20 novembro 2010

Em Três Coroas




'Morada das Dançarinas do Céu'

Estive no dia de ontem, juntamente com meu colega, Dr. Moacir Fernandes, visitando o aprazível município de Três Coroas, que fica situado no Vale do Paranhana, próximo à Serra gaúcha.

Após a ida ao Fórum e ao Cartório de Registro de Imóveis (motivo principal de nossa viagem), fomos almoçar, juntamente com nossos clientes, no agradável Restaurante do Ari e, depois, aproveitamos para realizar um passeio pelo município. Impressiona, além da visível pujança promovida principalmente pela agricultura familiar, pelo turismo e pelas indústrias de calçados e vestuário -  que concentram-se em grande número na região -  a arquitetura e a culinária, assim como a hospitalidade e a belíssima geografia com que o município é brindado, com destaque para os morros, as curvas e as correntezas do rio Paranhana, onde também são realizadas competições internacionais de canoagem.

A orígem do nome Três Coroas - município fundado por descendentes de imigrantes alemães originários de São Leopoldo - deve-se à existência de um imponente pinheiro de três copas, ou coroas, como também eram chamadas, por ocasião da sua  fundação, em 1959.

Mas o ponto alto do passeio, sem dúvida, é a visita ao Templo Budista de Khadro Ling, localizado a 8 km do centro da cidade, onde residem aproximadamente 50 pessoas,  oriundas de várias partes do mundo,  que para lá direcionaram-se para  dar prioridade à prática espiritual e auxiliar na  manutenção das atividades da organização do Templo.  O Budismo, é importante salientar,  pode também ser definido como um estilo de vida, sendo que a prática espiritual não é distinta ou separada das atividades do cotidiano.

Segundo informa o site do templo budista, 'em tibetano, Kha significa “céu”, Dro significa “mover-se”, ir, dançar, Ling significa “local sagrado”. Khadro é a tradução de Dakini, palavra associada a um aspecto da energia iluminada feminina. Uma tradução possível para Khadro Ling, então, é “Morada das dançarinas do céu”.' 

Encontramos e conversamos longamente com vários turistas de distintas regiões do país, todos impressionados com a magnitude do Templo e demais edificações,  com a beleza ímpar da região e, sobretudo, com a profundidade da cultura e da filosofia budista. Foi, sem dúvida, uma visita riquíssima, impressionante e, sobretudo, extremamente gratificante.

Assista, à seguir, ao vídeo Khadro Ling, apresentado por Lucélia Santos:


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