendera, pela própria experiência, o mecanismo da exploração capitalista, cuja teoria viria a descobrir depois nos livros. Dono de vigorosa e fértil imaginação, escrevia compulsivamente. Mas teve de percorrer longo caminho até que suas obras merecessem a acolhida dos editores.

London, pelo seu espírito aventureiro e individualista, viveu durante algum tempo como vagabundo, viajando em trens de carga e vivendo literalmente na sarjeta, uma vida errante de andarilho, durante a qual conheceu e fez de tudo, foi preso e conviveu com a escória da sociedade norte-americana, no que ele chamava de abismo social.

Leitor contumaz, Jack London tomou contato na juventude com a obra de Babeuf, Fourier, Proudhon, Saint-Simon, Darwin, Spencer, Nietzsche, que deixaram marcante influência em seus escritos. Por indicação de um andarilho das estradas, seu companheiro na vida de vagabundo, buliçoso como ele e dado a filosofar, leu o Manifesto Comunista, de Karl Marx. Instintivamente inclinado a combater as injustiças e já revoltado com as iniquidades do sistema capitalista, London se tornou um socialista consciente e visceral. No seu caderno de notas, Jack registrou as suas impressões da obra fundamental da teoria do socialismo científico:

"Toda a história da humanidade tem sido a História das lutas entre exploradores e explorados; a história dessas lutas de classe mostra a evolução da civilização econômica da mesma forma por que os estudos de Darwin mostram a evolução do homem. Com o advento do industrialismo e da concentração dos capitais atingiu-se um estádio social em que os explorados não podem emancipar-se da classe dirigente sem com isso, e de uma vez por todas, emancipar a sociedade em geral de explorações futuras, de opressão, de diferenças e lutas de classe". (...) Clique Aqui para ler o artigo, na íntegra, originalmente postado no site Vermelho.

Presidência da AL/RS


















Maiores bancadas dividirão presidência da Assembleia

Porto Alegre/RS - Sul21 - Além do desenho das bancadas e da construção de blocos e alianças, outras questões movimentam o Parlamento gaúcho, faltando mais de dois meses para a posse dos novos deputados estaduais. A formação da Mesa Diretora, que vai definir quem presidirá a Assembleia em cada um dos quatro anos de mandato, e a definição das lideranças de cada bancada são assuntos que não devem esperar até a posse dos deputados, marcada para o dia 31 de janeiro de 2011.

A composição da Mesa Diretora é assunto cada vez mais forte nos corredores e gabinetes da Assembleia. A tendência é manter o acordo dos últimos anos, com uma mesa pluripartidária, na qual os quatro partidos de maior bancada se revezarão na presidência. Cada um dos partidos mais representados deve ter o controle da Assembleia por um ano, enquanto os quatro seguintes (da quinta até a oitava bancada) ficariam com a vice-presidência, também em um revezamento anual. Com isso, a presidência seria dividida entre PT, PMDB, PDT e PP – enquanto a vice-presidência da Casa ficaria com PTB, PSDB, PSB e PPS.

Outro critério que deve ser seguido nos próximos quatro anos diz respeito à proporcionalidade. Em teoria, todos os partidos terão espaço nas comissões, mas as legendas de maior bancada ficarão com o maior número de participantes.

Na escala sucessória, os espaços mais cobiçados são primeiro e último anos de legislatura. Detentor da maior bancada (14 deputados), o PT tem prioridade na escolha do ano em que comandará a Assembleia. O nome, de qualquer modo, já está encaminhado. Adão Villaverde (foto) é o nome mais comentado para ser o presidente do Parlamento no período em que o Partido dos Trabalhadores estiver no comando. Segundo fontes próximas ao governo, Tarso Genro teria solicitado a Villaverde que permanecesse na Assembleia, o que reforça as especulações.

O próprio Adão Villaverde admite a possibilidade, mas lembra que o partido tem “vários outros nomes” capacitados para a função. “Teremos que analisar o contexto, e ver o que é melhor para o PT e para o governo. Da minha parte, estou à disposição para cumprir as tarefas que forem designadas pelo partido”, afirmou.

