19 novembro 2016

A barbárie se instalou. E a Globo espalha. Quem mandou rasgar a Constituição? Agora, tudo pode!


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Na selva, quem governa? (Reprodução: YouTube)
Por Paulo Henrique Amorim*
A Globonews e o jornal nacional distribuíram nessa sexta-feira 18/XI as imagens degradantes, bárbaras, selvagens da "prisão" do Garotinho.
A resistência dele, a reação da filha e da mulher, justamente indignadas com a violência policial.
E elas não sabiam do que a Globo ia fazer com eles três...
Depois, um vazamento... um vazamento (isso aqui virou uma latrina que vaza para todo lado...) distribuiu ao PiG as imagens do Sérgio Cabral já dentro do presídio, de cabeça raspada e uniforme de preso.
Onde é que nós estamos?
Na selva!
No mais desabrido desrespeito aos direitos humanos (onde, provisoriamente, se incluem os presos, no Brasil).

E por que a Globo faz isso - promove e distribui as cenas dos rituais pré-históricos?
Porque ela quer que o Cabral e o Garotinho se lasquem.
Eles e suas familias.

O Garotinho, porque, desde 2002, entrou na mira da Globo, quando foi o único candidato a Presidente que disse que não ia botar dinheiro do BNDES para salvar a Globo.
(E disse isso ao ansioso blogueiro, no UOLNews e, segundo ele mesmo, Garotinho, ali foi jurado de morte!)
E o ladravaz do Cabral (não deixe de ler "Cabral, Moreira, Cerra e Aecím") paga a conta de ter sido, num remoto dia, aliado do Lula e da Dilma (para tomar dinheiro do Governo Federal e ficar com 5%!).
Não há Lei.
Ganha quem grita mais alto, como o Geddel que foi às compras e demitiu o Ministro da Cultura.
Se o Traíra, que recebeu um cheque nominal de R$ 1 milhão, pode ser Presidente...
O Brasil se transformou numa selva.
E o leão é a Globo!

Quem mandou rasgar a Constituição?

18 novembro 2016

Açular o ódio é o caminho do fascismo



Por Fernando Brito*
Sérgio Cabral e Anthony Garotinho não me merecem respeito como políticos, até porque nenhum dos dois exerce, hoje, mandato eletivo, o que me daria motivos para ter respeito por seus eleitores.
Mas merecem como cidadãos e seres humanos.
Nenhum dos dois está condenado.
São presos provisórios, em tese para a garantia do processo judicial.
Como, em tese, pode ser libertados a qualquer momento por um habeas corpus.
Mas estão sendo escandalosamente utilizados como carne para açular a matilha em que desejam que se transforme a sociedade brasileira.
Mais cedo, coloca-se a circular nas redes sociais um vídeo onde Garotinho resiste a ordem de transferência para a penitenciária do leito hospitalar de onde se encontrava.
Tirar alguém de um hospital, ao que eu saiba, é decisão de médico, não de juiz.
Agora, Sérgio Cabral, anuncia-se, foi obrigado a raspar a cabeça.
Uma regra absurda adotada, aliás, no seu próprio Governo (2014), contestada pela Defensoria Pública, com razão, como ofensiva à dignidade do preso.
Aprendi com mãe e avó a não dizer “bem-feito” à injustiça com o injusto.
Orgulho-me de ter feito parte do governo de Leonel Brizola, que comeu o pão que o diabo amassou por ter proibido o “pé na porta” dos barracos sem mandato e o puxão pelos cabelos para que presos fossem fotografados pela imprensa sedenta.
Estamos transformando a vida brasileira – e os direitos das pessoas – num espetáculo de baixarias como estes programas de TV do tipo “mundo-cão”.
E isso sob as ordem de homens, em tese, de alto conhecimento de leis e direitos.
Todos com graduações, mestrados, doutorados e – isso os diviniza? – concursados.
As responsabilidades, amanhã, quando tivermos espancamentos, linchamentos, até mortes, será de quem?
Houve um tempo em que a Justiça era ponderada, discreta, moderada em decisões e atos.
Agora, vivemos a era do espalhafato, da humilhação, do salve-se quem puder espalhando culpas a torto e a direito.
***

Vamos virar o país do “escracho”? Ou já viramos?

