15 fevereiro 2012

Debate - I


O PT quer acabar comigo


 Marcelo Carneiro da Cunha*  escreve:

Estimadíssimos pré-foliões, imagino que já estejam com o samba no pé e o enredo da Unidos da Restinga na ponta da língua, igualzinho a mim. Pois que estamos na semana da maior festa nacional, aquela que as PMs quase fizeram por acabar, e talvez ainda façam. Noves fora, fica a sensação de que existe um oceano para ser atravessado antes que a relação entre nossas polícias e sociedade seja uma soma de interesses e benefícios mútuos, e a noção de que figuras como o lamentável Garotinho e essa Janira do PSOL seguem por aí, para nosso azar.
E, para completar o desconforto dessa época de desconfortos, quem aparece sorridente na festa alheia que não o nosso nobre prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab? E lemos que o nosso estimadíssimo ministro Haddad estaria assim, louquinho para ir ao altar dos insensatos montado pelo Kassab e seu incrível PSD. Que, aliás, já começa a ter a sua mensagem captada pelas massas gaúchas, como mostra essa foto que fiz em POA semana passada e compartilho com todos.

Mas, de volta ao PT e o Kassab, declaro que os possíveis excessos de Biotônico Fontoura na juventude afetaram o meu fígado, que não lida mais tão bem com esses desafios metabólicos. Como alguém – justamente nosso grande presidente Lula, me deixa o DNIT e suas verbas na mão do PR? Como se pode colocar um petebista no comando da Casa da Moeda e sair pra jantar com alguma tranquilidade? Como se deixa o Ministério das Cidades com o PP acreditando que vai restar alguma cidade quando voltar de férias? E como, mas como mesmo, se pode fazer uma aliança com o pior prefeito de São Paulo, desde Celso Pitta, para ganhar a eleição para a prefeitura?

Esse é o mistério da fé.

Marta não foi à festa, e fez bem. Ao menos junto à torcida isso contou pontos. Eu vivo em SP há tempo suficiente para ter visto o desastre Maluf-Pitta e a grande administração que Marta fez. Infelizmente não se soube segurar o terreno conquistado e a consequência foi um breve período Serra que foi sucedido por Kassab, que fez a Cidade Limpa e correu para o abraço. A lei da Cidade Limpa foi um daqueles momentos em que de onde nada se esperava sai algo muito maior do que o esperado. Como um sujeito de direita iria pensar em fazer uma lei que prejudicava os interesses de toda a indústria dos out-doors e similares? Que mudava a fachada e a cultura da cidade de maneira estrutural, e tudo isso sem gastar um vintém! Se o estadista é quem faz omelete sem ovos, ali o Kassab, ou uma boa assessoria, fez. (...)
CLIQUE AQUI para ler o artigo, na íntegra (*via Sul 21).

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