Nomes começam a surgir

Os indicados das outras três maiores bancadas também já começam a aparecer. No PMDB, os nomes mais fortes são de Márcio Biolchi e Alexandre Postal. Para o PP, surge com força o nome de Silvana Covatti, deputada mais votada na última eleição – mas Pedro Westphalen também teria indicado seu interesse em ocupar a presidência da Casa.

O líder do PP na Assembleia, João Fischer, diz que as conversas entre os quatro principais partidos estão evoluindo, mas ainda não há definição sobre a ordem que os partidos seguirão na hora de ocupar a presidência da Casa. “Nossa certeza é de que será uma mesa pluripartidária, e que cada uma das quatro maiores bancadas ocupará a presidência em anos alternados. O resto ainda está sendo discutido”, garante Fischer.

Já o PDT, que tem especial interesse em ocupar o último ano, estaria dividido entre Ciro Simoni e Gilmar Sossella. Nos bastidores, comenta-se que a vantagem é de Simoni, que ficaria fora do secretariado de Tarso Genro, mas receberia a presidência da Assembleia como compensação. Sossella, por sua vez, aspira abertamente à presidência, mas as conversas dentro do partido o estariam convencendo a desistir dessa ambição. (...) Clique Aqui para ler a matéria, na íntegra.

14 novembro 2010

O PiG continua o mesmo...














Folha demite Amorim e muda política externa brasileira

*Por Luiz Carlos Azenha

Ontem a Folha de S. Paulo demitiu Celso Amorim do governo. Disse que o ministro foi “desconvidado” do encontro do G20, na Coreia do Sul, pelo próprio governo. Hoje Celso Amorim esclarece que foi ele quem pediu para não ir, já que a ênfase do encontro era nas questões econômicas. A mentira saiu com destaque. O desmentido, miudinho.

A Folha não apenas demitiu Celso Amorim (na foto com o Presidente Lula), como tirou o ex-embaixador brasileiro nos Estados Unidos, Antonio Patriota — ligado a Amorim — da lista de ministeriáveis. Colocou no lugar dele o José Viegas Filho e o Nelson Jobim. O Jobim, aliás, está em todas. Hoje, em editorial, a Folha dá uma guinada na política externa brasileira.

Duas coisas me impressionam profundamente neste período pós-eleitoral: 1. a desconexão entre os fatos e o noticiário; 2. o lobby descarado que os jornais fazem em defesa de seus candidatos ao ministério e dos “programa de governo” que formulam. É como se a população tivesse eleito a Folha para governar. Eu não consigo ler mais nenhuma “notícia” sem esperar pelo desmentido dela no dia seguinte.

O nível dos jornais brasileiros é uma lástima. O Valor Econômico, que é o menos ruinzinho, mandou um repórter para o Vietnã, fazer reportagem sobre o plantio de arroz, sob patrocínio da Syngenta! Embora tenha noticiado no pé da “reportagem” que a viagem tinha sido paga pela Syngenta, o jornal não esclareceu o que é a Syngenta. No texto, o repórter atribui parcialmente à ideologia a rejeição de rizicultores vietnamitas aos “pacotes” tecnológicos da Syngenta. Fica parecendo que os pacotes tecnológicos da Syngenta são milagrosos e que os vietnamitas não tem apenas 5 mil anos de desenvolvimento da tecnologia de plantio de arroz. O repórter não reserva uma linha sequer à vasta literatura existente sobre o papel exercido pelas grandes corporações do agronegócio — dentre as quais figuram com destaque a Syngenta e a Monsanto –, que tentam cercar o mercado das sementes, do veneno e dos fertilizantes.

Estamos falando de um jornal que, em tese, deveria servir aos formuladores das políticas públicas brasileiras.

No entanto, serve ao lobby descarado.
...

