10 setembro 2018

"Ode to Joy" (Hino à Alegria)


"Escuta, irmão, esta canção da alegria: 
Um canto alegre de quem espera um novo dia. 
Vem! canta, sonha cantando, 
Vive esperando um novo sol 
Em que os Homens voltarão a ser irmãos"

Hino da Alegria, ou Ode à Alegria (em alemão Ode an die Freude), é o nome do poema escrito por Friedrich Schiller em 1785 e cantado no quarto movimento da 9.ª sinfonia de Ludwig van Beethoven
Neste poema Schiller expressa uma visão idealista da raça humana como irmandade, uma visão que tanto este como Beethoven partilhavam.(...)
O Hino expressa os ideais de liberdadepaz e solidariedade, ideais que a Europa e as suas instituições como um todo querem e ambicionam prosseguir. (...) Em 1985 a União Europeia adotou o mesmo símbolo com todos os significados a este inerentes, sendo ela a sucessora do Conselho da Europa.(...)
Ode à Alegria, de Friedrich von Schiller, tradução do original, tal como se canta na nona sinfonia de Ludwig van Beethoven. (https://pt.wikipedia.org)

Oh amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais agradável
E cheio de alegria!

Alegria, mais belo fulgor divino,
Filha de Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Teus encantos unem novamente
O que o rigor do costume separou.
Todos os homens se irmanam
Onde pairar teu vôo suave.
A quem a boa sorte tenha favorecido
De ser amigo de um amigo,
Quem já conquistou uma doce companheira
Rejubile-se conosco!
Sim, também aquele que apenas uma alma,
possa chamar de sua sobre a Terra.
Mas quem nunca o tenha podido
Livre de seu pranto esta Aliança!
Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.
Ela nos dá beijos e as vinhas
Um amigo provado até a morte;
A volúpia foi concedida ao humilde
E o Querubim está diante de Deus!

Alegres, como voam seus sóis
Através da esplêndida abóboda celeste
Sigam irmãos sua rota
Gozosos como o herói para a vitória.

Coro:

Abracem-se milhões de seres!
Enviem este beijo para todo o mundo!
Irmãos! Sobre a abóboda estrelada
Deve morar o Pai Amado.
Vos prosternais, Multidões?
Mundo, pressentes ao Criador?
Buscais além da abóboda estrelada!
Sobre as estrelas Ele deve morar.

Nota do PT: Repúdio à tutela militar sobre a democracia



O Partido dos Trabalhadores convoca as forças democráticas do país a repudiar declarações de cunho autoritário e inconstitucional do comandante do Exército divulgadas pela imprensa neste domingo.

A entrevista do general Villas Boas é o mais grave episódio de insubordinação de uma comandante das Forças Armadas ao papel que lhes foi delimitado, pela vontade soberana do povo, na Constituição democrática de 1988.

É uma manifestação de caráter político, de quem pretende tutelar as instituições republicanas. No caso específico, o Poder Judiciário, que ainda examina recursos processuais legítimos em relação ao ex-presidente Lula.

É muito grave que um comandante com alta responsabilidade se arrogue a interferir diretamente no processo eleitoral, algo que as Forças Armadas não faziam desde os sombrios tempos da ditadura.

Depois de dizer quem pode ou não pode ser candidato, de interpretar arbitrariamente a lei e a Constituição o que mais vão querer? Decidir se o eleito toma posse? Indicar o futuro presidente à revelia do povo? Mudar as leis para que o eleitor não possa decidir livremente? O Brasil já passou por isso e não quer voltar a este passado sombrio.

A Constituição diz claramente que as Forças Armadas só podem atuar por determinação expressa de um dos poderes da República, legitimados pelo estado de direito democrático, e nunca a sua revelia ou, supostamente, para corrigi-los.

A sociedade brasileira lutou tenazmente para reconstruir a democracia no país, com o sacrifício de muitas vidas, após o golpe civil e militar de 1964, que acabou conduzindo o país a um regime ditatorial nefasto para o povo e desmoralizante para as Forças Armadas.

A democracia e o estado de direito não admitem tutela alguma, pois se sustentam na soberania do voto popular.

