Por Fernando Brito*
Uma eleição onde os candidatos a presidente são micróbios políticos tinha de ter, afinal, vices com a estatura de bactérias.
Mas ainda assim, está difícil e, até este momento, poucos há definidos.
Ana Amélia para Alckmin: uma mulher grosseira, antipática, agressiva, com tanta capacidade de empatia quanto um rinoceronte.
Henrique Meirelles, claro, consegue um fácil, talvez até pelo Mercado Livre, já que não lhe faltam meios de obter um companheiro para o conto de carochinhas.
Marina Silva vai de Eduardo Jorge, sujeito simpático, mas sem
expressão política e escolhido depois da recusa do ator Marcos Palmeira.
E Jair Bolsonaro com o “príncipe desconhecido” depois de ter levado um fora de sua Branca de Neve, Janaína Paschoal.
Tudo, portanto, no diminutivo.
Sobra o lugar de vice do Lula, o gigante da eleição, que torna,
assim, imenso aquele que for escolhido seu vice também se agigantará.
Será o seu porta-voz e, por isso, terá de encarnar o tamanho e a firmeza que o ex-presidente demonstra.
Por isso é tão decisiva a escolha e o próprio Lula sabe disso.
Por isso leva a escolha ao limite.
Tem de juntar lealdade à capacidade e isso não é fácil.
*Jornalista, Editor do Tijolaço
Nenhum comentário:
Postar um comentário