*Luiz Carlos Azenha é Jornalista, Editor do sítio Vi o Mundo - http://www.viomundo.com.br/

**PiG: Partido da Imprensa Golpista

(Edição deste blog)

13 novembro 2010

Táxi Lunar



* Táxi Lunar - Geraldo Azevedo

Enem (VI)










ENEM sofre ofensiva de interesses ligados à indústria do vestibular

Na avaliação do sociólogo e consultor na área de educação, Rudá Ricci (foto), há uma disputa de política educacional em curso, e é necessário preservar uma avaliação de caráter nacional. "Uma prova nacional permite que o país trace objetivos de política educacional", defende. Entre os setores interessados economicamente, segundo ele, estão as próprias universidades, que arrecadam em matrículas, os professores que produzem questões fechadas e abertas, e os cursos preparatórios para o vestibular. (Por Anselmo Massad, da Rede Brasil Atual)

São Paulo – Carta Maior - O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sofre uma ofensiva de interesses, segundo o sociólogo e consultor na área de educação Rudá Ricci. Ele enumera grupos e setores do que chama de "indústria do vestibular", de cursos preparatórios a docentes encarregados de formular as provas. Para ele, há uma disputa de política educacional em curso, e é necessário preservar uma avaliação de caráter nacional.

"Uma prova nacional permite que o país trace objetivos de política educacional", esclarece. Um vestibular nacional do ponto de vista da aplicação e do conteúdo promove um impacto no ensino médio, de modo a reverter problemas dessa faixa da educação.

Para ele, os vestibulares descentralizados, feitos por cada universidade, provocam danos à educação, já que o ensino médio e mesmo o fundamental direcionam-se às provas, e não à formação em sentido mais amplo. "O ensino médio é o maior problema da educação no Brasil, é o primeiro da lista, com mais evasão, em uma profunda falência", sustenta.

"O Enem faz questões interdiciplinares, é absolutamente técnico, é super sofisticado", elogia. Os méritos estariam em privilegiar o raciocínio à memorização de conteúdos. Isso permitiria que o ensino aplicado nas escolas fosse além do preparo para enfrentar provas de uma ou outra universidade.

O Enem traz uma "profunda revolução", na visão de Rudá, "ao combater profundamente a concepção pedagógica e política de vestibulares por universidade". Ao se aproximar dessa concepção nacional – fato que aconteceu apenas nos últimos anos –, interesses de grupos educacionais foram colocados em xeque, o que desperta ações contrárias.

Entre os setores interessados economicamente, segundo ele, estão as próprias universidades, que arrecadam em matrículas, os professores que produzem questões fechadas e abertas, e os cursos preparatórios para o vetibular. (...)

*Para ler a matéria, na íntegra, Clique Aqui

12 novembro 2010

Enem (V)



'Bem-vindos à Luta de Classes'

Cristóvão Feil escreve:

Ontem à tarde, em Santa Maria, região central do estado do Rio Grande do Sul, aconteceu uma manifestação de estudantes que frequentam cursinhos de ensino privado de nível pré-universitário. O ótimo vídeo acima (feito pelo Diário de Santa Maria) mostra quem são esses alunos, todos brancos e filhos da classe média capacitada a pagar ensino privado para os seus filhos e filhas. Veja se você encontra um/a negro/negra nesta multidão de branquinhos com indumentária up to date e de griffe? Procure bem. Veja de novo. Essa rapaziada tem cheiro de Mickey Mouse, no entanto, protestam contra a Universidade Federal de Santa Maria para que a política de cotas seja revista e rejeitada pela Reitoria.

É disso que se trata: luta de classes e, sobretudo, luta de raças.

Hoje pela manhã, tivemos informação que alunos dos cursos privados Universitário, Unificado e Anglo estão visitando escolas públicas da rede estadual de ensino de Porto Alegre visando mobilizar estudantes para uma grande manifestação contra o Enem, nos próximos dias. A coisa tem cheiro de pau-mandado.

É de estranhar que - subitamente - desperte a chama da indignação política em alunos de cursinhos pré-universitários, sabidamente virgens do espírito combativo do reconhecido e autêntico movimento estudantil brasileiro, vanguarda permanente em todas as grandes lutas políticas do Brasil, nos últimos setenta anos (desde 1937, pelo menos, quando da fundação da UNE).

De qualquer forma, é de se estimular a politização dos estudantes da direita brasileira, mesmo que estejam claramente instrumentalizados pelos interesses (ocultos) dos proprietários de escolas privadas de ensino, em todos os graus. O debate aberto e sincero, o conflito mesmo, entre os interesses que se chocam neste episódio do Enem é o melhor caminho para as soluções estratégicas de que necessita a nossa política educacional.