A Justiça brasileira está dando um tiro no pé e fazendo nosso país regredir  em matéria de respeito às instituições, ao se comportar – e não importa se são alguns juízes, se o Judiciário não lhes põe freios – de maneira sensacionalista que está fazendo.
A esta altura, os observadores que acompanham a situação brasileira – e há muitos, até em razão da repercussão internacional da “temporada de caça” que aqui se abriu – devem estar horrorizados com o clima de linchamento que, pouco importa se voluntariamente ou não, está sendo criado em nosso país.
A exibição das cenas deploráveis da resistência de Anthony Garotinho em ser retirado de um hospital para um presídio e a divulgação das fotos de Sérgio Cabral tomadas para sua ficha de identificação prisional são algo que não se dá em qualquer país civilizado.
Seja qual for o julgamento pessoal que se tenha sobre eles, a lição do respeitadíssimo penalista pernambucano Aníbal Bruno, há 50 anos, segue atual:
Por mais baixo que tenha caído o indivíduo, haverá sempre, em algum recanto do seu mundo moral, um resto de dignidade […] que o Direito não deve deixar ao desamparo. Ninguém ficará ligado a uma espécie de pelourinho, onde seja exposto sem defesa ao vilipêndio de qualquer um.
Não é uma questão política, é judicial. Tanto que você não viu nada semelhante com pessoas notórias detidas em parte alguma do mundo, onde o Judiciário não se vê como promotor de espetáculos.
Aqui, a prisão preventiva virou “arroz de festa”: decreta-se com razão ou sem razões.
E o que não se vê  acontecer no mundo dito civilizado, o dito mundo civilizado vê que acontece aqui.
Duvido que até gente tíbia, na alta cúpula do Judiciário, que deveria estar exercendo – e já deveria ter exercido, faz tempo – suas responsabilidades não esteja constrangida com o clima que se instalou e nos tornou o país do “escracho”.
Mas não pode reagir mais, porque agora será linchada pela mídia também, se o fizer.
Ou alguém acha que o conceito absurdo de que o STF é “um puxadinho do PT” é só da horda que invadiu a Câmara, esta semana.
A imagem do Brasil ganhou mais um fator de erosão, já não bastassem a crise econômica e o processo que levou à ascensão de Michel Temer ao poder.
Será que alguém, em sã consciência, agora pode achar que foi um erro a queixa de Lula à ONU?
Escrevam o que digo. Haverá um movimento igual e contrário , um repuxo desta onda insana que se vive.
Quem (sobre)viver verá.
*Jornalista, Editor do Tijolaço, fonte destas postagens.

17 novembro 2016

Deputado Paulo Pimenta denuncia: Juízes e promotores não estão acima da lei


Deputado Pimenta responde ao lobby de Sérgio Moro e Dallagnol: “A Constituição deve valer para todos, inclusive para juízes e promotores”
Do mandato do deputado Pimenta*
Na tarde desta quinta-feira (17), o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) criticou o lobby de juízes e promotores para que fosse retirada a previsão de crime de responsabilidade para autoridades do projeto de combate à corrupção que está em discussão no Congresso Nacional.
O petista questionou qual a lógica de se criar uma lei para combater a corrupção e ao mesmo tempo criar uma “casta de juízes e promotores intocáveis, que não precisa respeitar teto salarial e que não pode ser investigada quando comete crimes”.
“Dallagnol, você está abaixo da lei. A Constituição deve valer para todos. Sérgio Moro, você é um mortal como qualquer outro. Se você cometer um crime, como cometeu quando divulgou interceptações telefônicas ilegais da Presidenta da República, você tem que responder por esse crime”, apontou Pimenta.
O deputado finalizou dizendo que o Executivo, o Legislativo e o Judiciário devem ser tratados da mesma forma. “Essa é a expectativa da sociedade”, assegurou.
Leia também:

16 novembro 2016

Artistas gravam vídeo contra PEC 241/55 (a PEC da Morte)




*Artistas (Wagner Moura, Osmar Prado, Tonico Pereira e Beth Carvalho, dentre outros) gravaram um vídeo se manifestando contra a PEC 241/55 (a PEC da Morte), que vai estabelecer um teto para os investimentos em saúde, educação e para o salário mínimo pelos próximos 20 anos, dentre outras 'bondades' que o governo ilegítimo do #ForaTemer está tentando impor goela abaixo dos brasileiros. 
O vídeo, que começa com uma interpretação da música “Apesar de Você”, de Chico Buarque, foi organizado pela CUT e alerta para o enorme retrocesso caso a proposta seja aprovada.  

