25 abril 2009

Força, Dilma!










Ministra Dilma: 'Esse é mais um desafio que vou ter na minha vida'

Apesar de ter que se submeter a sessões de quimioterapia para tratar de um tumor encontrado e retirado abaixo da axila esquerda, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, não deixará de cumprir os seus compromissos profissionais. A afirmação foi feita pela própria ministra durante entrevista coletiva concedida, no início da tarde de hoje (25), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Na entrevista, a ministra confirmou ter passado por uma cirurgia recentemente para a retirada de um linfoma (tumor).
“Meu planejamento político, como ministra-chefe da Casa Civil, é continuar desempenhando rigorosamente e sistematicamente aqueles horários não muito leves que a gente trabalha lá em Brasília” disse Dilma, ressaltando que, apesar da doença e do tratamento a que está se submetendo, sente-se bem. A ministra tem 61 anos.
O linfoma é um tipo de câncer no sistema linfático que pode afetar tanto adultos quanto crianças. No caso da ministra, o gânglio foi detectado em exames de rotina feitos há 30 dias e tinha aproximadamente dois centímetros. O tumor foi retirado, ainda em estágio inicial, há cerca de três semanas pela equipe médica do hospital, numa cirurgia que durou cerca de 45 minutos. De acordo com os médicos, como o linfoma foi detectado em um estágio inicial, as chances de cura para a ministra são altíssimas, em mais de 90%.
“Acho que na vida de todos nós, você sempre fica diante de problemas, desafios, opções. Esse é mais um desafio que vou ter na minha vida”, disse a ministra.
Apesar de não haver no momento nenhuma evidência de que a doença esteja ativa ou que existam novos focos da doença, a ministra terá que passar por sessões de quimioterapia complementar por segurança. Para facilitar a administração dos medicamentos, os médicos implantaram um cateter em um dos braços da ministra.
Ela se submeterá a sessões de quimioterapia e tratamento a cada três semanas por um período de quatro meses. Cada uma dessas sessões, segundo a médica hematologista Yana Augusta Sarkis Novis dura aproximadamente quatro horas. “Ela pode ir para casa e trabalhar no dia seguinte”, disse a médica.
A ministra aproveitou a entrevista coletiva para ressaltar a importância de que as pessoas façam exames periódicos e preventivos. “Ninguém gosta de saber que está com uma doença. Mas recebo com tranqüilidade no seguinte aspecto: tive sorte de ter o diagnóstico precoce”, afirmou.
A equipe que assiste à ministra é coordenada pelo cardiologista Roberto Kalil Filho, pelo oncologista Paulo Hoff e pela hematologista Yana Novis. (Agência Brasil)

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