Nascido da luta pela redução da jornada de trabalho para 8
horas, que custou a vida dos mártires de Chicago em 1886, o
1º de Maio transformou-se em dia de luta da classe
trabalhadora em todo o mundo por proposta da Internacional
Socialista a partir de 1890.
Dia de luta e de afirmação da independência da classe trabalhadora diante de seus exploradores e opressores, de afirmação de seus interesses, contraditórios aos dos patrões, e de suas reivindicações concretas.
Neste 1º de Maio de 2023, nos quatro cantos do planeta, ocorrem atos e mobilizações, numa situação marcada por uma profunda crise do capitalismo mundial e pela guerra no coração da Europa, cujo preço os poderosos querem fazer os povos pagarem. Em toda a parte se expressa a resistência contra a destruição das conquistas sociais, como na França na questão das aposentadorias, e o aumento de gastos militares dos países envolvidos na guerra na Ucrânia. Uma guerra que não é dos povos e nem dos trabalhadores, diante da qual a exigência de cessar-fogo imediato e incondicional cresce em toda a parte.
No Brasil, este 1º de Maio é o primeiro a realizar-se depois da histórica vitória de Lula contra Bolsonaro nas eleições de 2022, depois da frustrada tentativa de golpe da extrema-direita em 8 de janeiro, em meio à necessidade de se reconstruir a nação brasileira priorizando os interesses da maioria explorada e oprimida de seu povo e da classe trabalhadora.
O Ato nacional de 1º de Maio foi convocado unitariamente por centrais sindicais para o Vale do Anhangabaú em São Paulo com a presença confirmada de Lula. Ocorrerão também aos e mobilizações em outras cidades brasileiras e os militantes do Diálogo e Ação Petista ajudarão a convocá-los e deles participarão levantando bandeiras de luta de nossa classe.
Entretanto, a duas semanas do 1º de Maio, “vazou” na imprensa que o Fórum das centrais sindicais, além dos presidentes da Câmara, Artur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, havia convidado também o governador de São Paulo, o bolsonarista Tarcisio de Freitas, para o palanque do ato no Anhangabaú.
Imediatamente houve uma reação indignada da APEOESP, sindicatos dos professores estaduais paulistas, e do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, cobrando da direção da CUT, à qual essas entidades são filiadas, o cancelamento de tal convite. Outros sindicatos também não aceitam inimigos da nossa classe no 1º de Maio e o DAP está completamente solidário com todos eles: fora Tarcisio e os inimigos da classe trabalhadora dos atos de 1º de Maio!
Pontos para a luta imediata
Nós, as e os militantes do DAP [articulação supra tendencial do PT], estaremos presentes nos atos de 1º de Maio com faixas e pirulitos que levantam pontos urgentes para a luta imediata dos sindicatos e da classe trabalhadora:
Junte-se a nós neste 1º de Maio
Viva o Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora!
...
*Via Diálogo e Ação Petista - DAP
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