Um governo legítimo, comprometido com o futuro do país, já teria chamado o general Villas Boas a retratar suas declarações de cunho autoritário e tomado as medidas necessárias para afirmar o poder civil e republicano.

Como se trata de um governo nascido de um golpe, decadente e repudiado pela quase totalidade da população, não lhe resta qualquer autoridade para impor a ordem constitucional aos comandos militares.

Compete ao povo e aos democratas do país denunciar e reagir diante de um episódio que só faz agravar a grave crise social, política e econômica do país.

O Brasil precisa urgentemente de mais democracia, não menos, para retomar o caminho da paz e do desenvolvimento com inclusão social.

COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL DO PT

09 setembro 2018

General ameaça o país e veta o PT



Por Mauro Lopes*

A entrevista do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, ao jornal o Estado de S.Paulo (aqui) é grave, gravíssima. É a volta da chantagem dos militares sobre o país. O general sente que pode informar ao país "o que pode e o que não pode", como os militares fizeram ao país depois do golpe de 1964. No caso, "não pode" Lula. "Pode" Bolsonaro. "Não pode" ONU. "Pode" toda sorte de ilegalidades contra Lula. Os pontos centrais da entrevista são estarrecedores:

1. Próximo presidente poderá ser derrubado - ao falar sobre a agressão a faca a Bolsonaro, o general indica claramente a possibilidade de derrubada do próximo presidente eleito. Fala em "legitimidade questionada" do eleito e já antecipa a narrativa que a direita colocará em marcha em caso de vitória do PT: a campanha de Bolsonaro será apresentada como prejudicada pelo "atentado". É importante que os democratas fiquem atentos porque, enquanto o veio principal de investigação aponta para uma ação isolada, que é evidente, de uma pessoa desequilibrada emocionalmente, exatamente o jornal O Estado de S.Paulo, para quem o general falou, tem buscado construir uma versão de "trama", "atentado" que, no momento adequado para a direita, irá se voltar contra a esquerda do país. O roteiro está sendo preparado. O general apresenta, na mesma resposta, a ideia de uma instabilidade em caso de eleição de Bolsonaro, "ele sendo eleito, provavelmente será dito que ele foi beneficiado pelo atentado, porque gerou comoção", mas a sequência da entrevista indica que foi apenas "pra inglês ver".

2. A entrevista chega a ser inacreditável. O general não apenas diz que Bolsonaro "pode". Ele revela, de maneira ilegal e que afronta o papel das Forças Armadas na Constituição, uma inequívoca simpatia pelo candidato fascista, mal-disfarçada numa frase de aparência "analítica", mas que é, na verdade, opinativa: "Obviamente, ele [Bolsonaro] tem apelo no público militar, porque ele procura se identificar com as questões que são caras às Forças, além de ter senso de oportunidade aguçada". Ora, se um candidato identifica-se com questões que são "caras às Forças" que o general lidera, a empatia é transparente. "Ele é um dos nossos", está dizendo Villas Boas.

3. O general ameaça explicitamente o STF e o próximo governo a ser eleito este ano, numa frase que parece ter endereço certo, o PT. Ao comentar a liminar da ONU concedida a Lula, afirma: "É uma tentativa de invasão da soberania nacional. Depende de nós permitir que ela se confirme ou não. Isso é algo que nos preocupa, porque pode comprometer nossa estabilidade, as condições de governabilidade e de legitimidade do próximo governo." O que acontecerá? Com a possível (e provável) eleição de Fernando Haddad diante do veto terminativo à candidatura Lula, o próximo presidente deverá se curvar aos militares em vez de respeitar os Tratados Internacionais de Direitos Humanos aos quais o Brasil aderiu? E se atender aos tratados? Estará abrindo as portas do Brasil para uma "invasão da soberania nacional"? A lógica do general é implacável: os militares "jamais permitirão" a "invasão". 
Como afirmou o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) no começo da tarde deste domingo, as declarações de Villas Boas rompem com a legalidade e ele deveria ser exonerado imadiatamente (aqui). Não será.