Estudantes brancos, filhinhos de papai e alienadinhos de todo o gênero: bem-vindos à luta de classes! O tio Mickey se orgulha de vocês!

* Do Díario Gauche - http://www.diariogauche.blogspot.com/

Boa sorte!...



*Vídeo 'pescado' do blog 'Coisas de Soninha'. Hehehe!!!

Enem (IV)












Caiu a liminar que suspendia o Enem

Gabarito do Enem e página para reclamações serão divulgados hoje, diz MEC

Brasília/DF - O presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria, derrubou hoje (11) a liminar que suspendia o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O magistrado atendeu a um pedido feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Na decisão, ele ressaltou que a suspensão de um certame envolvendo mais de 3 milhões de estudantes traria transtornos aos organizadores e aos candidatos de todo o Brasil.

Faria lembrou que a alteração do cronograma do Enem – em razão da suspensão – iria repercutir na realização dos vestibulares promovidos por instituições de ensino superior, uma vez que muitas utilizam as notas do exame para classificar candidatos.

Por fim, o desembargador destacou a possibilidade de elevado prejuízo – no valor de R$ 180 milhões – aos cofres públicos, decorrente da contratação da logística necessária para a realização de novas provas.

O Enem havia sido suspenso na última segunda-feira (8), em todo o país, depois de uma decisão da Justiça Federal do Ceará. A juíza Karla de Almeida Miranda Maia avaliou que a realização de uma nova prova apenas para candidatos que se consideram prejudicados poderia beneficiar o grupo de estudantes.

Também haviam sido suspensas a divulgação do gabarito e a criação de um site, por parte do Ministério da Educação, para receber reclamações de candidatos.

O Enem foi aplicado no último fim de semana a cerca de 3,5 milhões de estudantes. No sábado (6), um lote de 21 mil cadernos de prova amarelos apresentaram erro de montagem e não continham todas as 90 questões aplicadas. (Ag. Brasil)


(Edição deste blog)

Três Poemas de Camila



















No meu lado tosco

Eu estou sempre aqui
se quiserem me achar
venham nesse meu lado
é tosco; poluído e branco
sem casa; à procura de companhia
prefiro sem raça e diferente de mim
se alguém quiser: venha!
não moro; habito em mim
sou simples; exijo poucos quesitos
alguém que não me ligue
e me deixe dormir sozinha!
eu estou sempre aqui
em múltiplos cantos
e me encosto no vento mais forte;
mas estou sempre aqui...
a questão é única:
me acharem, sendo que ainda nem me perdi...

...

Rédeas por aí...

Sem rédeas
expulso a liberdade
me desaperto
e afrouxo algumas regras

Sem medo de errar passos
Sem ressentimento de me perder
Porque me faço de solta
E me desprendo por ai

Não me enxugo
e nem me lavo
sou assim
bem misturado

Não me sujo
e nem me lustro
apenas conheço mais dessa vida
por um caminho variado!

...

Gosto do beijo

sentir esse beijo
trocar bactérias;
salivas
nossos líquidos!

sentir esse beijo;
aleatório
de língua inquieta
molhada!

sentir o teu gosto
mesclar com o meu
saborear essa mistura;
divina!

sentir esse beijo;
prático
em encaixe de vontades
sentindo apenas um gosto de Amor...

Camila Jornada

***

*A jovem poeta Camila Jornada (foto), minha querida amiga e conterrânea, é uma das grandes promessas da poesia gaúcha contemporânea.

Neste sábado, 13/11, às 20 horas, ela estará lançando - e autografando - seu primeiro livro 'Faces do Ser', na Casa do Poeta de Santiago: Rua Silveira Martins, 1432 - Santiago/RS.

**Para conhecer um pouco mais sobre Camila Jornada (e sua obra), compre seu livro e visite seu blog: http://camilajornada2.blogspot.com/

***Foto 'pescada' do blog do Márcio Brasil: http://marciobrasil7.blogspot.com/

11 novembro 2010

Como dois animais



*Alceu Valença - 'Como Dois Animais'

Estatística do Blog










VISITAS AO BLOG

"Todos cantam sua terra, também vou cantar a minha..." já dizia o Poeta.

