Ministro do Supremo Tribunal Federal viajava de São Paulo para o litoral sul do Rio de Janeiro; magistrado tinha três filhos e estava na Suprema Corte desde 2012.
Da Redação*
Em entrevista à Band News FM, o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello lamentou a morte do colega Teori Zavascki e defendeu que haja redistribuição imediata da relatoria da Operação Lava Jato.
Frisando que frequentemente é minoritário na Corte, Mello afirmou que o regimento do STF prevê a redistribuição em casos urgentes.
O ministro disse que o andamento do processo não pode esperar pela indicação de um novo colega pelo presidente — golpista — Michel Temer, que teria depois de passar pela confirmação do Senado.
A interpretação literal das regras do STF prevê que Teori seria substituído pelo nomeado por Temer. Ele, vários de seus ministros e integrantes da base parlamentar do governo golpista estão sob suspeita na Lava Jato.
O ministro que morreu hoje foi indicado pela presidenta Dilma Rousseff, em 2012.
No caso de uma redistribuição imediata, há a possibilidade de que o caso fique com o ministro revisor da turma, o decano do STF, Celso de Mello.
Mello foi indicado em 1989 pelo então presidente José Sarney.
O ministro Teori tomou algumas decisões polêmicas no STF, dentre as quais o afastamento do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.
Ele também anulou a interceptação telefônica entre a então presidenta Dilma e o ex-presidente Lula feita ilegalmente e divulgada pelo juiz de primeira instância Sergio Moro. A divulgação deu gás ao impeachment da petista. (...)
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