Há um ano o país vive sob o
signo do anseio por mudanças que avancem no atendimento das aspirações de
justiça social e soberania do povo brasileiro. O entrave a essas mudanças,
representado pelas atuais instituições, em particular o atual Congresso, colocou
na ordem do dia a necessidade de uma Constituinte Exclusiva e Soberana para
fazer a reforma do sistema político porque, como sinalizaram as ruas em junho
de 2013, com esse Congresso não dá!
Foi também esse o sentimento
que marcou o Ato pela Constituinte realizado em 10 de maio em São Paulo (SP)
com mais de 700 militantes vindos de 14 estados. Ato amplo, sua conclusão foi
direto ao ponto “É preciso dar a palavra ao povo. O meio para isso é a
convocação de uma Assembleia Constituinte, unicameral, proporcional, sem
financiamento empresarial e com voto em lista. Não tem outro jeito, é o único
meio.” (moção adotada).
A atividade representou um
impulso na campanha do Plebiscito Popular pela Constituinte Soberana e
Exclusiva do Sistema Político que agora deve ir para a rua. A luta pela
Constituinte coloca também a questão: a quem compete, em primeiro lugar, a
responsabilidade de abrir a saída política que o movimento direto das massas
exigiu?
Num ano que já começou
marcado pela polarização que se desenha nas eleições presidenciais com Aécio
Neves e Eduardo Campos buscando recuperar o terreno perdido pelo imperialismo,
o ato se colocou ao lado da única candidatura capaz de abrir a saída que
destrave o atendimento das aspirações reprimidas. “Dilma, não hesite, convoque
a Constituinte”, foi a palavra de ordem que ganhou o plenário, no encerramento
da atividade.
Sim, é responsabilidade do
PT e de sua candidata à reeleição convocar a Constituinte para abrir o caminho
para as mudanças. Daí que se espera da presidente Dilma o compromisso com o
resultado do Plebiscito Popular entre 1 e 7 de setembro.
Animados pelo resultado do
ato, no dia seguinte, representantes do Diálogo Petista e das chapas
Constituinte Por Terra Trabalho e Soberania (PED 2013) realizaram um encontro
nacional.
À véspera da Copa, numa
situação em que a mídia, inclusive com manipulações que confundem justos
movimentos reivindicativos, insufla o “não vai ter Copa”, os delegados do
Encontro Nacional assumiram um compromisso. Fazer chegar ao maior número de petistas,
nas próximas semanas, os resultados do encontro, submetê-los à discussão e
organizar a luta.
É o que se propõem a fazer
as “reuniões de volta” do Encontro que começam a ser convocadas nos 14 estados
presentes para formar os grupos de base do Diálogo e Ação Petista. Reuniões
abertas a todos os petistas que estejam dispostos, mantendo o compromisso com
as bandeiras originais do nosso partido, a sair a campo.
Sair a campo na luta para
fazer do Plebiscito Popular uma verdadeira força para avançar as condições para
que o povo mobilizado imponha a convocação da Constituinte. Sair a campo pelo
voto Dilma para mudar!
É o caminho para derrotar os
representantes diretos do imperialismo e livrar o país da política imperialista
que sobrevive sustentando-se nas atuais instituições, e que nega à maioria
oprimida da nação uma verdadeira democracia. Uma democracia que permita avançar
conquistas como a reforma agrária, serviços públicos, empregos e direitos,
acabando com o superávit primário para pagar a dívida, e avançar, enfim, em
nossa soberania. (Editorial do jornal 'O Trabalho')
*Edição e grifos deste Blog
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