13 junho 2009
Taxa Selic em queda: sinais positivos
Taxa Selic é a mais baixa em 30 anos e puxa juros para baixo
A nova Taxa Selic (taxa básica de juros da economia) de 9,25% ao ano é a mais baixa dos últimos 30 anos e resultado de um equilíbrio macroeconômico com controle da inflação promovido pelo governo, avaliou o líder do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (SP). "A redução sinaliza que o Brasil está entrando num patamar de juros dentro da normalidade e isso é fruto do acerto da política do atual governo. É importante lembrar que, em crises anteriores, no governo do PSDB, a política era de aumentar os juros e reduzir os investimentos. Agora, é o contrário: reduzimos os juros e ampliamos o mercado interno e os investimentos", disse.
A decisão do Banco Central de reduzir a Taxa Selic de 10,25% para 9,25% ao ano provocou impacto nas taxas de juros dos bancos privados, ainda que tímidas, segundo o líder do PT. Os bancos Bradesco, Itaú Unibanco e o Grupo Santander (que inclui as operações do Real) anunciaram redução das taxas de juros praticadas em suas linhas.
A redução das taxas no banco Itaú Unibanco será de 0,08 ponto percentual sobre as taxas máximas praticadas e passa a valer as partir do dia 17 deste mês. O banco Santander, com o Real, anunciou corte de 0,08 a 1 ponto percentual nas taxas mensais de empréstimos e de cartão de crédito. No cheque especial o corte foi de 0,08 ponto, para 9,42% ao mês.
A taxa de crédito pessoal caiu de 6,15% para 6,00%, a taxa mínima do crédito consignado passará para 0,90% nos contratos até 6 meses e a taxa mensal do parcelamento da fatura do cartão de crédito diminuiu de 7,99% para 6,99% ao mês.
No caso do Bradesco, a maioria das taxas foi ajustada em 0,08 ponto percentual. O juro mínimo do cheque especial para pessoa física caiu 0,08 ponto percentual, para 4,58% ao mês, e a taxa máxima recuou para 8,28% ao mês. No crédito pessoal, o corte foi o mesmo, para 3,11% ao mês na mínima, enquanto a máxima caiu para 5,68% ao mês.
A Taxa Selic corresponde a uma das parcelas que compõem os juros finais cobrados dos clientes. A redução da Selic foi de um ponto percentual sobre uma taxa anual. No caso das taxas bancárias, o corte que está sendo anunciado é na taxa mensal dos financiamentos.
Segundo o líder do PT, há espaço para um corte mais expressivo nos juros cobrados pelos bancos. "A redução das taxas nos bancos privados ainda é tímida e o governo tem dito publicamente que esses bancos ainda cobram juros muito altos", afirmou Vaccarezza.
O Banco do Brasil reduziu a taxa máxima do cheque especial para 7,69% ao mês, contra 7,77% praticados antes, um corte de 0,08 ponto percentual. Também houve redução no cartão de crédito, cuja taxa maior caiu de 12,64% para 12,56%. Os novos patamares passam a valer a partir da próxima segunda-feira (15).
A Caixa Econômica Federal já havia alterado as taxas de 18 linhas de crédito, oito delas voltadas para pessoa física e de 10 modalidades de financiamento para pessoa jurídica. A queda entra em vigor na segunda-feira (15). (Agência Informes)
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