Serra parte para a ignorância na campanha
José Dirceu escreve:
Definitivamente a oposição resolveu partir do vale tudo em que já estava na campanha para a ignorância como se diz popularmente. O ex-presidente Fernando Henrique, apesar de sua condição de ex-chefe de Estado, compara o presidente Lula a Benito Mussolini, ditador chefe do fascismo na Itália; o ex-presidente nacional do PFL e ex-senador Jorge Bornhausen (SC) diz que o presidente da República bebeu ao criticar o DEM; e alguns líderes deste partido associam o presidente aos nazistas.
O ex-presidente FHC perde totalmente o sentido do real ao dizer que o presidente Lula é chefe de facção. Ousa dizer isto, pasmem, apesar do apoio e aprovação de 80% do povo ao governo e ao próprio Lula. E de nossa candidata, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) estar chegando à casa dos 60% de votos na disputa presidencial.
O candidato tucano a presidente José Serra (PSDB-DEM-PPS) usa qualquer tipo de baixaria em seu programa e entrevistas na televisão. No outro lado da telinha, Serra continua perdido. Basta ver seus programas. Agora promete tudo: salário mínimo de R$ 600,00 com um custo de R$ 17 bi para o país; asfaltar a Transamazônica; uma ou diversas promessas em cada Estado que visita; várias - e até tudo - para cada região.
Enquanto isso, até a mulher de Serra, Mônica, entra na campanha acusando nossa candidata de matar criancinhas. Espantoso, inacreditável? Mas é o que aconteceu. A candidata a 1ª dama passou a tarde, ontem, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. E, conforme registra a Agência Estado, "partiu para o ataque à adversária (Dilma) do marido".
Ao vendedor ambulante e evangélico Edgar da Silva, que lhe disse ser eleitor de Dilma, Mônica Serra afirmou que a petista é a favor do aborto. “Ela é a favor de matar as criancinhas”, disse.
É assustador, porque nem às forças mais reacionárias da direita pré e pós golpe militar de 64, que agitavam o fantasma de que "comunista come criancinha", ocorreu dizer as coisas assim, tão sem tato político, tão escancaradamente. Os tucanos paulistas perderam as rendas dos punhos e revelam agora sua verdadeira face: autoritária, truculenta e reacionária. Fazem uma campanha de dar dó.
A nós resta fazer campanha, ir para as ruas, ocupar as praças, fazer caminhadas e carreatas. Agora. Já, uma vez que a campanha praticamente acabou. Só tem mais 15 dias. Resta-nos organizar a última semana para visitas de casa em casa. Preparar a ofensiva final para vencer no 1º turno e eleger a maioria na Câmara e no Senado, além do maior número de governadores.
Já a Serra não resta nada a não ser fabricar factóides, escândalos e baixarias. A cada dia que passa está mais sem campanha nos Estados, sem palanques, sem apoio dos candidatos a deputado, a senador e a governador de seu próprio partido.
Serra está abandonado pelos aliados e pelos governadores tucanos atuais. Tenho visitado Estados e não há material - nem gente - dele nas ruas, carros, casas, em nenhuma cidade, enfim. Se é que existiu algum dia. Sua campanha inexiste hoje fora da mídia e do horário eleitoral. Seus, porque nas redes eleitorais estaduais seus aliados nunca o colocaram na campanha.
Sem aceitar provocações e sem nos igualar aos tucanos vamos vencer as eleições na política e no debate, com apoio da maioria do nosso povo.
*José Dirceu foi líder estudantil na resistência à ditadura militar; preso político; exilado e perseguido político pela ditadura; deputado federal pelo PT/SP e ministro Chefe da Casa Civil no 1º Governo Lula.
Fonte: http://www.zedirceu.com.br
O ex-presidente FHC perde totalmente o sentido do real ao dizer que o presidente Lula é chefe de facção. Ousa dizer isto, pasmem, apesar do apoio e aprovação de 80% do povo ao governo e ao próprio Lula. E de nossa candidata, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) estar chegando à casa dos 60% de votos na disputa presidencial.
O candidato tucano a presidente José Serra (PSDB-DEM-PPS) usa qualquer tipo de baixaria em seu programa e entrevistas na televisão. No outro lado da telinha, Serra continua perdido. Basta ver seus programas. Agora promete tudo: salário mínimo de R$ 600,00 com um custo de R$ 17 bi para o país; asfaltar a Transamazônica; uma ou diversas promessas em cada Estado que visita; várias - e até tudo - para cada região.
Enquanto isso, até a mulher de Serra, Mônica, entra na campanha acusando nossa candidata de matar criancinhas. Espantoso, inacreditável? Mas é o que aconteceu. A candidata a 1ª dama passou a tarde, ontem, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. E, conforme registra a Agência Estado, "partiu para o ataque à adversária (Dilma) do marido".
Ao vendedor ambulante e evangélico Edgar da Silva, que lhe disse ser eleitor de Dilma, Mônica Serra afirmou que a petista é a favor do aborto. “Ela é a favor de matar as criancinhas”, disse.
É assustador, porque nem às forças mais reacionárias da direita pré e pós golpe militar de 64, que agitavam o fantasma de que "comunista come criancinha", ocorreu dizer as coisas assim, tão sem tato político, tão escancaradamente. Os tucanos paulistas perderam as rendas dos punhos e revelam agora sua verdadeira face: autoritária, truculenta e reacionária. Fazem uma campanha de dar dó.
A nós resta fazer campanha, ir para as ruas, ocupar as praças, fazer caminhadas e carreatas. Agora. Já, uma vez que a campanha praticamente acabou. Só tem mais 15 dias. Resta-nos organizar a última semana para visitas de casa em casa. Preparar a ofensiva final para vencer no 1º turno e eleger a maioria na Câmara e no Senado, além do maior número de governadores.
Já a Serra não resta nada a não ser fabricar factóides, escândalos e baixarias. A cada dia que passa está mais sem campanha nos Estados, sem palanques, sem apoio dos candidatos a deputado, a senador e a governador de seu próprio partido.
Serra está abandonado pelos aliados e pelos governadores tucanos atuais. Tenho visitado Estados e não há material - nem gente - dele nas ruas, carros, casas, em nenhuma cidade, enfim. Se é que existiu algum dia. Sua campanha inexiste hoje fora da mídia e do horário eleitoral. Seus, porque nas redes eleitorais estaduais seus aliados nunca o colocaram na campanha.
Sem aceitar provocações e sem nos igualar aos tucanos vamos vencer as eleições na política e no debate, com apoio da maioria do nosso povo.
*José Dirceu foi líder estudantil na resistência à ditadura militar; preso político; exilado e perseguido político pela ditadura; deputado federal pelo PT/SP e ministro Chefe da Casa Civil no 1º Governo Lula.
Fonte: http://www.zedirceu.com.br
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