15 fevereiro 2019

Bolsonaro vestido de bexiga de salame numa reunião é o retrato do que virou a presidência da República

Retrato do Brasil varzeano
O retrato de Bolsonaro com a equipe que discutiu a reforma da Previdência viralizou.

Bolsonaro aparece vestido como uma bexiga de salame à frente de um painel de Di Cavalcanti.

A ideia é parecer um homem do povo, coisa do manual básico do populista sul americano. 

Já se deixou fotografar no caixa automático, no barbeiro, tomando café da manhã com a mesa suja de migalhas. 

Falta posar coçando o saco.

É demagogia primária. Há vários vídeos dele no YouTube contando lorota e jogando na Mega-Sena enquanto apara o telhado. 

Truque sujo e barato para enganar os trouxas que acreditam ou fingem acreditar em sua “simplicidade”.

A foto é reveladora do caráter e do estilo de Jair — não no sentido da humildade, mas do absoluto descompromisso com a liturgia do cargo, do desequilíbrio e do despreparo.

Ainda está sob efeito de medicamentos e deveria ser interditado pela família, não fossem os familiares quem são. 

Aquele molambo rico de chinelo Rider e camiseta pirata do Palmeiras sob o blazer é o mesmo que governa o país pelo Twitter com um filho descompensado.

Rodrigo Maia lhe passou uma carraspana pública sobre o caso Bebianno. 

“Ele é presidente da República, não é? Não é mais um deputado, ele não é presidente da associação dos militares”, disse. 

Não, Maia. 

Ele é o pai do Carluxo, dedicado a se rebaixar — e ao Brasil — a cada dia. 

*Por Kiko Nogueira, no DCM

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