Encontro Extraordinário do PT (9,10 e 11 de dezembro)
MANIFESTO DO DIÁLOGO E AÇÃO PETISTA
Pela Reconstrução do PT
Companheiras e companheiros petistas,
O golpe reacionário pró-imperialista do impeachment da presidente Dilma criou uma situação de emergência nacional para o povo brasileiro.
O golpe também expôs as contradições dos 13 anos de governo de conciliação que levou à essa derrota, que hoje ameaça as organizações populares – a própria sobrevivência do PT em crise profunda, está em risco!
Os petistas, muitos trabalhadores e amplos setores populares se perguntam: como chegamos a isso?
Nós recusamos a auto-indulgência da cúpula do PT que pára o balanço nas alianças “obrigadas pela composição do Congresso”, assim como recusamos o oportunismo de setores da “esquerda” que diz que “sempre se opôs à conciliação”, quando compartilhou as principais políticas, alianças inclusive.
O que não quer absolutamente dizer, que a solução esteja com os esquerdistas e movimentistas fora do PT que, até hoje, não entenderam o golpe e tentam forjar um “3o campo”.
A solução está nos compromissos históricos no terreno da defesa do PT, atacado de todos os lados.
Nós não pretendemos ser os donos da verdade. Mas não fugimos da discussão e procuramos nos guiar pela independência política dos trabalhadores, como instrumento da polarização dos amplos setores sociais oprimidos e explorados, necessários para a transformação social em um país como o nosso.
Nós reivindicamos as modestas e importantes conquistas do povo no último período, em termos de emprego e salário, os programas sociais e, sobretudo, o novo marco regulatório do pré-sal que aponta para um projeto emancipatório.
Mas ele implica enfrentar o imperialismo materializado nas instituições de dominação que, no Brasil como no resto do mundo, aperta o cerco: hoje mesmo vemos na América Latina a ofensiva contra a Venezuela.
Os movimentos e partidos como o nosso, tem a alternativa de encarar a situação e se desenvolver na cabeça da resistência popular à dominação imperialista e às oligarquias subordinadas, ou desaparecer rapidamente sob os golpes da reação e da frustração popular.
Vamos falar claro!
Os erros já se manifestavam no primeiro governo Lula quando, ao invés de priorizar a Constituinte Soberana para a reforma política, a cúpula do PT preferiu adaptar-se às instituições submetidas ao capital financeiro. Conviveu com a ditadura do superávit primário (“Carta aos Brasileiros”) e às práticas da “política de alianças”, temperadas com uma pitada de “democracia participativa”.
Na verdade, a Constituinte era e é o meio de superar as instituições corruptas, inclusive o Judiciário, para avançarmos com reformas populares. (...)
-Para ler na íntegra o Manifesto do Diálogo e Ação Petista*, CLIQUE AQUI
*O DAP é uma articulação nacional supra tendencial do PT.
**Este Editor é um dos signatários do Manifesto, tendo apresentado também algumas propostas de 'emendas' para a versão final do mesmo, que deverão ser apreciadas em breve pelo Comitê Nacional do DAP . (JG)
**Este Editor é um dos signatários do Manifesto, tendo apresentado também algumas propostas de 'emendas' para a versão final do mesmo, que deverão ser apreciadas em breve pelo Comitê Nacional do DAP . (JG)
Nenhum comentário:
Postar um comentário