27 junho 2009
Poema
Intervalo
É noite.
A fila avoluma-se frente ao balcão do bar-lanches
O cheiro de frituras & a jukebox
impregnando tudo
tomando conta do ambiente
& as bocas voluptuosas triturando sanduiches
segredos
& o xis-salada
cafés pastéis refris cervejas
'ficadas'
provas política futebol
risos em profusão
'baladas'
& belas e estonteantes curvas insinuantes & sem maldade
pedindo fogo com a douçura
do anjo
E eu, voyer alienígena exótico
em minha mesa solitária comtemplando
a agitada cena estudantil
.....
Então
cabeça nas estrelas
nas estradas
& nas alcovas
bebo um gole de tinto & degusto
antigas & cálidas
recordações
(É noite...)
Júlio Garcia
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Um comentário:
Valeu esperar...
Ótimo o seu "Intervalo".
Abrs.
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