Seis partidos integram a frente #UnidadePorPoa em apoio à chapa
Ex-prefeitos e governadores [Tarso Genro e Olívio Dutra] também estiveram presentes na convenção. Foto: Joaquim Moura
Faltando 75 dias para as eleições municipais, a candidatura de Maria do Rosário (PT) à Prefeitura de Porto Alegre, com Tamyres Filgueira (PSOL) como vice, foi oficializada na manhã deste sábado (27), em convenção no ginásio do colégio ACM. Seis partidos integram a frente #UnidadePorPoa em apoio à chapa.
O evento, que apresentou as nominatas para vereador dos partidos da coligação – PT, PCdoB, PV, PSOL, Rede e Avante -, contou com a presença de ex-prefeitos, deputados federais e estaduais, vereadores, lideranças da sociedade civil e a militância dos partidos da coligação.
“Quero dizer a vocês que o nosso objetivo único é estarmos a serviço da cidade. Nós temos que superar um tempo de tristeza. O caminho que a cidade definir hoje definirá o nosso futuro, assim como a falta de iniciativas para cuidar do nosso povo levaram ao sofrimento na enchente de maio”, disse Rosário.
A candidata criticou a gestão do prefeito Sebastião Melo, sobretudo durante a crise climática que afetou a Capital.
Ex-cobradora da Carris, Tamyres enfatizou que a Tarifa Zero será uma das bandeiras defendidas pela chapa. “Melo quer usar o transporte para segregar o nosso povo. Que o transporte não seja empecilho para o nosso povo ir aonde quer”, afirmou.
“Nós mulheres negras sabemos que é muito difícil estar nesse espaço. Nós sabemos que toda vez que nós ocupamos esse espaço, antes do apoio vêm os questionamentos e as cobranças”, destacou a vice.
Ministro-Chefe da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta foi uma das figuras políticas que estiveram presentes na convenção. Os ex-prefeitos José Fortunati e Raul Pont também demonstraram apoio à candidatura de Maria do Rosário e Tamyres.
A coligação pretende apresentar e discutir as propostas diretamente nas comunidades, focando na participação popular. A campanha, cujo slogan é “o povo na prefeitura”, tem o Orçamento Participativo como uma das bandeiras defendidas. (Por Bettina Gehn, no Sul21)
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