26 outubro 2012

Por que votar nos candidatos do PT e coligados neste 2º turno

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Estamos às portas do segundo turno nas eleições municipais. É um momento importante em que se confrontam projetos distintos para o presente e o futuro dos brasileiros.

Em muitas das capitais e cidades o confronto é direto entre os projetos dos demotucanos, que sacrificam o país, a saúde e a educação do povo no altar do ‘mercado’, dos juros elevados que engordam as contas bancárias dos ‘investidores’, e, do outro lado, as políticas de crescimento com distribuição de renda, fim da miséria, combate à pobreza.

São conquistas que só podem ser obtidas com o fortalecimento do Estado, sem pagar tributo ao “estado mínimo” do demotucanato, que tantos prejuízos causou ao Brasil e ao povo brasileiro.

Para quem está sem travas nos olhos, é olhar e ver o governo da presidenta Dilma Rousseff, que não baixa a guarda. Continua estimulando a economia (redução do IPI para carros, FGTS para construção) e assumindo seu papel de orientar os investimentos para infraestrutura.

Estado forte e governo atento para com o presente e o futuro do país e a vida dos brasileiros, como atestam todas as iniciativas voltadas para melhorar a distribuição de renda, a inclusão com o fim da pobreza e da miséria e a questão do planejamento e da articulação das políticas.

Este é o Brasil do PT e é o país que nós queremos também para os municípios nos quais nossos prefeitos e vereadores – diretamente ou em coligações – estão sendo eleitos.

Essa orientação geral da política do PT para o país aparece a todo momento, nas decisões e políticas setoriais anunciadas (leia as notas ‘Governo não baixa a guarda’ de 1 a 3, aqui no blog de hoje).

E os resultados também. Como a taxa de desemprego divulgada hoje mesmo pelo IBGE (5,4%, a menor para o mês de setembro desde 2002), a renda do trabalhador (aumento de 0,9% na massa de rendimento real habitual em relação a agosto e 6,5% em relação a setembro de 2011).

Os efeitos desse baixo nível de desemprego e do aumento da renda influenciam diretamente a atividade econômica brasileira que dá sinais de aquecimento, em plena crise internacional que, por sinal, não dá sinal de melhora.

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Cuidado com as provocações e boatos tucanos nestas horas finais que antecedem o 2º turno 

É da maior gravidade a denúncia do ministro da Secretária-Geral da Presidência da República, GilbertoCarvalho, de que o candidato tucano a prefeito, José Serra (PSDB-DEM-PSD-PV-PTB-PDT), está usando agentes de saúde da família para espalhar boatos contra o candidato do PT e aliados, Fernando Haddad.

"Nós estamos recebendo várias informações de agentes de saúde visitando as famílias, se despedindo, dizendo que o Haddad não vai mais manter o programa de saúde da família", denunciou o ministro Gilberto Carvalho. Inacreditável, não partisse a denúncia do ministro que seguramente a fez com base em fundamentadas informações e razões.

"Nós temos que fazer uma campanha de esclarecimento forte. O pessoal está tomando providência para amanhã (hoje, 6ª feira) fazer uma contrainformação pesada, para evitar esse tipo de jogo baixo", adiantou o ministro, lamentando que o candidato da oposição ao PT, em seu desespero ante a iminência da derrota domingo tenha "apelado de maneira lamentável" para esse tipo de baixaria na reta final da campanha.

Só a mais reacionária direita usou esse expediente antes

Esse tipo de atitude, na minha avaliação é de uma gravidade tão grande que talvez só seja comparável à tentativa anterior, de duas a três semanas atrás, de transformar a campanha numa cruzada de homofobia. O que é isto? E a mídia, que espaço deu à denúncia do ministro? Nenhum.

E vindo do partido dos tucanos, que ao ser fundado 20 e poucos anos atrás era apresentado por seus integrantes - José Serra, inclusive - com um verniz de modernidade, como a social democracia brasileira, como algo que transplantava para o Brasil princípios da social democracia europeia!

Embora José Serra tenha partido para esse tipo de apelação e baixaria em todas as suas campanhas - e ele disputou praticamente todas as eleições desde 1986 - e consiga descer o nível ainda mais a cada campanha, nós da oposição a eles achávamos que já tínhamos visto de tudo e que era impossível afundar mais nesse esgoto.

Até onde vai a baixaria tucana nestas horas finais da campanha?

As últimas vezes que tínhamos visto isto foi na campanha presidencial de 1989, quando agentes da extrema direita aliados à campanha de Collor iam de casa em casa espalhando o boato de que se o candidato a presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva ganhasse a eleição ele confiscaria a poupança, casa, bens e patrimônio dos brasileiros.

Viu-se, também, boatos e práticas parecidos, na mesma linha, nas campanhas seguintes, mas sempre partindo da extrema direita mais reacionária...E agora esssa... Até onde vai a baixaria do Serra e o uso da maquina pública encarregando os agentes de saúde da família de espalharem esse tipo de boato na campanha?

-Fonte: Blog do Zé Dirceu  www.zedirceu.com.br

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