Marcelo Auler, no seu blog,
publica a representação do Coletivo de Advogados e Advogadas Pela
Democracia ao Ministério Público apontando um total de 31 pessoas que
incitaram a atos de violência contra a Caravana de Lula ao Sul do país,
dez deles com possibilidade de terem relação com o atentado terrorista, a
tiros, contra os ônibus da Caravana lulista;
O atentado à caravana do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na noite de terça-feira (27/03)
nas proximidades da cidade de Sete Quedas (PR) pode ter sido
devidamente planejado em um grupo de WhatsApp – “Caravana Contra Lula,
26/03” – por, pelo menos, dez pessoas, incluindo M.B., moradora de Foz
do Iguaçu (PR).
Nos diálogos na noite de
segunda-feira, ela questiona:
“Onde arruma esse miguelitos” (os pregos
de várias pontas que realmente foram usados para furar pneus dos
ônibus).
Nas postagens feitas neste grupo do
WhatsApp, H.C., de uma cidade no interior do Paraná com DDD 45, fala em
ir ao Paraguai comprar um fuzil. Nisso recebe a recomendação de A.S.,
também do interior paranaense (região com DDD 43): “vai na loja de armas
compra uma puma 38 ou 44 é mais fácil do que vc imagina“.
Em seguida, M. da região com DDD 45, palpita: “Aí só se posicionar do outro lado do rio e manda uma bala certeira”.
O mesmo M. aparece em seguida recomendando “Atirem só nós pneus. Não vão acertar alguma besta daqueles que seguem a caravana”.
Outro participante – M.K. –, porém,
sugere que a culpa seja atribuída aos “próprios capangas do Lula. Dentro
do assentamento do MST, e com o ônibus parado, como indica os buracos
das balas“.
Não se tem notícias de que as investigações oficiais tenham produzido
nada, até agora, apesar da reação do delegado de Laranjeiras do Sul em
sugerir que afastado do caso por ter dito que havia nele uma tentativa
de homicídio.
“Se há disparo de arma de fogo em
direção a diversas pessoas em um ônibus, isso será considerado, em um
primeiro momento, tentativa de homicídio, aqui e em qualquer lugar do
mundo, embora se respeite opiniões diversas, desde que juridicamente
fundamentadas”, disse em nota divulgada à noite.
Ao que parece, há gente na hierarquia da Segurança do Estado do Paraná que prefere considerar dar tiros uma forma de protesto.
Leia a apuração detalhada que advogados, com mil vezes menos recursos que a polícia, já fizeram até agora. até agora no blog do repórter.
*Via Viomundo
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