O Nassif desde muitos anos tem se dedicado a levantar as lebres da revista Veja. Desde 2005, denuncia o esquema de que a revista monta um escândalo sem nenhuma prova, seus amigos no Congresso repercutem a reportagem e o resto da mídia vai atrás.
Pois o esquemão funcionou até o mês passado, mas a revista segue ainda sendo protegida pelos outros veículos de comunicação. Isto num primeiro momento, mas daqui a pouco vão ajudar a enterrar a atual nº 1 do nosso mercado editorial. É que já estão de olho no bolo publicitário que vai sobrar com os percalços da revista da Abril. Por enquanto só estão fazendo as contas e se preparando para o bote, ainda mais que em todas as revistas semanais, este fatuamente está em queda.
Sou autuarista e já trabalhei com projeções e desdobramento de crises, usando modelos matemáticos. Aplicado um destes modelo a atual crise da imprensa brasileira, os resultados mostram uma tendência dela se colocar num campo neutro da política, abandonando a oposição ferrenha, depois de 10 anos de ataques ao PT. Agora, os assinantes da Veja, conservadores de direita, dificilmente aceitariam isto. E persistindo nos ataques vai espantar os anunciantes, hoje satisfeitos com a política econômica brasileira.
Esta posição dos anunciantes já estes sendo observada pelas agências de propaganda, que apesar de estarem presos ao esquemão das bonificações por volume (BV), são em geral mais sensíveis as mudanças do que os veículos.
Na Inglaterra, o envolvimento das publicações do Murdoch em ações criminosas levou ao fechamento de veículos e queda de diversos executivos da área editorial. Espera-se algo parecido por aqui. Urgente.
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O Nassif desde muitos anos tem se dedicado a levantar as lebres da revista Veja. Desde 2005, denuncia o esquema de que a revista monta um escândalo sem nenhuma prova, seus amigos no Congresso repercutem a reportagem e o resto da mídia vai atrás.
Pois o esquemão funcionou até o mês passado, mas a revista segue ainda sendo protegida pelos outros veículos de comunicação. Isto num primeiro momento, mas daqui a pouco vão ajudar a enterrar a atual nº 1 do nosso mercado editorial. É que já estão de olho no bolo publicitário que vai sobrar com os percalços da revista da Abril. Por enquanto só estão fazendo as contas e se preparando para o bote, ainda mais que em todas as revistas semanais, este fatuamente está em queda.
Sou autuarista e já trabalhei com projeções e desdobramento de crises, usando modelos matemáticos. Aplicado um destes modelo a atual crise da imprensa brasileira, os resultados mostram uma tendência dela se colocar num campo neutro da política, abandonando a oposição ferrenha, depois de 10 anos de ataques ao PT. Agora, os assinantes da Veja, conservadores de direita, dificilmente aceitariam isto. E persistindo nos ataques vai espantar os anunciantes, hoje satisfeitos com a política econômica brasileira.
Esta posição dos anunciantes já estes sendo observada pelas agências de propaganda, que apesar de estarem presos ao esquemão das bonificações por volume (BV), são em geral mais sensíveis as mudanças do que os veículos.
Na Inglaterra, o envolvimento das publicações do Murdoch em ações criminosas levou ao fechamento de veículos e queda de diversos executivos da área editorial. Espera-se algo parecido por aqui. Urgente.
Remindo Sauim
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