*Com o Portal Revista Fórum

15 novembro 2016

Brasil: Estado Democrático de Direito x Hipocrisia...



*Charge do Kayser

Os promotores da Lava Jato querem ser “fora da lei”?



Por Fernando Brito*
Calma, doutores, eu não os chamei de “foras da lei”, de bandidos. Está no singular, reparem.
Disse só o que está em O Globo, ao noticiar que os procuradores da República da tal Força Tarefa da Lava Jato querem ficar fora da lei que disciplinaria os crimes de abuso de autoridade.
Agora ficou mais compreensível o absoluto silêncio com que o ministro Luis Roberto Barroso respondeu à pergunta da Folhasobre se “um agente público à frente de uma grande operação não tem [teria] responsabilidade redobrada”.
Então um promotor pode acusar alguém de um fato gravíssimo, apresentar um powerpoint chamando alguém de “chefe da propinocracia”, isso sair como manchete nos jornais, ser exibido nas redes de TV e, não tendo provas para sustentar tais convicções” sair disso só (e se tanto) com um “aê, foi mal“?
Quer dizer que um juiz pode mandar divulgar escutas telefônicas que não tinha autoridade para fazer, feitas fora do prazo que havia autorizado, despejá-las na mídia, provocar decisões judiciais inspiradas por seu impacto, convulsionar o país e depois ouvir só um “ai,ai,ai” e ficar tudo por isso mesmo, com seus pares dizendo que “ele é especial”?
A comparação com “Os intocáveis” é inevitável, como é inevitável a conclusão de que se deseja que não se deva aplicar a eles a mesma lei dos mortais.
A esculpa de que juízes e procuradores “poderiam se sentir constrangidos em levar adiante apuração de crimes complexos, especialmente quando estivesse diante de investigados poderosos”, francamente, é uma bofetada na cara de ambos. Ou, neste caso, um autoesbofeteamento.
Ou será que isto vem de experiências como aquela dos promotores e juízes que enfrentavam o poder político e econômico em outras épocas e viam suas ações anuladas, suas decisões revertidas e suas carreiras lançadas à Sibéria?
Convenhamos, contra um certo tipo de acusados, ocorreu o contrário.
Vieram os holofotes, as capas de revista, as fotos posadas, os prêmios e os aplausos fáceis da turma do “matem e esfolem estes desgraçados”.
O abuso de autoridade é como os super-salários no Judiciário. Ninguém os controla, todos encontram filigranas jurídicas e  até justificativas esdrúxulas, como aquela dos ternos de Miami, feita por um desembargador paulista.
Querem consagrar uma lei que não é para todos. E que faz, em relação a vocês mesmo, iguais às figuras odiosas que acham que a lei não se aplica a eles.
Os intocáveis.
*Jornalista, Editor do Tijolaço (fonte desta postagem)

