FSP só revela roubo no Metro-SP após debate
Brizola Neto escreve:
A Folha de S. Paulo deu uma “força” para José Serra, ao esperar o fim do debate de ontem, na Record, para divulgar algo que sabe desde quinta-feira: a fraude na licitação das obras de seis lotes da Linha Lilás do Metrô de São Paulo.
Desde o dia 21, quinta-feira, jornal teve a confirmação de que os vencedores dos lotes milionários foram exatamente aqueles cujos nomes eram sabidos há seis meses. Em 23 de abril, a reportagem do jornal registroua relação dos vencedores no 2º Cartório de Notas, em SP.
A obra, que prevê a contrução de 20 km de trilhos a um custo superior a R$ 4 bilhões pode, portanto, ter sido fonte de acertos prévios, capazes de “dar uma forcinha” aos gastos de campanha do governador que fez a licitação, José Chirico Serra.
No caso dos maiores lotes, o 3 e o 7, ainda poderia ter havido uma coincidência, porque poucas empresas possuíam o “Shield” – o popular “tatuzão”- necessário para fazer os túneis sem interferir nas construções de superfície. Mas não há coincidência possível em todos os seis lotes. Houve acerto prévio.
Mas o senhor Serra não pôde ser chamado a dar explicações ontem, quando se proclamou o grande”ficha limpa” do processo eleitoral.
Embora com retardo, ele terá de dar explicações. O jornal também deveria explicar porque atrasou por quatro dias a informação da fraude.
Até porque a Folha cobra que, para investigar supostas irregularidades do Governo Federal, tudo seja rápido, para que as eleições transcorram sob seu impacto.
Mas, no caso do Metrô paulista, que já engoliu bilhões de reais – e vidas humanas, em acidentes terríveis – a Folha se deu ao luxo de esperar.
Brizola Neto escreve:
A Folha de S. Paulo deu uma “força” para José Serra, ao esperar o fim do debate de ontem, na Record, para divulgar algo que sabe desde quinta-feira: a fraude na licitação das obras de seis lotes da Linha Lilás do Metrô de São Paulo.
Desde o dia 21, quinta-feira, jornal teve a confirmação de que os vencedores dos lotes milionários foram exatamente aqueles cujos nomes eram sabidos há seis meses. Em 23 de abril, a reportagem do jornal registroua relação dos vencedores no 2º Cartório de Notas, em SP.
A obra, que prevê a contrução de 20 km de trilhos a um custo superior a R$ 4 bilhões pode, portanto, ter sido fonte de acertos prévios, capazes de “dar uma forcinha” aos gastos de campanha do governador que fez a licitação, José Chirico Serra.
No caso dos maiores lotes, o 3 e o 7, ainda poderia ter havido uma coincidência, porque poucas empresas possuíam o “Shield” – o popular “tatuzão”- necessário para fazer os túneis sem interferir nas construções de superfície. Mas não há coincidência possível em todos os seis lotes. Houve acerto prévio.
Mas o senhor Serra não pôde ser chamado a dar explicações ontem, quando se proclamou o grande”ficha limpa” do processo eleitoral.
Embora com retardo, ele terá de dar explicações. O jornal também deveria explicar porque atrasou por quatro dias a informação da fraude.
Até porque a Folha cobra que, para investigar supostas irregularidades do Governo Federal, tudo seja rápido, para que as eleições transcorram sob seu impacto.
Mas, no caso do Metrô paulista, que já engoliu bilhões de reais – e vidas humanas, em acidentes terríveis – a Folha se deu ao luxo de esperar.
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