10 agosto 2019

Por Lula livre e um Brasil melhor, PT dá início ao seu 7º Congresso Nacional

Evento lançado nesta sexta (9) irá ampliar luta pela liberdade do ex-presidente e traçar os próximos passos da maior legenda progressista da América Latina




Lançamento do 7º Congresso Nacional do PT
Lançamento do 7º Congresso Nacional do PT
A definição dada pela presidenta Nacional do PTGleisi Hoffmann, cujo discurso abriu oficialmente o 7º Congresso Nacional do partido na noite desta sexta (9) em São Paulo, é certeira: “Lula é o outro nome do PT. Lula é o outro nome da esperança”.
E é sob tamanha responsabilidade, moldada sob o mais desastroso cenário político implantado por Jair Bolsonaro, que a maior legenda progressista da América Latina dá início à sua renovação – com a luta pela liberdade do ex-presidente e a ampliação aguda da mobilização popular para barrar os retrocessos em andamento como bandeiras mais urgentes.A definição dada pela presidenta Nacional do PTGleisi Hoffmann, cujo discurso abriu oficialmente o 7º Congresso Nacional do partido na noite desta sexta (9) em São Paulo, é certeira: “ Lula é o outro nome do PT. Lula é o outro nome da esperança”.
A abertura do Congresso, que se desdobrará em várias etapas até o o grande evento nacional nos dias  22, 23 e 24 de novembro, já deu mostras claras da postura que o partido irá adotar daqui em diante: de olhos no futuro, mas sem esquecer do imenso legado deixado ao longo de quase quatro décadas.
Nas palavras de Fernando Haddad, “nós nunca vivemos um período tão desafiador. Desde os 1980, ano em que o PT foi fundado, nunca tivemos nada parecido com este governo Bolsonaro. É um desastre tê-lo como presidente”. Daí a importância, prossegue o ex-ministro da Educação, de se fazer valer o desejo do próprio Lula para que o partido seja o catalisador das mobilizações contra a retirada de direitos antes sagrados do povo brasileiro.
Porque se há um partido que possua todos os elementos para materializar os anseios da população, não há dúvidas de que se trata do Partido dos Trabalhadores. É  o que pensa o presidente da CUTVagner Freitas, um dos personagens primordiais no combate ao desgoverno neoliberal que tomou de assalto o país. “O PT tem liderança, militância e trajetória. Os trabalhadores e trabalhadoras se sentem representados pelo partido. O PT é o maior instrumento de luta da classe trabalhadora”, enaltece o líder sindical.
O significado de luta, por sinal, José Genoino conhece com perfeição e vê a sétima edição do congresso como a mais desafiadora de todas. “Estou tomado e possuído por muita emoção. Eu aprendi na vida a não separar a política da emoção, da paixão (…) Lula representa a geração de homens e mulheres que fizeram um pacto: ao se filiar ao partido, todos tomam uma decisão que é uma concepção de vida que só tem sentido se estiver ao lado do povo”.
Gleisi Hoffmann no lançamento do 7º Congresso Nacional do PT
Liderança. Militância. Trajetória. Três emblemas que o líder do PT no SenadoHumberto Costa, também sabe muito bem o que significam. Mas alerta: o que o partido tem de mais notável é justamente a razão pela qual é tão atacado pelos adversários. “Nossos governos representaram avanços importantes, conquistas sociais significativas e não por outra razão que estão tentando dizimar o partido. Mas o que eles não sabem é que PT não quebra com facilidade e está com mais força e vitalidade do que nunca”.
Vitalidade e força que terão de ser ainda maiores diante da imensa batalha que o partido terá pela frente. “O 7º  Congresso Nacional do PT tem um ponto muito em comum com aquilo que nós sonhamos para os negros, mulheres, indígenas e para todo o povo brasileiro e está sendo feito dentro de um grande desafio que é ter o seu maior líder preso injustamente. E vem para nos dar maior unidade, para aumentar a mobilização nas ruas e tirar Lula da prisão política. O PT faz com que nossos sonhos estejam cada vez mais vivos”, declara a deputada federal Benedita da Silva.

Fernando Haddad no lançamento do 7º Congresso Nacional do PT
O mesmo pensa Gilmar Mauro, da coordenação do MST, um dos movimentos que mais tem sofrido sob a pauta autoritária imposta pela cúpula bolsonarista e que teve um membro assassinado – crime que reverbera o discurso de ódio que vem de quem hoje governa o país. “É um imenso orgulho ter o Partido dos Trabalhadores do nosso lado”.
*Da Redação da Agência PT de notícias - Via https://pt.org.br

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