14 novembro 2016

DIREITO: Absolvição de Vaccari reflete provas do processo, diz defesa


Advogado Luiz Flávio Borges D'Urso afirma que ex-tesoureiro do PT procurou sanear a Bancoop. Quanto à Lava Jato, diz que "é só palavra de delator, não há prova de absolutamente nada e estamos recorrendo"
Por Eduardo Maretti, da RBA*
                                                                                                    *LUÍS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS
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Processo reconhece lisura da conduta de Vaccari. Na Lava Jato, doações foram legais e declaradas, diz defesa
São Paulo – A absolvição do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, em decisão tornada pública na quarta-feira (9), em ação penal relativa à sua gestão como presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), “reflete a conduta absolutamente responsável que o Vaccari teve à frente da Bancoop”. “Quando ele assume a Bancoop, que estava numa situação difícil, ele procura saneá-la”, diz o criminalista Luiz Flávio Borges D'Urso, advogado de Vaccari.
A juíza Cristina Ribeiro Balbone Costa, da 5ª Vara Criminal de São Paulo, disse na decisão não haver provas da acusação do Ministério Público de São Paulo no caso.
REPRODUÇÃO/YOUTUBE
Luiz Flávio D'Urso
O que tem na Lava jato contra Vaccari é só palavra de delator, diz D'Urso
Segundo ela, só existem “números aleatórios” que não coincidem com a denúncia original. Vaccari foi presidente da cooperativa de 2004 a 2009.
“Foi uma decisão justa. Ela refletiu as provas que constavam do processo e, efetivamente, durante a gestão do Vaccari na Bancoop, ele saneou a empresa. Inclusive procurando entregar as unidades autônomas a todos os cooperados, aos condôminos, celebrando acordos com o próprio Ministério Público”, acrescenta D’Urso.
A absolvição de Vaccari não foi noticiada com o mesmo destaque que os jornais e revistas impressos costumavam dar às acusações. A decisão foi lembrada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante discurso em evento em defesa da "justiça para todos" na semana passada.  "Ele foi acusado por nove anos. Ontem, ele foi inocentado", lembrou Lula, com a ação sendo considerada improcedente.
Na decisão, a magistrada ressaltou que eventuais problemas da cooperativa eram relacionados a má gestão, e não prática criminosa. A denúncia, de 2010, é do promotor José Carlos Blat, coautor também da acusação de março deste ano que procura vincular a Bancoop ao triplex no Guarujá (litoral sul de São Paulo) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A defesa de Lula alega já ter provado cabalmente que a acusação é infundada simplesmente “porque ele não adquiriu" o imóvel, conforme o advogado Cristiano Zanin.

Lava Jato

Luiz Flávio D'Urso explica que o caso relativo à Banccop e os referentes à Operação Lava Jato, na qual o juiz federal Sergio Moro condenou Vaccari a nove anos de prisão em maio deste ano por suposta corrupção passiva, “são situações distintas”.
“Uma coisa é o caso da Bancoop, processo de muitos anos, com a instrução e tramitação com tempo suficiente para examinar toda a situação de prova, e o Ministério Público não provou nada do que havia falado na denúncia. Já na Lava Jato a situação é diferente. Diz respeito a ter sido Vaccari tesoureiro do PT e como tal pedir doações a pessoas físicas ou jurídicas ao partido, doações que foram sempre depositadas em conta, e prestadas contas ao tribunal eleitoral.”
Segundo o advogado, assim como no caso Bancoop, não há provas contra Vaccari na Lava Jato nos oito processos contra o ex-tesoureiro no âmbito de Curitiba. “São todos baseados em delação, e nenhum que contenha prova de absolutamente nada, porque as palavras trazidas pelos delatores não são verdadeiras.”
D’Urso aponta ainda outro problema na Lava Jato. “Não cabe ao tesoureiro, nem ao Vaccari nem a nenhum outro tesoureiro de qualquer partido, fazer investigação sobre a origem dos recursos. Se, eventualmente, algum recurso teve origem ilícita, não pode ser responsabilidade do tesoureiro do partido que recebeu a doação.”
O advogado afirma que está recorrendo da condenação no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. “A nossa expectativa é de que a justiça se efetive de modo a demonstrar o que tem no processo. E o que tem no processo é só palavra de delator. Não tem prova alguma contra Vaccari.”
*Via RBA 

DENÚNCIAS: Após demonstrar que não lê o próprio jornal, a Folha dá “Doril” para seu noticiário sobre a piscina


