Por Fernando Brito*
A senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, e Lídice da
Mata, do PSB baiano, protocolaram um pedido de abertura de uma CPI sobre
a política de preços da Petrobras, com a adesão de 27 outros senadores.
Já está sendo chamada de “CPI do Parente”, em referência ao tucano colocado por Temer para destruir a empresa.
Se o presidente do Senado, Eunício Oliveira, estiver, como sugere,
incomodado com o desgaste que que os senadores estão sofrendo para
votarem, com o pé no pescoço, propostas apara empurrar para a frente o
problema, pode ser uma tremenda enxaqueca para o que resta do Governo
Temer.
Pedro Parente tem tudo para se tornar o candidato da boneco de Judas dos sábados de Aleluia.
Não haverá senador que não queira “tirar um sarro” de suas
explicações sobre “alavancagem” e “desmobilização de ativos”, enquanto o
país arde com a crise do diesel e a sua inevitável irmã, a da gasolina,
que retomou hoje sua trajetória de alta com mais um aumento (0,78%),
que deverá ser seguido de outros, uma vez que o petróleo, que tinha dado
um “refresco” de alguns dias, voltou a subir nos mercados
internacionais.
A quatro meses e pico das eleições, quem vai correr o risco de
sugerir que os preços dos combustíveis sejam os estratosféricos que o
“mercado” quer?
Do seu passado de ministro do Apagão do governo FHC aos botijões de
gás caros e em falta, tudo será prazerosamente arremessado na cabeça de
Parente, devidamente retratado nos vídeos da TV Senado que circularão
nas redes sociais.
Michel Temer, talvez, até fique contente, porque hoje teve de mandar
desmentir uma menção que fez a revisar a política do “imexível” Parente,
depois que a Globo, pela boca de Míriam Leitão, disse que o presidente
não pode mandar na Petrobras.
*Jornalista - via Blog Tijolaço
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