O general não será demitido porque suas declarações servem às elites e inserem-se na dinâmica do golpe de Estado de 2015-16. O que aconteceu com a derrubada de Dilma é que a lógica da institucionalidade, inaugurada com o fim da ditadura e cujos limites foram estalecidos pela Constituição de 1988, foi rompida. Vivemos num país sem lei desde então. Rompidos o limites, as fronteiras de 1988, mais e mais os militares voltam a se considerar "tutores" do país. A cada dia escorregamos um degrau no rompimento do arcabouço legal que vigorou até o golpe. Os militares (os milicos, como eram conhecidos no período da ditadura militar) saíram da caserna com o golpe, que apoiaram mais ou menos explicitamente e, desde então, operam na lógica dos "pronunciamentos" que desgraçaram o Brasil e a América Latina. 


Ou há um repúdio taxativo da sociedade à declarações do general ou abre-se um caminho para o precipício. A reação da sociedade até o momento serve como estímulo a que eles sigam em frente, rumo a não sabemos ainda o quê. Até o fim da tarde deste domingo, apenas o PT havia se manifestado em repúdio às declarações do general comandante do Exército, numa nota contundente, firme (aqui). O restante das forças democráticas permanecia em silêncio. É este silêncio que encorajará os militares a seguir em frente, com apoio das forças conservadoras.

“Quem paga o advogado?” é mais um delírio fascista


Por Fernando Brito*

Durante 24 horas, a Ordem dos Advogados do Brasil, tão afoita em mergulhar no apoio aos arreganhos do golpismo no Brasil, assistiu passivamente a onda monstruosa de suspeição ao sujeito – é bom repetir, aparentemente fanático e desequilibrado – que agrediu a faca o senhor Jair Bolsonaro.

Quem o estaria pagando? A “esquerda”, a “Ursal”?


– Uma pessoa ligada à igreja dos testemunhas de Jeová de Montes Claros me telefonou na quinta pedindo para eu pegar o caso

Ufa! Que alívio: ninguém vai colocar as Testemunhas de Jeová no meio de uma conspiração comunista, ou será que vai. Porque se fosse católico, ah, claro que ia entrar na conta dos “padres comunistas” dos quais tanto esta camada de energúmenos vive falando.

No nosso déficit democrático – sobretudo na mídia, que levanta sempre esta suspeita e dá repercussão aos delírios fascistas – o advogado, direito universal de qualquer ser humano, é imediatamente transformado em cúmplice de seu cliente e vira “defensor de bandido”, alguém que deve “ir pro saco” junto com seu constituinte.

A simplificação – monstruosa como sabem ser as simplificações –  da ideia de Justiça como os “bons” contra os “maus” cria, nas palavras do professor de Direito Criminal Salah Khaled Jr,  “um perigoso nó de forças [que] converge para de forma sistemática aviltar, desprestigiar e aniquilar a própria ideia de defesa, como se ela fosse um obstáculo indesejável para a concretização de uma justiça que é identificada com o poder punitivo”.

Essa monstruosidade, cada vez com mais frequência, é praticada  pelo próprio Judiciário e suas cercanias, no MP e na Polícia, porque desqualificar o defensor e sua atividade são abrir caminho para a afirmação de uma pseudojustiça, moldada unilateralmente pelos detentores do poder de Estado.

Sob o inexplicável silêncio e omissão da advocacia e de sua Ordem, que assistiu quase muda as maiores violências, como a praticada na “Lava Jato”, quando se grampeou os telefones do escritório que fazia a defesa de Lula, por ordem de Sérgio Moro e pedido da turma do Dallagnol.

Os advogados, expostos nos jornais à sanha dos fanáticos, estão sujeitos à detratação pública e até às próprias famílias e amigos terão, constrangidamente, de explicar porque atuam na defesa de um “bandido”  e, já que delírio não tem limite, de “um “comunista de Jeová”.

Na ditadura da farda, quantos foram bater à porta da OAB, pedir socorro a gente como Modesto da Silveira, Nilo Batista, Délio dos Santos,  Raimundo Faoro, Evaristo de Morais Filho e tantos outros. Agora, na ditadura da toga, melhor passarmos a conhecer gente das Testemunhas de Jeová, capazes de fazer a defesa de acusados com mais senso jurídico que a Ordem dos Advogados.