Folha e piscina 2
Da Redação do Viomundo*
Nesse domingo (13/11), a Folha denunciou na capa da edição impressa: PF investiga se Odebrecht fez reforma de piscina para Lula.
Diz o texto:
A Polícia Federal investiga suspeitas de que a Odebrecht fez uma reforma na piscina do Palácio da Alvorada durante o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sem ter contrato com o governo e sem que a obra tivesse registro público.
Indícios de que isso ocorreu foram encontrados após análise de mensagens trocadas em 2008 pelo então presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, com outros executivos investigados por causa de seu envolvimento com o esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato.
A nova frente de investigação pode reforçar as acusações da Lava Jato contra o ex-presidente Lula. O petista responde a três inquéritos, que investigam favores e pagamentos que ele recebeu de empreiteiras como a Odebrecht após deixar o governo.
Se as novas suspeitas forem confirmadas, seria uma evidência de que o ex-presidente recebeu favores também no exercício do mandato, quando os negócios das empreiteiras receberam impulso do governo no Brasil e no exterior.
Documentos aos quais a Folha teve acesso confirmam que uma reforma foi realizada na piscina do Alvorada na época das mensagens encontradas pela polícia. Funcionários da Presidência da República e pessoas ligadas à Odebrecht confirmaram à reportagem que a empreiteira fez a obra sem ter contrato.
Poucas horas depois o jornalista Leandro Fortes desmontou em sua página na rede social o factoide.
Leandro descobriu que a própria Folha já tinha noticiado a reforma em 2006 e o pedido público de Lula, solicitando ajuda dos empresários.
folha 2006
Ou seja, com a matéria desse domingo sobre a piscina do Alvorada, a Folha demonstra que não lê a própria Folha.
Há pouco Leandro descobriu mais esta:
Leandro
Veja também:
*Via http://www.viomundo.com.br/

13 novembro 2016

Será que a Odebrecht pagou o pau-de-arara para Lula vir de Garanhuns?

breja

A Polícia Federal, informa a Folha, investiga se a Odebrecht fez “de favor” uma “reforma” na piscina do Palácio da Alvorada, que, afinal, consistiria na colocação de pedras em volta da piscina do prédio.
Tudo, claro, às ocultas, num tempo em que o Alvorada (e sua piscina) eram abertos á visitação pública.
Deve ter sido um episódio interessante, que é hilário de imaginar na cabeça da meganhagem transtornada:
-Ô Marcelo, você que é empreiteiro me diz, quanto é que fica para colocar umas “pedra”  ali em volta da piscina do Alvorada, a Marisa escorregou naquela grama molha e quase se quebrou…
-Ah, presidente, eu to meio por fora, mas como uma pedra boa deve andar aí pelos 60, 70 reais o metro e a piscina do Niemeyer é grande, deve dar uns trezentos metros quadrados para botar em volta dela toda. Uns 20 paus…
– Putz, caro pra caramba…Vem cá, se eu te der umas obrinhas, uma hidrelétrica ou um navio aí de um bilhão, um bilhão e pouco, será que dá pra me quebrar esse galho?
 
Francamente, só mesmo alguém completamente “sem-noção” pode imaginar que, no mundo de dinheiro que se movimenta em obras públicas (ou se movimentava, porque nem obra tem mais)  corrupção vai se dar nessa escala.
Perderam o senso de ridículo, de vez.
Creio que o próximo passo será investigar se alguma empreiteira pagou o pau-de-arara para Lula vir de Garanhuns a São Paulo ou se pagaram umas “geladas” pro Lula colocar naquele famoso isopor que carregou na praia…
Mas não se deve esquecer o processo contra a Folha, por plágio do Sensacionalista, aliás muito mais bem feito.
*Por Fernando Brito no Tijolaço

12 novembro 2016

Leonard Cohen - Suzanne




*Leonard Cohen - Suzanne (from "Live At The Isle of Wight 1970")

(A singela homenagem deste Editor ao grande artista canadense falecido esta semana)

Estudantes a Temer: sabemos o que é PEC e vamos 'ocupar tudo'

