14 fevereiro 2014

"Partidos devem ter coerência programática nacional"



COM RAUL PONT NA AL do RS - Estive na tarde de ontem na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, oportunidade em que mantive uma longa, produtiva e proveitosa conversa com o deputado Raul Pont (PT/RS). 

Dialogar com o Raul, além de prazeroso, é uma oportunidade ímpar para - além de nos atualizarmos sobre as andanças partidárias, conjuntura e nossos governos -, nos enriquecermos intelectual, pessoal  e politicamente. Sua biografia, coerência e trajetória de lutas dispensa maiores comentários. Combinamos que a conversa terá continuidade - e desdobramentos - nos próximos dias.

Abaixo, pela relevância, reproduzo postagem que realizei ontem no Blog 'O Boqueirão Online'  onde o Deputado Raul Pont discorre - com a precisão e objetidade costumeira - sobre uma das evidentes e reiterada contradições de nossa - cada vez mais desacreditada, fragmentada e fragilizada - 'oposição'. Leia a seguir:

 Partidos devem ter coerência programática nacional

Ao abordar a contradição do discurso da oposição, que no plano nacional faz parte da base do governo, mas regionalmente age na oposição, o deputado Raul Pont (PT) defendeu, na tribuna da Assembleia, na tarde desta quarta-feira (12), a necessidade dos partidos terem o mínimo de coerência, identidade programática e nacional.

Segundo ele, os partidos são nacionais e precisam fazer um esforço para que o eleitor identifique suas propostas e seus governos. Para o petista, esses são os elementos básicos do processo democrático e do fortalecimento das instituições na sociedade moderna.

Pont ressaltou que é sabido que existem conflitos entre posições nacionais e regionais, enfatizando tratar-se de um erro que precisa ser corrigido. Ele desafiou os deputados que fazem oposição regional ao governo federal, mas estão aliados no plano federal, para que não fiquem apenas no discurso e mudem a linha programática nacional desses partidos se querem realmente assumir tal posição.

O petista disse que a falta de coerência destas siglas provoca a perda de representação política no país a cada eleição, transformando grandes representações na época da ditadura militar em médias ou até pequenas agremiações. (postado originalmente no sítio PTSul)

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