Ou nos prepararmos para a ideia de que direito de defesa é portar uma pistola.

*Jornalista, Editor do Blog Tijolaço

08 setembro 2018

Xadrez da última cartada da Globo, com Bolsonaro, por Luis Nassif


Por *

Cena 1 – o retrato atual das eleições

Há um desenho nítido, com o esperado crescimento de Fernando Haddad e a consolidação da candidatura de Jair Bolsonaro. Desenha-se um segundo turno entre ambos. Haverá um confronto entre o anti-petismo e o anti-bolsonarismo, com boa possibilidade de o fator Bolsonaro garantir a vitória de Fernando Haddad.

Até agora, os personagens-chave do jogo se posicionam assim:
  • Mercado: aproximando-se de ambos e, especialmente de Haddad. A gestão de Haddad no Ministério da Educação e na Prefeitura são o seu principal aval. Em ambos os casos, foi uma gestão eminentemente técnica, fiscalmente responsável, com portas abertas para movimentos sociais e ONGs empresariais e foco claro na defesa das minorias.
  • Classe média: assustada com os arroubos de Bolsonaro, contra mulheres, minorias e a favor da violência, refletindo-se no aumento de suas taxas de rejeição.
Pesquisas recentes indicam que pelo menos 40% dos eleitores de Geraldo Alckmin poderiam votar em Haddad. Gradativamente foi caindo a ficha que nem o horário eleitoral seria suficiente para colocar Alckmin no segundo turno. E o crescimento das taxas de rejeição de Bolsonaro poderiam garantir a vitória de Haddad.

É por aí que se explica o reposicionamento dos principais atores políticos, resolvendo apostar suas fichas em Bolsonaro. E também o vídeo de João Doria Jr com a derradeira traição ao seu padrinho Alckmin: admitindo a ida de Bolsonaro para o segundo turno. (...)

CLIQUE AQUI*  para continuar lendo.

Pesquisa mostra Haddad com 14%, a 6 pontos de Bolsonaro; veja íntegra

Ricardo Stuckert
Sem Lula, Haddad vai a 14%; Bolsonaro tem 20% mas rejeição chega a 62%
A exatamente um mês das eleições nova pequisa XP/Ipespe, realizada enre 3 e 5 de setembro, mostra o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) com 14% das intenções de votos quando identificado como o candidato apoiado por Lula.
Jair Bolsonaro (PSL) assume a dianteira com 20%, Ciro Gomes (PDT) vem em seguida com 10%, e Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB) empatam com 8%.
A rejeição a Bolsonaro, medida pelo levantamento, chega a 62%, um recorde.
Realizada antes do ataque ao candidato do PSL e cinco dias após o início da propaganda eleitoral, a pesquisa ouviu 2.000 entrevistados e tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
Quando o levantamento pergunta sobre um cenário em que o ex-presidente Lula (PT) figura na disputa, ele mantém a liderança, com com 33% das intenções de voto, contra 22% de Bolsonaro, 8% de Ciro, 7% de Alckmin e 6% de Marina.
A pesquisa também perguntou aos entrevistados sobre os candidatos em que não votariam sob nenhuma hipótese.
Bolsonaro e Marina figuram em primeiro lugar na rejeição, com 62%. Lula possui 61%, Alckmin e Ciro 59% e Haddad 57%.
Quatro a cada cinco eleitores, 79% do total, disseram ter sido impactados pela propaganda na televisão, na qual Alckmin possui 40% do tempo.
Confira abaixo a pesquisa completa:

*Via Viomundo

07 setembro 2018

Santiago/RS já recebeu R$ 8,7 milhões através de indicações do Deputado Federal Marco Maia


Deputado federal petista indica recursos da sua cota de emendas parlamentares, extra orçamentários e viabiliza projetos  junto ao Governo Federal desde o ano de 2006 para Santiago.

O Deputado Federal Marco Maia (PT/RS) já destinou para Santiago/RS sete emendas parlamentares da sua cota individual, que somam mais de R$ 700 mil. O parlamentar, ainda articulou junto ao Governo federal a liberação de R$ 8 milhões para investimentos na rede de esgoto do município (PAC – Funasa). 