Então, para conhecimento dos nossos ilustres leitores, informo abaixo os números extraídos da 'Estatística' oficial do Blogspot, relativas aos países onde este modesto blog mais visitas recebeu no período de julho à outubro deste ano.

Estatísticas - ressalto - que trazem algumas surpresas inesperadas - e positivas -, como é o caso do nº de acessos nos EUA, Ásia e Europa, principalmente. Confiram, à seguir, o 'mapa' das visitas:

Brasil 17.394

Estados Unidos 811

Coreia do Sul 128

Portugal 118

Canadá 92

Ucrânia 64

Alemanha 58

Rússia 55

França 29

Reino Unido 26

(...)

***
-O Editor do blog, sensibilizado, mais uma vez agradece a honrosa visita de todos os companheiros internautas 'de todas as plagas'! (JG)

Cultura













Novos rumos para a cultura gaúcha

Adeli Sell escreve:

Falar da atual gestão na Cultura seria perda de tempo. É hora de olhar para o futuro. De nada serve entrar em disputas inúteis, que não levam a nada. Nunca me pautei pela grenalização política tão comum no RS em todas as áreas, especialmente na da Cultura.

Não há mais espaço para lutas infindáveis de conceitos mal resolvidos, menos ainda para disputas personalistas. Nenhuma indicação a posto de primeiro escalão é uma unanimidade. Quando participei do governo de Porto Alegre, na área em que atuava sofremos enfrentamentos em vários níveis, mas conseguimos implantar uma política diferenciada e que alcançou os seus objetivos.

No Rio Grande do Sul é preciso ousadia, superação da mesmice, abertura para todas as áreas, sem privilégios; passar por cima dos interesses individuais, daqueles que se fizeram uso de verbas e espaços governamentais, confundindo o público com o privado em benefício próprio ou do seu grupo.

Ao eleger Dilma, o Brasil mostrou que deseja governos democráticos e republicanos. Respeitando nossa Constituição, o Estado deve ser laico, aberto à pluralidade; ao combater o machismo, ser feminista sem preconceitos. Democracia e pluralidade significam derrubar a cerca que divide a cultura das belas letras e a cultura popular, respeitando diferentes linguagens, expressões e manifestações. Uma cultura que reflita o multiplicidade que nos constitui. Cultura deve ser cultura, sem adjetivações.

Há grandes expectativas com o governo Tarso Genro e a indicação de Luiz Antonio de Assis Brasil como secretário da Cultura. Na Sedac, Assis Brasil enfrentará o desafio de escolher pessoas que possam desenvolver seu trabalho com os diferentes segmentos, com respaldo e respeito ao acúmulo construído por estes. A fênix, que esperamos rebrote das cinzas deixadas pelo atual governo, deve ter todas as cores e a sabedoria do conhecimento, experiência, trajetória e inserção.

Caberá à nova Sedac trabalhar a necessária transversalidade, já anunciada pelo novo governo. Cultura não é um feudo isolado, é preciso criar linhas diretas e projetos conjuntos com o turismo, meio ambiente, educação, saúde, trabalho, direitos humanos...

Esperamos sinceramente que em cada área da cultura se valorize o que há de positivo, bem como valorize os seus agentes. Que com isto possamos enterrar longo período de compadrios, mesmice e mediocridade na cultural do Rio Grande do Sul.

* Adeli Sell é professor, vereador e presidente do PT-POA

Enem (III)










Deputados vão ao MEC prestar apoio a Haddad e ao Enem


Brasília/DF - Parlamentares da Comissão de Educação da Câmara foram ao Ministério da Educação na noite de ontem para prestar solidariedade ao ministro Fernando Haddad e reafirmar a confiança no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Levantamentos do MEC indicam que apenas 2 mil provas aplicadas no último exame continham erros gráficos, ao contrário de informações que circularam na imprensa de que até 21 mil provas poderiam conter esses erros.

