14 agosto 2019

Ato em Porto Alegre, ontem ‘Não seremos os últimos da nossa família a entrar na universidade pública’


Ato unificado em defesa da educação reuniu milhares de manifestantes em Porto Alegre. Foto: Luiza Castro/Sul21


Por Annie Castro, no Sul21*
No início da noite desta terça-feira (13), estudantes, integrantes de movimentos sociais, de centrais sindicais, artistas, representantes do setor audiovisual, de partidos políticos e trabalhadores participaram de um ato unificado no centro de Porto Alegre para denunciar e repudiar políticas do Governo de Jair Bolsonaro (PSL), como os cortes de verba nas universidades federais e na educação básica, o projeto Future-se, a reforma da Previdência e projetos de privatizações. O ato fez parte da mobilização nacional em defesa da educação pública e encerrou a tarde de manifestações na capital gaúcha.
O contingenciamento de verbas da educação pública foi o tema central do ato que reuniu milhares de manifestantes. Durante a concentração, na Esquina Democrática, representantes de diversas entidades denunciaram em falas nos carros de som e em gritos de ordem a política de ataque às universidades que vem sendo empregada pelo presidente Bolsonaro. “Não seremos a geração que vai permitir o desmonte da educação. Não seremos a geração que irá permitir que o governo fale que nós fazemos balbúrdia, quando nós produzimos 90% da pesquisa nacional. Estamos aqui para mostrar que não seremos os últimos da nossa família a entrar na universidade pública”, disse uma representante do DCE da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
projeto Future-se, que pretende terceirizar o financiamento da educação pública e que foi lançado pelo Governo Bolsonaro há cerca de duas semanas, foi alvo de boa parte das críticas dos manifestantes. “A nossa luta é todo dia. Educação não é mercadoria” era um dos gritos entoados por quem participou da mobilização. (...)
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