Ao bombardear a Síria, os EUA colocam a Humanidade à beira
de uma guerra apocalíptica cujo desfecho poderia ser o fim da humanidade.
O ataque com mísseis contra uma base aérea síria na
província de Homs foi lançado a partir de navios da US Navy baseados na base
naval de Rota, em Espanha.
O presidente sírio Bassar Al Assad já tinha negado qualquer
responsabilidade no bombardeamento de um hospital com armas químicas e
reafirmou a condenação dessa ação terrorista.
Nos Estados Unidos, destacados membros do Congresso,
republicanos e democratas, apoiaram a iniciativa de Trump.
Na véspera, Hillary Clinton tinha sugerido que os Estados
Unidos bombardeassem a Síria. Recorde-se que ela é partidária do recurso a
armas nucleares, tal como a maioria dos generais do Pentágono.
Na Europa, a França, o Reino Unido, a Alemanha, a Espanha e
os governos de outros de países da NATO apressaram-se a manifestar o seu apoio
ao ataque armado à Síria.
O Presidente da Rússia Vladimir Putin condenou com veemência
a agressão dos EUA a um estado soberano, a partir de um pretexto inventado.
Anunciou a suspensão do acordo de cooperação com os EUA sobre a prevenção de
acidentes no espaço aéreo e pediu uma reunião de emergência do Conselho de
Segurança da ONU. O Irão também condenou a agressão.
A China, cujo presidente se encontra de visita aos EUA,
limitou-se a uma declaração ambígua.
A primeira conclusão a tirar do trágico acontecimento é a de
que o atual ocupante da Casa Branca é um irresponsável, um tresloucado. O fato
de ter sido eleito e a popularidade que o envolve são esclarecedores da
decadência de uma sociedade para a qual o dinheiro é um valor supremo. Mas
convém não esquecer que Trump atua como instrumento de uma máquina de guerra,
de interesses econômicos e políticos e de um sistema mediático perverso e
poderosíssimo.
O bombardeamento criminoso da Síria abre uma crise cujo
desfecho pode ser uma nova guerra mundial, uma crise que põe em causa a
continuidade da Humanidade.
OS EDITORES DE ODIARIO.INFO
Fonte: http://www.odiario.info Foto: AFP
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