Cena 1 – o retrato atual das eleições
Há um desenho nítido, com o esperado crescimento de Fernando Haddad e
a consolidação da candidatura de Jair Bolsonaro. Desenha-se um segundo
turno entre ambos. Haverá um confronto entre o anti-petismo e o
anti-bolsonarismo, com boa possibilidade de o fator Bolsonaro garantir a
vitória de Fernando Haddad.
Até agora, os personagens-chave do jogo se posicionam assim:
- Mercado: aproximando-se de ambos e, especialmente de Haddad. A gestão de Haddad no Ministério da Educação e na Prefeitura são o seu principal aval. Em ambos os casos, foi uma gestão eminentemente técnica, fiscalmente responsável, com portas abertas para movimentos sociais e ONGs empresariais e foco claro na defesa das minorias.
- Classe média: assustada com os arroubos de Bolsonaro, contra mulheres, minorias e a favor da violência, refletindo-se no aumento de suas taxas de rejeição.
Pesquisas recentes indicam que pelo menos 40% dos eleitores de
Geraldo Alckmin poderiam votar em Haddad. Gradativamente foi caindo a
ficha que nem o horário eleitoral seria suficiente para colocar Alckmin
no segundo turno. E o crescimento das taxas de rejeição de Bolsonaro
poderiam garantir a vitória de Haddad.
É por aí que se explica o reposicionamento dos principais atores
políticos, resolvendo apostar suas fichas em Bolsonaro. E também o vídeo
de João Doria Jr com a derradeira traição ao seu padrinho Alckmin:
admitindo a ida de Bolsonaro para o segundo turno. (...)
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