Professores ocuparam, no final da tarde de segunda-feira, o Centro Administrativo e pretendem ficar no local até o governo apresentar uma proposta a categoria|Foto: Guilherme Santos/Sul21 |
Porto Alegre/RS - Sul21 - por Jaqueline Silveira - Depois da quarta reunião entre governo e comando de greve do Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) sem avanço nas negociações, os educadores decidiram ocupar, no final da tarde desta segunda-feira (13), o Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), local onde funciona a máquina administrativa do Estado. No começo da noite, cerca de 60 professores ocupavam o auditório Paulo Freire e o corredor de acesso ao local. A categoria está em greve desde o dia 16 de maio.
“Podemos ficar a noite, a manhã, a tarde, o tempo que o governo precisar para apresentar uma proposta. É a quarta reunião que eles (governo) não apresentam nada, nós tínhamos que fazer alguma coisa”, explicou a presidente do Cpers, Helenir Schurer, sobre a ocupação do auditório Paulo Freire. Na tarde desta segunda-feira, foram cerca de duas horas de reunião entre o comando de greve e os secretários de Educação, Luís Alcoba, e da Casa Civil, Márcio Biolchi.
Entre as reivindicações dos educadores, estão o pagamento do piso nacional com reajuste imediato de 24% referente a 2015 e 2016, a manutenção do difícil acesso, e a retirada do projeto da Assembleia Legislativo que abre caminho para que organizações sociais gerenciem órgãos públicos em áreas como saúde, educação, cultura e meio ambiente. Como o governo não acenou com avanços nesta segunda-feira, o Cpers propôs que, pelo menos, o governo José Ivo Sartori (PMDB) revogasse o decreto do reenquadramento do difícil acesso, que prejudicaria, segundo o Cpers, alguns professores que teriam o salário reduzido sem esse recurso, e a retirada do projeto das OS da Assembleia Legislativa, que o Piratini prometeu não votar em 90 dias. (...)
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