Presidente da CUT diz que mobilizações vão crescer e podem resultar em greve geral. Propostas de Temer são "extremamente impopulares", afirma
Por Rodrigo Gomes, da RBA*
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Protestos realizados em São Paulo por categorias profissionais e movimentos sociais terminou em ato na Sé, tomada contra medidas de Temer
São Paulo – Com a Praça da Sé, na região central de São Paulo, totalmente ocupada, no início da noite de hoje (11), a presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, reagiu a comentário do presidente Michel Temer, para quem os alunos podem nem saber o que é uma proposta de emenda à Constituição (PEC). "Temer, os estudantes estão indo pra Brasília e vão ocupar as escolas e a cidade contra sua política que pretende destruir o país. Não vai ter limites para a luta dos estudantes, vamos ocupar tudo", afirmou Camila, quase ao encerramento do ato. Durante todo o dia, manifestantes protestaram em todo o país contra a PEC 55, de controle de gastos públicos, e contra a Medida Provisória (MP) 746, de reforma do ensino médio.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que as manifestações podem se ampliar. Ele também se dirigiu a Temer. "Se você estiver ouvindo, porque você se acha muito importante, saiba que você é um golpista e não tem de dar opinião na luta dos estudantes ou dos trabalhadores. Se acabar com a CLT, ampliar a terceirização e outras medidas, nós vamos fazer a maior greve geral que este país já viu", afirmou.
Freitas ainda destacou a luta dos estudantes, que ocupam escolas e universidades pelo país, como a força que "não vai deixar o Brasil retroceder". E lembrou o legado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "Tem gente que acha que se prender o Lula vai resolver os problemas. Se prender o Lula, vai chamar a gente pra briga e vai ter muita luta", avisou.
Para o dirigente, a manifestação de hoje foi superior à de 22 de setembro e foi um bom "aquecimento" para uma possível greve geral. "O Temer deveria ver esse dia como um alerta de que essas propostas de retirada de direitos são extremamente impopulares e os trabalhadores vão se manifestar contra elas."
A coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Natália Szermeta lembrou que "a luta contra a PEC 55 é uma luta de todos que defendem um Brasil mais justo, com saúde e educação para todos". Já aprovada na Câmara como 241, a PEC tramita agora no Senado – já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e passará por duas votações no plenário.
O recado está dado, avaliou o presidente da CTB, Adilson Araújo. "Querem impor uma receita neoliberal que vai destruir o país. O Congresso e o Supremo Tribunal Federal estão juntos para golpear os trabalhadores, com terceirização, negociado sobre legislado etc. Mas aqui estão aqueles que não vão deixar isso acontecer", afirmou.
Assista ao vídeo do ato na Praça da Sé
*Via http://www.redebrasilatual.com.br/

Ato reúne milhares em Porto Alegre e mostra estudantes na linha de frente contra “PEC da Morte”


Um público estimado em 15 mil pessoas participou, no início da noite desta sexta-feira (11), em Porto Alegre, de um novo ato de protesto contra as políticas do governo Temer. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

Porto Alegre/RS - Sul21- Cerca de 15 mil pessoas participaram, no início da noite desta sexta-feira (11), em Porto Alegre, de um novo ato de protesto contra as políticas do governo Temer, em especial a PEC 55 (241 na Câmara dos Deputados) que congela os investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura por até 20 anos. Provavelmente, foi o maior ato de rua em Porto Alegre em 2016, desde os primeiros atos contra o impeachment e o golpe no primeiro semestre.
Antes das 18 horas, horário marcado o início da concentração, a Esquina Democrática já estava tomada por manifestantes, com uma grande presença de estudantes que estão participando das ocupações, professores e funcionários da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e sindicatos de trabalhadores do setor público e privado. A presença majoritária, assim como já aconteceu em atos anteriores, foi da juventude, com uma grande presença de estudantes universitários que estão participando de ocupações na UFRGS, em diversos campi do Instituto Federal e também na PUC.
Na concentração para a caminhada realizada pelo centro de Porto Alegre, Cedenir de Oliveira, da coordenação estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), destacou o papel de liderança que a juventude vem assumindo depois do processo que culminou no afastamento da presidenta Dilma Rousseff.
-CLIQUE AQUI para continuar lendo a postagem do jornalista  Marco Weissheimer, no Sul21

