Por Redação – Jornal Brasil Popular/RS* - Lula está se tornando cada vez mais um gênio das composições eleitorais e tudo indica que fará o mesmo no governo, pois tudo se encaminha para sua vitória em outubro.
Lula esteve há um mês em Porto Alegre e dedicou tempo e energias para conversar com possíveis parceiros, começando pelo seu partido, o PT, para que se buscasse uma ampla aliança estadual para o governo do Estado.
Em todo o leque de esquerda, a começar pelos petistas há reservas de aliança estadual com o candidato do PSB, Beto Albuquerque. O PSOL deixou clara esta rejeição. Mesmo com um grupo do PSOL que defendia aliança com o PT [que no RS integra uma 'federação' com o PCdoB e PV], com o seu pré-candidato ao governo passando a ser o candidato a senador. Porém, ontem [04/07], a direção do partido resolveu manter a candidatura do vereador Pedro Ruas.
O PDT, que já vinha aqui no Estado se afastando do campo mais progressista, mantém como pré-candidato a governador, Vieira da Cunha.
Há em andamento um abaixo-assinado pela Aliança das Esquerdas, com mais de mil assinaturas de intelectuais, dirigentes sindicais e populares.
As pessoas postam nas redes, falam com pessoas de outras siglas, repetindo o que nos disse Paulo Wagner, militante da cultura de Taquara: “Separadas as esquerdas no RS não terão chance, correndo sério risco de não eleger senador e não ir para o segundo turno de governador. O momento histórico exige uma grande frente contra o fascismo. Temos que ter um palanque a altura da pré-candidatura presidencial de Lula, que unifique os sete partidos que hoje estão na aliança”.
Assim como o advogado Júlio Garcia, de Santiago, que lá da outra ponta de nosso estado também anota a gravidade da situação: “O crucial momento vivenciado no RS e no país exige, em defesa da maioria do povo, da soberania e da democracia, que a unidade efetiva dos partidos e demais setores populares, de esquerda, democráticos e progressistas se faça valer já no primeiro turno das próximas eleições.”
Do outro lado, no campo conservador e correndo por fora temos o ex-governador, que voltou atrás e agora disputa novamente o posto. Leite e o seu PSDB voltam a pressionar o MDB para que retire a candidatura de Gabriel Souza. Esta tendência se efetivará somente se houver mais pressão da sigla em nível nacional.
A extrema direita não se acerta e mantém as candidaturas de Heinze, pelo PP, e Ônix, pelo União Brasil. A seu favor, os discípulos do bolsonarismo que ainda hoje causam muito barulho.
Acredita-se que no Rio Grande do Sul houve o maior número de troca-troca de partidos por políticos das mais variadas siglas.
Pode se reverter contra os já chamados de vira-casacas, pois estas mudanças nunca foram muito bem aceitas. Mas como as coisas andam líquidas demais, talvez esta posição possa mudar também.
O que não vai se desmanchar no ar são os estilhaços da esquerda, ou pior, que podem virar meteoritos e cair na cabeça do povo, como disse um militante dias atrás em evento pela união das esquerdas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário