27 fevereiro 2019

José de Abreu se declara presidente e avalia Bolsonaro: “Analfabeto”

Inspirado pela autodeclaração do venezuelano Juan Guaidó, o ator brinca de líder e diz que vai soltar Lula   


Carta Capital - O Brasil tem um novo presidente. José de Abreu passa a usar todo seu legado político, e artístico, a serviço da nação a partir de hoje. A autoproclamação do ator é, obviamente, um misto de piada e protesto, como qualquer cidadão com o mínimo de lucidez, nestes tempos irracionais, pode perceber. Nosso Juan Guaidó às avessas, desalinhado com Trump e desarticulado com Jair Bolsonaro, bombou nas redes sociais e até escolheu seu ministério – encabeçado por Lula.

“Acabei de me proclamar presidente do Brasil. Quem me apoia?”, disse Abreu, iniciando a avalanche da turma da brincadeira acima de tudo. Em questões de minutos, seu nome já aparecia nos assuntos mais falados do Twitter, com apoio massivo de internautas.

“Vamos exigir respeito à minha autodeclarada Presidência como estão dando para o venezuelano. Por que ele tem e eu não?”, disse o ator, citando Guaidó (o real), sua inspiração máxima na tentativa de assumir a cadeira e o par de chinelos utilizados por Jair Bolsonaro.

Em entrevista a CartaCapital, o presidente interino diz que sua primeira ação será libertar o ex-presidente Lula, preso há quase um ano pela Lava Jato. “O Moro aceitar o cargo de ministro comprovou que tiraram o Lula da disputa. Não há legitimidade quando um candidato é preso sem provas. O Lula poderia salvar a economia do país com sua sensibilidade política”, afirmou o presidente.

Abreu está na Grécia, mas já se prepara para chegar no Brasil no dia 8 de março, data escolhida para a sua “posse”. E quer colocar os pés no País sambando na cara dos opositores. As atrações escolhidas (ainda que elas não saibam) para recebê-lo no aeroporto do Galeão, no Rio, são Chico Buarque, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Gilberto Gil e outros nomes de sua geração. “Será uma grande festa”, garante o presidente. Uma espécie de reedição do Festival da Canção de 1968, digamos. (...)

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