Parente pede demissão da presidência da estatal um dia após a forte
greve dos petroleiros. Uma das reivindicações da categoria era
justamente sua saída do comando da empresa
A demissão de Pedro Parente da presidência da Petrobras, um dia após a greve dos petroleiros - que
sofreu perseguição do governo ilegítimo e golpista de Michel Temer e
teve de ser suspensa devido à multa milionária imposta pelo Tribunal
Superior do Trabalho (TST) - é uma vitória da categoria que
denunciou à sociedade brasileira a absurda política de reajustes nos
preços dos combustíveis e gás de cozinha alinhados ao mercado
internacional. A decisão foi anunciada na manhã desta sexta-feira (1°),
após reunião com Temer.
“Pedro
Parente vai entrar para história como um péssimo gestor. Aquele que fez
os brasileiros ficarem sem gasolina, sem energia elétrica, sem
mantimentos. Ele não merece nem sequer passar mais na porta da
Petrobras”, disse o coordenador-geral da Federação Única dos
Petroleiros, José Maria Rangel, ao comentar a demissão de Parente, que
estava no comando da estatal desde junho de 2016.
"As
manifestações dos caminhoneiros e dos petroleiros conseguiram mudar a
fama de bom gestor de Parente. Ele foi causador do segundo apagão
energético do nosso País [no governo de FHC], que prejudicou imensamente
a população brasileira, e agora sua política entreguista, de só olhar o
mercado financeiro, causou uma crise de desabastecimento, além do
desmonte de uma empresa que é patrimônio do povo brasileiro.” (...)
Agora,
como haviam anunciado, foi a vez de Pedro Parente, responsável pelo
caos que se instalou no país pela paralisação dos caminhoneiros e por
essa política de destruição de uma empresa que é estratégica para o
crescimento e o desenvolvimento do Brasil.
A paralisação dos
petroleiros, embora tenha sido impedida em sua totalidade pela Justiça,
ao determinar uma multa de R$ 2 milhões por dia, saiu vitoriosa, segundo
Deyvid Bacelar, do Sindipetro-BA.
“Saímos
vitoriosos. A população apoiou a nossa paralisação e entendemos que
apoiará também a greve dos petroleiros por tempo indeterminado para
modificar de vez essa política prejudicial à Petrobras, aos petroleiros e
à sociedade brasileira”, diz o dirigente.
Clique Aqui para ler mais - e assistir ao vídeo com o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros, José Maria Rangel, sobre a saída de Parente da presidência da Petrobras - via https://www.cut.org.br
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