Dentre as várias realizações beneficiando o município de Santiago, o deputado federal petista teve a oportunidade de contribuir com várias áreas básicas de um município, entre elas, a Saúde. No ano de 2016, Marco Maia indicou R$ 100 mil para custeio e reformas da Rede de Atenção Básica de Saúde (Incremento PAB). Em 2018 Marco Maia priorizou novamente a área da Saúde, tendo sido o Hospital de Caridade de Santiago contemplado com uma emenda de  R$ 100 mil. 

“Santiago é um importante município do nosso Rio Grande. É uma satisfação poder contribuir com o crescimento de Santiago e de sua gente. Dentro do possível, buscamos sempre atender as demandas desta pujante comunidade e Região", enfatizou o deputado petista.

*Por Júlio Garcia, Advogado e Assessor Parlamentar do Mandato do Deputado Federal Marco Maia - PT/RS. (Com Amanda Alice Fernandes Miguel - Jornalista). -Atualizado em 06/09/2018.

Programa do PT avança no ataque a Temer




Por Fernando Brito, no Tijolaço*

Com Geraldo Alckmin acuado pela “cobrança” de Michel Temer sobre o fato de sua aliança representar, quase que exatamente, o atual governo, o espaço ficou livre e a campanha Lula/Haddad entrou de cabeça na oposição ao governo golpista, rejeitado por 90% da população, que andava esquecido na campanha eleitoral.

Foi assim o programa da noite desta quinta feira no horário eleitoral
Foi, para usar a linguagem popular “pau puro no Temer”, algo que os demais candidatos, na maioria, não pode fazer e o que pode – Ciro Gomes – não tem tempo para fazer.

É um dado curioso e importante, que não entrou nas contas dos “avaliadores de campanha”:  campanha eleitoral é, essencialmente, governo x oposição.

Nesta eleição, pelo fato de que os candidatos que ainda guardavam, em maior grau, uma situação de antagonismo ou independência em relação ao atual governo, exceto os do PT, não contam com espaço para firmar esta posição, ficávamos numa “água morna” em relação ao governo mais odiado da história do país.

Nos primeiros programas, pela necessidade imperiosa de firmar posição sobre a perseguição judicial a Lula, o programa do PT não pôde fazê-lo.

Agora, que a transição de Lula para Haddad se inicia, a hora chegou.

E dá à coligação do PT praticamente o monopólio de ser contra aquilo que 93%dos brasileiros também são.

Veja o programa do PT na noite de quinta-feira:


06 setembro 2018

Bolsonaro: atentado deve ser rigorosamente investigado!


*Do tt e face do Deputado Federal Marco Maia 1314 - PT/RS 

Facada em Bolsonaro tem de ser esclarecida logo


Por Fernando Brito*
A Polícia Federal coloca, tradicionalmente, agentes junto aos candidatos a presidente.
E tem, de imediato, começar a investigar a facada – superficial, felizmente – recebida por Jair Bolsonaro, hoje, em Juiz de Fora (MG), em meio a uma multidão de simpatizantes que o carregavam nos ombros.
Há loucos de toda a espécie nestes ajuntamentos de fanáticos.
Não é razão para tratar isso como algo senão um crime, mesmo que a estupidez do “metralhador” os estimule.
Não se descarte, também, uma armação, de alguém interessado em inverter a linguagem agressiva do candidato e transformá-lo em vítima.
Por tudo isso, é urgente que se identifique quem e qual o motivo do ato de agressão brutal.
Antes que vire “material de campanha”.
*Jornalista, Editor do Blog Tijolaço

Janio: o Judissiário botou fogo no Brasil - Barroso fez uma tradução malandra para punir Lula

Rapina.jpg
Conversa Afiada* reproduz da Fel-lha artigo de Janio de Freitas - "A traição" - que lança luz sobre a treva que que cobriu o Tribunal (sic) Eleitoral:
Um exame sem complacências do estágio a que o país chegou mostrará que nada mais resta, na realidade nacional, do percurso traçado na Constituição para se construir uma nação digna, próspera e humanitária: uma democracia de direito e de fato. 

