24 fevereiro 2020

“Estamos vivendo um processo de deterioração política acelerado e gravíssimo” (Deputado Federal Paulo Pimenta)


“Nós não estamos numa disputa política tradicional. Estamos tratando com bandidos”. (Foto: Luiza Castro/Sul21)
Porto Alegre/RS - Do RS Urgente* - Assassinatos de parlamentares e lideranças sociais, ameaças e agressões verbais e físicas contra jornalistas, parlamentares, militantes e artistas. Morte de suspeitos de envolvimento em crimes que incomodam altas autoridades da República. Uso do aparato do Estado para intimidar adversários políticos. A lista de eventos desta natureza é longa e não para de crescer. O assassinato do ex-capitão do BOPE do Rio de Janeiro, Adriano Magalhães da Nóbrega, foi um dos últimos capítulos dessa escalada de violência no país. “O capitão Adriano era o elo de ligação entre as duas principais investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro hoje: o assassinato da Marielle e o esquema de corrupção envolvendo o Flavio Bolsonaro e o Queiroz”, diz o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), que alerta para um grave e crescente processo de deterioração política e social no país. “Nós não estamos numa disputa política tradicional. Estamos tratando com bandidos. Estou participando da CPI das Fake News e é possível perceber os traços da presença do crime organizado em todo esse processo”, acrescenta o parlamentar.
Em entrevista ao Sul21, Paulo Pimenta, que assumiu a presidência estadual do PT no Rio Grande do Sul fala do cenário político nacional, do aniversário de 40 anos do PT e dos planos do partido no Estado. As metas são ambiciosas: “Queremos o PT organizado nos 497 municípios do Estado. Estamos lançando uma campanha cujo lema será ‘Nenhuma cidade sem o PT’. Vamos trabalhar também para que, em todas as cidades, o PT tenha pelo menos um vereador ou uma vereadora. Queremos que todos os municípios tenham uma representação do PT”, anuncia. (Leia aqui a íntegra da entrevista)

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