O presidente da comissão, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), confirmou que a maioria dos membros do colegiado compareceu à reunião e que, para eles, é consenso de que o Enem é uma conquista da educação brasileira. “Os problemas do Enem são menores do que se imaginava e devem ser resolvidos sem prejuízo para os alunos”, disse.

Segundo a deputada Maria do Rosário (PT-RS), o ministro Fernando Haddad afirmou que o ministério analisa a ideia de realizar um novo exame para os alunos que foram prejudicados. “O ministro disse que, caso o ministério consiga cassar a liminar que suspende o Enem, existe a hipótese do MEC realizar um novo exame que poderia ser aplicado no mesmo dia das provas destinadas aos presos do sistema carcerário, dias 6 e 7 de dezembro”, contou.

Para Maria do Rosário, o número de provas com erros não justifica o cancelamento do Enem. “Diante de um universo de mais de 4 milhões de provas não se justifica anular um exame realizado em todo o país por causa de apenas duas mil provas com erros”, analisou a deputada. O ministro Fernando Haddad, atendendo a convite, estará na próxima quarta-feira, às 10h na Comissão de Educação e Cultura da Câmara.

Participaram da reunião com o ministro, além de Vanhoni e Rosário, os seguintes deputados do PT: Antônio Carlos Biffi (MS); Fátima Bezerra (RN); Gilmar Machado (MG); Paulo Teixeira (SP); Pedro Wilson (GO); e Zezéu Ribeiro (BA). (Ag. Informes)

10 novembro 2010

O PT e a Mídia Livre






Criada a Comissão de Comunicação do PT de Porto Alegre/RS

Porto Alegre/RS - Cerca de 25 operadores (militantes) das redes sociais participaram na última segunda-feira (08.11) à noite do 10º encontro de Mídia Livre, organizado pelo Diretório Municipal do PT. Além de avaliar os resultados das eleições deste ano e fazer críticas quanto ao trabalho da imprensa na cobertura da campanha, o grupo de blogueiros, tuiteiros e demais profissionais da imprensa livre tomou a iniciativa de criar uma Comissão de Comunicação, que tem por objetivo estabelecer uma rede com capacidade de massa crítica.

O grupo será formado pelos companheiros Claudia Cardoso, Claudio Calmo, Rodnei Torres, Júlio Garcia, Mirgon Kayser, Ronan Wittée e Tereza Motta. A secretária de Comunicação, Michele Sandri, e o presidente do PT, Adeli Sell, embora não sejam membros oficiais, vão participar das discussões sempre que possível.

Algumas tarefas já foram demandadas, entre elas estão a redação de uma carta dirigida ao governador eleito do Rio Grande do Sul Tarso Genro falando sobre as políticas de comunicação desejadas pelos profissionais - algumas já contempladas em seu Programa de Governo, porém propondo ainda melhorias - bem como a preparação de um grande seminário de comunicação na cidade. (...)
...
*Leia mais sobre o encontro midiático petista Clicando Aqui

Enem (II)
















*O Enem e a 'mídia urubú', segundo charge do (ótimo)
blog Sátiro-Hupper - http://satiro-hupper.blogspot.com/

Santiago/RS






O 'fator' Ruy Gessinger

Recentemente, o nome do Desembargador aposentado, blogueiro, advogado militante e pecuarista multipremiado Ruy Armando Gessinger (foto) tem sido lembrado por vários setores da imprensa e da política santiaguense como um dos possíveis grandes triunfos da 'oposição' local (para quem não sabe, o comando do Executivo municipal é exercido pelo PP há várias gestões) para concorrer ao pleito municipal de 2012.

O Ruy não é filiado a nenhum partido político (até o presente momento), mas todos sabem de suas simpatias pelo Partido dos Trabalhadores e da sua amizade antiga com o governador eleito Tarso Genro, de suas idéias - e atitudes - progressistas (no sentido original e histórico do termo), além dos laços de afinidade que mantém com vários dirigentes e militantes do PT, como é o caso do vereador e presidente do PT da capital dos gaúchos, Adeli Sell e deste blogueiro. Ruy fez campanha aberta para Tarso e Dilma nestas eleições recentemente findas, o que causon frisson nos setores mais conservadores do espectro econômico e político regional.