Em sua primeira página de terça-feira, The New York Times ligou a perda do Museu ao “declínio de uma nação”. Não é caso de declínio, propriamente. O Brasil apenas começara a esboçar, na lentidão de 30 anos, uns poucos e desconexos traços de democracia — com a redução de algumas desigualdades no governo Lula e com a denúncia (mais barulhenta do que resultante) de alguns dos muitos preconceitos.

Não chegou a sair do que sempre foi, país injusto, atrasado, sob domínio pétreo de uma classe ultraminoritária e provinciana.

A impressão de declínio tem origem nítida: as aparências se dissolvem. Judiciário, Congresso e Executivo mostram-se e são vistos por trás das suas pompas e ritos. O primeiro deles ainda é, para muita gente, chocante no que expõe. Não é para menos. Está aí, por exemplo, em cada fala de Jair Bolsonaro, a pregação escancarada do assassinato em massa, do preconceito em todas as suas formas, do fim dos direitos. Seu palavrório é contrário a tudo o que a Constituição exige, é “fora da lei”, mas é livre, aceito sem restrição pelo Ministério Público (sic) e pelo Judiciário. 

Um desprezo pela ordem legal que as duas instituições já demonstraram, com igual ênfase, na aceitação aos abusos de poder e outras ilegalidades que oneram a Lava Jato.

Ao despir-se do rigor irrestrito devido por um Tribunal Superior, o Eleitoral valeu-se de meios ilegítimos para o seu propósito. Dessa instância de Justiça não poderia sair a defesa do descumprimento, pelo país, de um tratado internacional. Ainda pior se feita com apoio em tradução malandra, que troca pedido por recomendação, e na inverdadeira qualificação do Comitê integrante do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU como “apenas comitê administrativo”.

O Comitê que, dadas as dúvidas, pediu providências ao Brasil, para assegurar o direito de Lula a candidatar-se, é instância de análise comparativa de fatos, informações e textos de tratados sobre direitos humanos e determinados direitos civis. Nada de administrativo. 

Deve-se supor que todos os magistrados do TSE saibam o que são o Comitê e o tratado de que o Brasil é signatário. Mas só um dos sete, Edson Fachin, foi capaz de votar pelo respeito do Brasil ao seu compromisso.

Se assim é o exibido pelo poder que ainda chocou muita gente, com sua explicitude, os outros nem valem algumas palavras. Nada, porém, se deu e se dá por efeito da corrupção, usada no Brasil para explicar todos os males. A corrupção não é causa, é efeito. Assim como a violência, cuja expansão pelo país, por meio das grandes quadrilhas organizadas, já a tornou indomável. E com a propensão a tornar-se um novo poder armado, em razão de dois fatores.

A falta de emprego, que é o primeiro, precisa hoje da criação de mais 24 milhões de novos postos trabalho. Logo serão 30, depois 40 milhões. Desemprego continuado é um apelo à criminalidade. E a força crescente da criminalidade é um apelo ao grande incêndio. O outro fator está na ausência de poderes, oficiais e privados, leais às suas responsabilidades.

Os poderes compostos para orientar a construção da democracia, como pretendida pela Constituição, traem a ordem democrática.

05 setembro 2018

Defesa de Lula entra com novo recurso para obter registro de candidato



Por André Richter*

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou nesta quarta-feira (5) no Supremo Tribunal Federal (STF) com recurso para suspender a decisão da Justiça Eleitoral que barrou, na semana passada, seu registro de candidatura à presidência da República nas eleições de outubro. A questão será relatada pelo ministro Celso de Mello.
Até o momento, a defesa do ex-presidente entrou com duas petições no STF e outro recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para reverter a condenação na Operação Lava Jato ou liberar a candidatura.
Neste terceiro recurso, os advogados alegam que há urgência no deferimento da liminar porque a campanha eleitoral está em curso e há possibilidade de a decisão do TSE ser derrubada.
Lula está preso desde 7 de abril na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde cumpre pena imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) no caso do triplex no Guarujá, em São Paulo.

03 setembro 2018

Mágica...



*Charge do Kayser ('Hocus Pocus')

MARCO MAIA: BOLSONARO APELA. E AGORA, MP?



