O
Rio Grande do Sul não cansa de passar vergonha na cena nacional. O mais
recente capítulo desta saga vexaminosa foi protagonizada pela senadora
Ana Amélia Lemos (PP-RS). A ex-colunista política e ex-chefe da sucursal
da RBS em Brasília ficou incomodada com uma entrevista que a presidenta
nacional do PT, a senadora Gleise Hoffmann (PT-PR), concedeu à rede Al
Jazeera, onde, entre outras coisas, definiu a condição de Lula como a de
um preso político, trancafiado na carceragem da Polícia (política)
Federal, em Curitiba. “Que essa exortação não tenha sido para convocar o
Exército Islâmico a vir ao Brasil proteger o PT!” – disse Ana Amélia
Lemos em sua conta no Twitter. O imaginário da senadora não hesitou em
associar a Al Jazeera ao Estado Islâmico.
Não
se tratou de um deslize ou escorregão verbal. Em ano eleitoral, Ana
Amélia Lemos vem flertando abertamente com a extrema-direita gaúcha que
saiu definitivamente do armário. Recentemente, rasgou elogios, durante
uma convenção estadual do PP (partido que, nunca é demais lembrar, é
herdeiro da nada gloriosa Arena, principal sustentáculo da ditadura
civil-militar criminosa instalada no país apos o golpe de 1964), Ana
Amélia Lemos fez uma homenagem às cidades que “botaram a correr a
caravana de Lula”. “Atirar ovo, levantar o relho, para mostrar onde
estão os gaúchos”, bradou a patriótica senadora no encontro que definiu a
pré-candidatura do deputado federal Luiz Carlos Heinze ao governo do
Estado nas eleições (se é que ocorrerão) de 2018.
Heinze
tem o mesmo DNA de Ana Amélia Lemos. Em uma audiência pública realizada
em novembro de 2013 no município de Vicente Dutra, região norte do
Estado, o atual pré-candidato do PP alinhou seus adversários na
categoria do “tudo que não presta”: quilombolas, índios, gays,
lésbicas…”. (...)
CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via Portal O Boqueirão Online)
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