A propósito das - saudáveis - especulações, Ruy Gessinger divulgou hoje uma Nota no seu blog http://blog.gessinger.com.br/ , que abaixo reproduzo, pela relevância:

Nota Pública:

"Sobre as cogitações que a mídia de Santiago retrata, sugerindo meu nome para futuro pleito eleitoral, o que recolho com prudência e humildade,teria a dizer que :

a) como qualquer cidadão fiquei honrado com a lembrança , pois é sabido de todos o amor que tenho por Santiago;

b) esclareço que não tenho filiação partidária e nem agi direta ou indiretamente para essas especulações;

c) as eleições ainda estão muito distantes, há vários e legítimos pretendentes em diversos partidos, todos honrados e de ilibada idoneidade;

d) oportunamente, dependendo das configurações que se apresentarem, poderei examinar a possibilidade de uma atividade partidária, sempre respeitando as instâncias e as precedências. "

***

ET: Tarso Genro e Dilma Roussef, contra vários prognósticos pessimistas iniciais (e a correlação desfavorável de forças), foram vitoriosos também em Santiago nestas eleições, tanto no 1º quanto no 2º turno.
...
*Com o blog 'O Boqueirão' - http://oboqueirao.zip.net/

09 novembro 2010

Comunicação


Regulação da comunicação é prioridade para o próximo governo

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, defendeu nesta terça-feira (9) que a regulamentação das telecomunicações e da radiodifusão precisa ser uma prioridade do próximo governo. Na abertura do Seminário Internacional das Comunicações Eletrônicas e Convergência de Mídias, ele comparou o "atraso" na legislação para a área à situação relacionada à energia no país no início do governo Lula. Martins vê a falta de normas atuais a respeito como um entrave ao crescimento econômico.

O evento ocorre desta terça-feira (9) até esta quarta (10). O cerne das preocupações é o cenário de convergência de mídia entre a telefonia e a radiodifusão e a necessidade de atualizar a regulamentação do setor. As empresas de radiodifusão temem que seja aberto espaço para empresas de telecomunicações. Em franca expansão, as companhias de telefonia representariam um concorrente forte e com recursos para tirar mercado da mídia convencional.

As empresas de telecomunicações e de radiodifusão têm interesses divergentes. Movimentos sociais e ONGs que trabalham com a questão possuem pontos de vista ainda divergentes, críticos da concentração estabelecida nas concessões de rádio e televisão.

Segundo Martins, a questão energética no início de 2003 apresentava um cenário de abandono, com uma demanda represada que comprometia o avanço econômico nacional. Ele defende que o governo de Dilma Rousseff, a partir de janeiro de 2011, deve entender a carência de regulação das comunicações como um atraso que demanda prioridade para ajudar no desenvolvimento de uma sociedade do conhecimento.

Em sua fala, o ministro criticou o atraso na legislação, citando que a Constituição de 1988 determina a regulação das telecomunicações e da radiodifusão, o que nunca aconteceu. Ele avalia que a sociedade brasileira tem vocação para o diálogo e para o entendimento e que chegou o momento para se construir um ambiente favorável à definição de um marco regulatório com base na busca de consensos.

Seria importante, diz Martins, que houvesse esse entendimento porque a regulação vai ter de ser feita de qualquer maneira. "Se não houver pactuação, quem vai regular será o mercado. No mercado, quem vai ganhar é o mais forte", salientou Franklin Martins.

Para ele, sem mudar a lei, as empresas de radiodifusão seriam "atropeladas pelas teles". A declaração tenta aproximar os interesses de rádios e TVs em relação à proposta do governo. A maior parte da mídia tem se manifestado criticamente ao projeto de mudar as normas do setor.

"O governo federal tem consciência de que é preciso dar proteção especial à radiodifusão”, disse Franklin Martins. Na opinião do ministro, a mudança no setor pode não ser benéfica para as classes mais pobres que ainda não têm acesso total às mídias eletrônicas, providas pelas empresas de telefonia.

Franklin Martins, que é jornalista, reconheceu o mérito do atual sistema de rádio e TV que conseguiu levar o sinal aberto (gratuito) a quase toda população. “Ter um sinal que chega a todos é de grande relevância.”

