Por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada*
Em três anos, a empresa privada Vale matou 19 (em Mariana) e desapareceu com 300 brasileiros em Brumadinho.
Quando era estatal a Vale não matava ninguém.
Como se sabe, o Príncipe da Privataria [FHC] vendeu a Vale a preço de banana - por um valor inferior ao que a empresa tinha em caixa - por sugestão (desinteressada... ) do Careca [J. Serra], o maior dos ladrões.
Dali em diante, a Vale foi instrumento das técnicas privadas de jestão (sic).
Por exemplo, o semi-Deus Roger Agnelli, que co-presidiu a Vale.
Co-presidiu, porque compartilhou a jestão da empresa com a Míriam Leitão, que, da Globo, na qualidade de jornalista mais vista do mundo, a mais valiosa, sem similar nem na China, co-presidia a empresa.
A mesma função de co-presidenta ela desempenhou na Globo e na vitoriosa jestão do Pedro Malan Parente, que detonou a Petrobras e o Governo Temer!
Três jênios!
Agnelli mandava comprar navios em Cingapura, demitia funcionários com facão afiado e se meteu numa estranhíssima encrenca na África, na virtuosa companhia do banqueiro André Esteves.
Agora, a Vale está nas mãos de um executivo do tipo head-hunter, que
preside uma mineradora como presidiria uma barraquinha de pipocas ou uma
franchise da Kopenhagen do filho do Bolsonaro: cortar custos, demitir e
gerar lucros para os acionistas.
Para isso, estava em Davôs, como diz o Doria.
A Vale tem que ser re-estatizada.
Para parar de matar gente, de três em três anos.
Para voltar a fazer política de desenvolvimento regional e não se limitar a ser uma empresa predadora e espoliadora.
Getúlio Vargas criou a empresa estatal Companhia Vale do Rio Doce em
1942, para retirar do gângster americano Percival Farquhar o monopólio
que detinha sobre o minério de ferro brasileiro.
FHC e Serra queriam destruir o legado de Vargas.
E doá-lo a outros americanos (muitas vezes também gângsters como Farquhar).
O minério de ferro não dá duas safras!
A Vale é nossa!
PHA
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