11 novembro 2016

Lula denuncia a PPP da Globo com quem pretende prendê-lo. Com 10 anos de atraso



Em 2006, um delegado da Polícia Federal vazou fotos do dinheiro que seria usado por petistas para comprar um dossiê contra o então candidato tucano a governador de São Paulo, José Serra. Geraldo Alckmin disputava o Planalto. Ele, o delegado, ao vazar as imagens na véspera do primeiro turno da eleição presidencial se referiu a uma certa “foto da Globo”. Seria aquela que saiu na capa de todos os jornais, um muro cenográfico de notas para tirar votos de Lula, então candidato à reeleição? A foto teria sido preparada pelos peritos como forma de fazer propaganda eleitoral? Foi isso mesmo? A PPP do delegado com a Globo foi denunciada pela blogosfera, mas o PT, depois da reeleição de Lula, esqueceu do assunto e ficou tudo por isso mesmo. Na prática o delegado nunca foi punido pelo vazamento que, de acordo com gravação da conversa dele com repórteres, a autoridade policial pretendia atribuir a uma faxineira.
Entenda como a Globo e autoridades atuam em “parceria público-privada” para perseguir Lula
Este texto é um registro, baseado em provas e fatos, não convicções, de como funciona a dinâmica da parceria público-privada entre o maior grupo de comunicação do país, de propriedade da família mais rica do Brasil, e funcionários públicos que deviam servir a toda sociedade brasileira, na perseguição de uma liderança política, reconhecida como o melhor presidente da história do Brasil.
Como as acusações e processos contra Luiz Inácio Lula da Silva costumam a nascer de matérias com graves incorreções e mentiras de veículos das Organizações Globo. E como essas matérias dão origem a custosas investigações por agentes públicos, que por sua vez são vazadas prioritariamente também para a Globo, em um mecanismo que se retroalimenta.
Assim será possível entender por que Lula diz que autoridades não podem ser “reféns da imprensa” e por que os advogados de Lula dizem que ele sofre um processo de “lawfare”, de uso de instrumentos jurídicos para a destruição da imagem e inabilitação de um adversário político. (...)
CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via Viomundo).

10 novembro 2016

CUT: Vamos cruzar os braços nesta sexta (11) - Em todo o país, estados definem calendário para o Dia Nacional de Greve


Roberto ParizottiDia Nacional de Greve será mais um passo na luta contra o golpe aos direitos trabalhistas
Ao menos 19 estados confirmaram manifestações para esta sexta-feira (11), Dia Nacional de Greve e em defesa dos direitos. Nas ruas de todo o país, a classe trabalhadora e movimentos sociais mais uma vez estarão juntos para que nossas conquistas não sejam enterradas por um governo golpista e ilegítimo.

Nos locais de trabalho, haverá assembleias, atraso na entrada de turnos e paralisações parciais.

A hora é de gritar não à PEC 241, que congelará por 20 anos os investimentos em serviços públicos essenciais à população, especialmente nas áreas da Saúde (Sistema Único de Saúde) e Educação (pública e gratuita).

O momento é de dizer não à reforma da Previdência e a uma reforma trabalhista que retira direitos garantidos e conquistados pela classe trabalhadora, a começar pela terceirização sem limites da PEC 30.

Também sairemos em defesa do pré-sal, patrimônio do povo brasileiro e a maior riqueza natural do País que querem entregar às multinacionais estrangeiras, sucateando a Petrobrás, um dos principais motores do desenvolvimento brasileiro.

A agenda inclui ainda a defesa do movimento dos estudantes secundaristas contra a reforma do ensino médio proposta pelo governo federal, a retomada do papel do Estado como indutor do desenvolvimento com distribuição de renda e a defesa de um Judiciário imparcial, sem viés partidário.
CLIQUE AQUI para ler mais (via CUT Nacional).

09 novembro 2016

O acerto de contas fascista com a desordem neoliberal





Carta Maior - Há menos de cinco meses (23/06), os ingleses decidiram virar as costas à religião dos livres mercados globais. 

Escolheram o protecionismo, recheado de uma mal disfarçada xenofobia contra imigrantes, como defesa contra o desemprego e as sombrias perspectivas de futuro na ilha de Thatcher. 

Nesta 3ª feira (08/11), foi a vez dos norte-americanos.

Alguns decibéis acima, eles elegeram o fascismo protecionista e xenófobo, em resposta à frustrada espera de quarenta anos pela redenção neoliberal, que nunca veio. 

Assim será por toda a parte, até que uma alternativa melhor se credencie nas ruas, nas urnas e nas lutas sociais. 

Brexit e Trump são faces de um mesmo e assustador acerto de contas dos povos com a desordem capitalista mundial, agravada desde 2008. 

Assustador porque, para usar o adágio de Gramsci, compõem manifestações mórbidas de um tempo em que o velho já não consegue mais se manter.
Mas o novo ainda não encontra forças para se impor. 

Nesse intermezzo da história reina a treva. 

A viagem até ela não foi obra do acaso. (...)

CLIQUE AQUI para continuar lendo o Editorial da Agência Carta Maior, escrito por  Saul Leblon.