O homem de dimensão histórica foi substituído por homens diminutos, sem nenhuma dimensão política e moral
Por isso, os homens pequenos que perseguem Lula tentam desrespeitá-lo. Os homens pequenos tentam inutilmente crescer atacando sua grandeza inatingível. Não se referem a ele como presidente ou ex-presidente. Lembram da sua origem miserável e nordestina, de gente que não deveria ter sequer o direito de sobreviver. Lembram a todo instante que Lula só tem um curso primário e um curso técnico. No Brasil, terra da estupidez diplomada e da burrice ilustrada, isso parece ser um grande pecado.
Tal ataque é, contudo, inútil. Assim como a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude, a lawfare contra Lula é a homenagem que a mediocridade presta à grandeza.
Num grande país, num país mais civilizado, Lula seria reverenciado para sempre. O problema é que o Brasil, com o golpe, se tornou um país menor. Virou o país dos homens pequenos. O país da mediocridade hegemônica.
Um país de anões.
O país de juízes e procuradores partidarizados, que preferem convicções em detrimento de provas. O país dos moralistas sem moral. O país dos paneleiros de barriga cheia. O país dos patos teleguiados pela mídia corrupta e venal. O país que deu um golpe na presidenta honesta para colocar no poder a “turma da sangria”, entalada até o pescoço em denúncias de corrupção.
O país que espuma de ódio contra a suposta corrupção de alguns, mas que tolera pacientemente a corrupção evidente e histórica de seus políticos conservadores preferidos. Um país misógino, racista e que odeia profundamente a ascensão social propiciada pela grandeza de Lula. Um país de quem não hesita em sacrificar a democracia e o mandato popular para fazer valer seus interesses de classe.
Assim, Lula foi substituído pelos aécios, os jucás, os padilhas, os temer. O homem de dimensão histórica foi substituído por homens diminutos, sem nenhuma dimensão política e moral.
O “Jararaca” foi substituído por ratos.
E homens pequenos só conseguem fazer um país pequeno. A grandeza cria, mas a pequenez, a mediocridade, só sabe destruir.
Por isso, a agenda do golpe, dos ratos, é uma agenda de destruição. Estão destruindo os direitos previdenciários e trabalhistas da população, com as infames Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista. Estão destruindo o Estado de Bem Estar criado pela Constituição Cidadã. Estão destruindo a economia nacional com um ajuste suicida, condenado no mundo inteiro, até mesmo pelo FMI. Estão destruindo o futuro do país, vendendo o pré-sal e a própria Petrobras a preços aviltados e à margem da lei, numa negociata descarada que faria corar a antiga diretoria corrupta da empresa. Estão inviabilizando o BNDES, nosso grande banco de investimentos. Estão acabando com os mecanismos de que dispomos para a alavancagem do desenvolvimento. Estão entregando a Base de Alcântara. Querem entregar nossas terras. Querem entregar tudo, até o nosso futuro.
O grande país de Lula está se transformado, de novo, num país pequeno, periférico, quase colonial. O outrora país admirado e cortejado está se tornando um país desprezado. Temer não tem agenda externa e é motivo de piadas pelo mundo afora por sua misoginia e mediocridade. Os ratos nos causam vergonha planetária.
Nunca caímos tão baixo. Dói ver o Brasil nesse estado.
Felizmente, para todos nós, inclusive para os que o odeiam, Lula está vivo. Física e politicamente vivo. Não para de crescer nas pesquisas. Todos sentem saudade do grande Brasil que ele criou.
No dia 14, Lula, o verdadeiro gigante do Brasil, acordou.
Não tem mais volta. Em 2018, o Jararaca vai jantar os ratos.
*Via LUIZ MÜLLER Blog
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