Deputado Marco Maia (PT-RS) cobra o Ministério Público após o ato de incitação à violência praticado por Jair Bolsonaro em campanha no Acre; "O que mais precisa acontecer? Ou o candidato fascista, anti Estado Democrático não é um problema? Mais fácil criminalizar Lula e deixar o monstro vociferar ódio!", postou no Twitter
Rio Grande do Sul 247* - O deputado federal Marco Maia (PT-RS) cobrou do Ministério Público alguma atitude em relação à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à presidência, após o ato de incitação à violência praticado por ele contra petistas durante campanha no Acre neste fim de semana.
"Bolsonaro apela: orienta que petistas sejam metralhados! E agora Ministério Público: incitação à violência, ameaça? O que mais precisa acontecer? Ou o candidato fascista, anti Estado Democrático não é um problema? Mais fácil criminalizar Lula e deixar o monstro vociferar ódio!", postou Maia no Twitter.
"O problema das ameaças do insano Bolsonaro não é ele. Quem o conhece sabe que é um "cão que ladra mas não morde". O problema são os que se influenciam por suas palavras, e usam a violência nas suas relações. A exemplo, os índices de feminicídio explodiram nos últimos meses", publicou ainda o parlamentar.
*Fonte: Brasil247

02 setembro 2018

Ira da imprensa mostra acerto da reação pró-Lula do PT


Por Fernando Brito*

A reação da imprensa aos programas do PT, absolutamente legais, mostra o acerto de não aceitar mansamente a decisão de proibir, contra a lei, que Lula mantenha a sua candidatura enquanto o caso está sub-judice.


Francamente, alguém de bom-senso poderia achar que, neste quadro de arbítrio, seria digno e compreensível apresentar ao povo brasileiro programas que dissessem “Adeus, Lula; agora é Haddad”?

Falam exatamente aquilo que lhes passa pela cabeça, pela alma e pelas vidas: as pessoas existem enquanto lhes prestam.  O PT, segundo dizem, deveria virar a página, deixar para trás aquele de quem o TSE quis fazer um cadáver político e seguir a vida, ganhando carguinhos de deputado, de senador e, quem sabe, um ou outro de governador e fazendo a política sem princípios ou sem idéias, aquilo do qual eles próprios fingem reclamar.

Não é só isso, porém.

O que lhes desperta raiva, ódio, inconformismo é que, como escreveu o jornalista Nílson Lage é que “a tática brilhante de manter Lula candidato abre caminho à eleição de Haddad”.

Haddad, diz ele, sem ser um herói, vai ser não o substituto, mas o representante de um herói popular, a quem o martírio só acentua o real e o simbólico.

Há esperança de que [ele, Haddad] consiga desvestir o manto de vaidade, prepotência e alienação da elite cultural paulista, cobrir-se com o couro bravo dos vaqueiros e realizar o sonho dos quixotes.

Não se ache que isso é suicida, por fugir do pseudo-pragmatismo.

Não, é a marca da diferença que nos distingue desta camada de políticos, justo aquela que a população tanto rejeita.

A frase central da mensagem de Lula é chave: ele está passando o que passa porque fez o governo que fez.

O Lula que pode vencer o 7 de outubro é o Lula de toda uma vida, não um truque de marketing ou alguma vinheta computadorizada.

É o Lula da memória popular.

*Via Tijolaço

Fernando Lealdade


"A transfiguração de Haddad em Lula e de Lula em Haddad não diz respeito à mera transferência de votos. Ela é muito mais profunda e visceral do que isso. Lula e Haddad, Haddad e Lula, caminham juntos para serem, ambos, a mais impressionante fusão política da história brasileira", diz o linguista e colunista do 247 Gustavo Conde, ao avaliar que Fernando Haddad encarna a lealdade não apenas a um projeto de governo, mas à própria democracia                  

CLIQUE AQUI para seguir lendo (via Brasil247)

01 setembro 2018

É Lula Lá! É 13!!!


