Em depoimento na tribuna, o deputado estadual e vice-presidente da Assembleia Legislativa gaúcha, Nelsinho Metalúrgico
(PT/RS), denunciou os contínuos ataques desferidos pelo governo do
presidente [ilegítimo] Michel Temer contra os trabalhadores e as
trabalhadoras do país. O parlamentar lembrou que a precarização dos
direitos trabalhistas contribuiu para o Brasil atingir a marca de 13
milhões de desempregados.
O
governo [golpista] de Temer retomou a prática das privatizações, da
entrega do patrimônio público e do desmonte das maiores empresas
nacionais, como os Correios, a Eletrobras e a Petrobras. “Para piorar, o
ajuste fiscal em curso contrai o crescimento, restringe a receita, gera
desemprego e acelerada rapidamente a ampliação da pobreza”, disse o
deputado.
Para
ele, a Reforma Trabalhista de Temer elevou o contingente de pessoas
desempregadas, além de precarizar as condições de trabalho, reduzindo
significativamente o número de empregos com carteira assinada. Pela
primeira vez, o número de trabalhadores informais supera o de
trabalhadores formais.
Dados
da Pnad Contínua, do IBGE, demonstram que o Brasil perdeu mais de 1,4
milhão de postos de trabalho formais em dois anos. Outro problema é a
redução da média salarial nas substituições. Conforme dados do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o salário médio dos
admitidos em fevereiro foi de R$ 1.502,68, enquanto o dos demitidos era
de R$ 1.662,95.
A
Reforma Trabalhista de Temer também impactou no aumento da extrema
pobreza. Nestes dois anos, o número de pessoas em situação de miséria
cresceu 11,2%, aproximando-se de 15 milhões de brasileiros. É o dobro da
população da Bulgária.
A
desigualdade e a concentração da renda também aumentam – 10% dos
brasileiros concentra mais de 43% da renda total do país, enquanto aos
10% mais pobres sobra apenas 0,7% da renda total.
"Como
se isso não bastasse, o [des]governo de Temer e seus aliados de
direita (que tem na sua base, não por acaso, a maioria dos partidos que
integram o governo Sartori aqui no Estado), com sua política entreguista
e liquidadora, levaram o país à estagnação, como vimos recentemente na
greve dos caminhoneiros e dos petroleiros - e quem está pagando mais
caro por essa irresponsabilidade são os trabalhadores", enfatizou o
deputado petista.
"A
situação do país continua cada vez mais caótica. Mas podemos - e vamos
- dar a volta por cima. O momento é difícil, mas como disse o
ex-presidente Lula, jamais conseguirão aprisionar nossos
sonhos. Seguimos na luta. Está cada vez mais claro para a maioria
do povo que Lula é inocente, é um preso político num Estado de Exceção.
Nenhuma prova foi acostada aos autos que o incrimine. O povo quer Lula
livre e vai reelegê-lo em outubro Presidente da República”, finalizou o
deputado Nelsinho Metalúrgico.
(Por: Assessoria de Imprensa do Gabinete do Deputado Estadual Nelsinho Metalúrgico - PT/RS)
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