Ele lembrou que, na organização da Conferência Nacional de Comunicação (I Confecom), as empresas de radiodifusão deixaram o processo. Agora, o ministro espera que elas estejam dispostas a discutir e que não se assustem com o que chamou de "fantasmas", relacionadas ao suposto interesse em controlar a mídia e cercear a liberdade de imprensa.

"Os fantasmas passam por aí arrastando suas correntes e impedindo de ouvir", disse Franklin Martins ao pedir aos empresários para deixarem “os fantasmas no sótão” e ficarem tranquilos. "Não há nenhum problema com a liberdade de imprensa", garantiu Martins, sugerindo que os expositores sejam perguntados se a regulamentação em seus países, reconhecidos como democráticos, afetou a liberdade de imprensa.

O seminário internacional conta com convidados palestrantes da Argentina, dos Estados Unidos e da União Europeia (Reino Unido, França, Espanha e Portugal).
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Fonte: sítio do PT Nacional - Edição e grifos deste blog

Enem












“Prova do Enem é tecnicamente sustentável sob todos os pontos de vista”

Brasília/DF - O governo não pretende anular o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010, realizado no último sábado (6/11), e nem refazer as provas para todos os inscritos, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, em entrevista coletiva à imprensa concedida nesta segunda-feira (8/11), em Brasília (DF). Segundo Haddad, os alunos prejudicados por falhas na impressão em alguns lotes poderão, após a devida apuração por parte do Ministério da Educação (MEC), refazer a prova, sem que haja a necessidade do cancelamento da mesma, uma vez que o princípio da isonomia não foi comprometido.

O Ministro disse ainda que o MEC irá tentar reverter a decisão da 7ª Vara Federal do Ceará de suspender, em caráter liminar, o Enem. O Ministério irá explicar que o uso da Teoria de Resposta ao Item permite a comparabilidade de provas distintas, possibilitando a realização de um novo exame com “questões de mesmo peso”. De acordo com o Ministro, caso a Justiça Federal do Ceará mantenha a decisão, o MEC irá recorrer em instâncias superiores, pois há, por parte do governo, a segurança de que a prova é tecnicamente sustentável.

'A prova será reaplicada para quem foi prejudicado. A grande vantagem que nós temos é que, como o Enem, desde o ano passado, responde pela Teoria de Resposta ao Item, essas provas são rigorosamente comparáveis e não é necessário anular o exame como um todo… Em um exame com quase 5 milhões de inscritos, se você não adota esse sistema, compromete-se a isonomia da prova'.

Questionado sobre eventuais impactos dos erros de impressão na credibilidade do Enem, Haddad afirmou que a julgar pelo relato de reitores e o aumento em 10% no número de inscritos com relação a 2009, não há razões para acreditar na perda de credibilidade do Enem, que é “irreversível, um caminho sem volta”. O Ministro informou ainda que não há uma data precisa para a reaplicação do teste para os estudantes que foram comprovadamente prejudicados.

'Para definir a data temos que observar o calendário universitário e, segundo, verificar quantos estudantes efetivamente terão que refazer. No ano passado, marcamos para cerca de um mês depois. Essa é a previsão.'

Sobre os custos para a realização de uma nova prova, Haddad explicou que todas as despesas ficarão a cargo da gráfica que realizou a impressão e que há, ainda, previsão contratual para a cobrança de multa.

Informou ainda o ministro Fernando Haddad que o número de casos com problemas contabilizava menos de 2.000 estudantes. Ele afirmou que, na maior parte dos casos, os estudantes que receberam provas com defeito conseguiram trocar as provas e que havia um grande número de provas sobressalentes (a abstenção na prova do Enem deste ano foi de 29%).

"Feito o balanço dos estudantes que não tiveram a prova trocada, a vantagem do Enem é que ele poderá fazer a prova depois sem prejuízo", disse. Haddad afirmou que estão avaliando caso a caso, e que "100% dos estudantes eventualmente prejudicados serão contemplados". Ressaltou ainda o Ministro da Educação que o problema nas provas foi assumido pela gráfica RR Donnelley e que, caso haja nova prova, o custo de impressão será bancado pela empresa.

Fontes: Blog do Planalto e FSP