PT ANUNCIA RECURSOS E DIZ QUE VAI COM LULA ATÉ O FIM




247* – "Vamos apresentar todos os recursos aos tribunais para que sejam reconhecidos os direitos políticos de Lula, previstos na lei e nos tratados internacionais ratificados pelo Brasil. Vamos defender Lula nas ruas, junto com o povo, porque ele é o candidato da esperança", diz nota do Partido dos Trabalhadores, divulgada nesta madrugada.
Segundo o texto, a violência do TSE contra Lula "expõe o Brasil diante do mundo como um país que não respeita suas próprias leis, que não cumpre seus compromissos internacionais, que manipula o sistema judicial, em cumplicidade com a mídia, para fazer perseguição política". Tudo sob a regência da Globo, numa tragédia que trouxe a fome de volta ao País. Leia, abaixo, a nota:
NOTA DA COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL DO PT
CONTRA A CASSAÇÃO POLÍTICA, COM LULA ATÉ O FIM
Diante da violência cometida hoje (31) pelo Tribunal Superior Eleitoral contra os direitos de Lula e do povo que quer elegê-lo presidente da República, o PARTIDO DOS TRABALHADORES afirma que continuará lutando por todos os meios para garantir sua candidatura nas eleições de 7 de outubro.
Vamos apresentar todos os recursos aos tribunais para que sejam reconhecidos os direitos políticos de Lula, previstos na lei e nos tratados internacionais ratificados pelo Brasil. Vamos defender Lula nas ruas, junto com o povo, porque ele é o candidato da esperança.
É mentira que a Lei da Ficha Limpa impediria a candidatura de quem foi condenado em segunda instância, como é a situação injusta de Lula. O artigo 26-C desta Lei diz que a inelegibilidade pode ser suspensa quando houver recurso plausível a ser julgado. E Lula tem recursos tramitando no STJ e no STF contra a sentença arbitrária.
É mentira que Lula não poderia participar da eleição porque está preso. O artigo 16-A da Lei Eleitoral prevê que um candidato sub judice (em fase de julgamento) pode "efetuar todos os atos relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão e ter seu nome mantido na urna eletrônica".
A Justiça Eleitoral reconheceu os direitos previstos nestas duas leis a dezenas de candidatos em eleições recentes. Em 2016, 145 candidatos a prefeito disputaram a eleição sub judice, com registro indeferido, e 98 foram eleitos e governam suas cidades. É só para Lula que a lei não vale?
O Comitê de Direitos Humanos da ONU determinou ao Brasil garantir os direitos políticos de Lula, inclusive o de ser candidato. E o Brasil tem obrigação de cumprir, porque assinou o Protocolo Facultativo do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos. E o Congresso Nacional aprovou o Decreto Legislativo 311 que reconhece a autoridade do Comitê. O TSE não tem autoridade para negar o que diz um tratado internacional que o Brasil assinou soberanamente.
É falso o argumento de que o TSE teria de decidir sobre o registro de Lula antes do horário eleitoral, como alegou o ministro Barroso. Os prazos foram atropelados com o objetivo de excluir Lula. São arbitrariedades assim que geram insegurança jurídica. Há um sistema legal para os poderosos e um sistema de exceção para o cidadão Lula.
Em uma semana que envergonhará o Judiciário para sempre, a cúpula desse Poder negociou aumento de 16,4% nos salários já indecentes de ministros e juízes, sancionou a criminosa terceirização dos contratos de trabalho e, agora, atacou frontalmente a democracia, os direitos dos eleitores e os direitos do maior líder político do país. É uma cassação política, baseada na mentira e no arbítrio, como se fazia no tempo da ditadura.
A violência praticada hoje expõe o Brasil diante do mundo como um país que não respeita suas próprias leis, que não cumpre seus compromissos internacionais, que manipula o sistema judicial, em cumplicidade com a mídia, para fazer perseguição política. Este sistema de poder, fortemente sustentado pela Rede Globo, levou o país ao atraso e o povo ao sofrimento e trouxe a fome de volta.
A candidatura do companheiro Lula é a resposta do povo brasileiro aos poderosos que usurparam o poder. Lula, e tudo o que ele representa, está acima dos casuísmos, das manobras judiciais, da perseguição dos poderosos.
É com o povo e com Lula que vamos lutar até o fim.
Lula Livre!
Lula Candidato!
Lula Presidente!
COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES
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*Fonte: https://www.brasil247.com