Ainda sobre a morte do cachorro Nego
A propósito de notícias divulgadas pela imprensa sobre a abertura
de investigação para apurar as circunstâncias da morte do cachorro
Nego, o labrador de Dilma Rousseff, a assessoria de imprensa da
presidenta eleita esclarece:
1. Nego nasceu em setembro de 2003 e morreu em setembro de 2016. Foi
dado de presente por José Dirceu ainda em 2005 para Dilma Rousseff,
quando ela assumiu a chefia da Casa Civil no governo Lula. Nego foi
criado e amado pela presidenta e familiares durante os quase 12 anos em
que conviveu com ela. Era um cão grande e forte, que gostava de nadar e
correr. Era um dos prediletos de Dilma Rousseff.
2. A partir de 2015, Nego passou a apresentar displasia coxo-femural,
doença típica dos labradores, além de mielopatia degenerativa. Ele
tinha dificuldade de andar e, por conta da mielopatia, ficava agitado e
buscava se movimentar de qualquer jeito. Por isso, sofria muito e
deveria ser sacrificado, conforme orientação médica.
3. A presidenta relutou e adiou o quanto pode, com a esperança de uma
recuperação da saúde do labrador. E isso, infelizmente, não veio a
ocorrer. Nego foi sacrificado, para tristeza de Dilma Rousseff em
setembro do ano passado. Era um cachorro excepcional, companheiro e
inteligente.
4. Diante disso, é lamentável que, mais uma vez, queiram usar a
relação de carinho e lealdade entre um cachorro e sua dona para reforçar
a sórdida campanha acusatória que criou o ambiente para o Golpe de
2016, por meio do fraudulento impeachment sem crime de responsabilidade.
5. Essa campanha hedionda, baseada em falsidades, violência,
intolerância e preconceito se perpetua mesmo agora, um ano após ter sido
consumado o golpe parlamentar que retirou Dilma Rousseff do poder.
6. A perseguição chegou a ponto do ex-procurador-geral da República
Rodrigo Janot determinar a abertura de um inquérito policial. Como se
investigações mais graves não devessem ser apuradas, como a compra de
votos para a aprovação do impeachment.
7. É lamentável que isso ocorra no país que virou sinônimo de Estado
de Exceção. Aos olhos do mundo, vale tudo para achincalhar a imagem e a
honra de Dilma Rousseff.
8. Tudo tem sido feito para satisfazer a sanha doentia de golpistas.
Como mostra o deputado Ricardo Izar Júnior (PP-SP), que proferiu
sórdidos ataques a Dilma, e se vangloria de ir depor contra a presidenta
eleita do país numa história da qual não tem conhecimento nem sequer
envolvimento direto. Apenas a busca pelos holofotes abjetos da mídia.
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*Fonte: Viomundo
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